Impressões de Tales of Vesperia

Como o Thiago já anunciou aqui, saiu hoje na Live a demo do J-RPG da Namco, Tales Of Vesperia. O site Videogaming247 já colocou no ar a análise da demo.

E as coisas não parecem boas, clique em More e leia a tradução exclusiva do Portallos.

O gráfico de Tales Of Vesperia (ToV) nos lembrou muito de Eternal Sonata (ES): não apenas pelo cell-shading como também pelo design dos personagens e suas personalidades. Entretanto, diferente de ES o design dos ambientes em ToV é opaco e sem vida. Mesmo sabendo que em ES o design dos ambientes é em 2D, a palheta de cores escolhida deu um novo visual e com a ajuda de um dos melhores efeitos de iluminação que já vimos nos consoles. ToV entretanto, não chega nem perto de alcançar essa qualidade gráfica, nos dando um design de ambiente nada atrativo.

O áudio da demo é específico para a região, por isso tivemos que aturar a dublagem em inglês. Após tantos anos importanto os jogos japoneses, essa é uma área que necessita de muito trabalho. Ainda bem que na versão completa do jogo teremos a opção de termos o áudio original japonês com legendes em inglês.

Não há CGs ou qualquer coisa do tipo na demo, apenas passagens interativas feitas com a mesma engine do jogo, que resume-se apenas em apertar “A” para cada caixa de texto. Isso significa que em um futuro replay da demo, você terá que repassar pela mesma cena de abertura – ou simplesmente ir apertando “A”, o que fizemos – as partes importantes da história não podem ser puladas.

Outro ponto em comum com ES, inclui os corredores estreitos que nos indicam a direção, guiando o jogador do ponto A para o ponto B. Vez ou outra, surge um caminho diferenciado para se escolher, mas que só terminam em batalhas e itens.

As batalhas são ativadas simplesmente indo de encontro aos inimigos no mapa. Algumas podem ser desviadas, mas não fugimos de uma boa briga e pegamos todos. Yeah!

O combate é confuso no começo, já que estamos acostumados com batalhas em turnos, mas em ToV só temos o controle de um personagem. O jogo nos dá a opção de personalizar a formação de batalha e o estilo de ataque dos aliados, mas não há um controle direto dos personagens além do principal.

Algo que sempre nos atrai para os J-RPGs é a atmosfera. Isso não significa apenas gráficos, mas a trilha sonora também. Se ToV desaponta nos gráficos, não faz muita coisa no quesito musical. A trilha é repetitiva e sem graça; parece que a trilha de fundo está em mono ou algo assim. A música do menu inicial impressiona, mas após apertar Start, nos desapontamos novamente.

ToV é apenas um de muitos J-RPGs anunciados exclusivamente pela Microsoft que estamos aguardando ansiosos. Embora a pequena demo (270Mb) não nos agradou por completo ainda temos esperanças de que os próximos jogos, como Infinite Discovery, nos apresente um pacote muito mais atraente. Pois preferimos qualidade a quantidade em qualquer dia.

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