Brasil poderia ser maior mercado de games segundo Nintendo

Meu xará Théo Azevedo está como convidado especial da Nintendo no evento NEX (Nintendo Experience 2008), evento particular da BigN que está ocorrendo lá no Panamá. Ele ainda conseguiu uma entrevista com o Reggie Regginator Fils-Aime que fez umas declarações bem interessantes, leiam: (copiado na cara dura lá do Uol Jogos)

Potencial desperdiçado

“Em nossa visão, o mercado brasileiro poderia se tornar nosso maior negócio na América Latina. Achamos que o país tem potencial para isso, pela população, pela estabilidade fiscal e adoraríamos que isso fosse verdade, mas não chegamos lá ainda. Graças à estrutura tributária, que transforma um produto viável em qualquer lugar do mundo em algo muito caro, nosso negócio é muito pequeno no Brasil. Para o futuro, queremos fazer o melhor que pudermos no atual cenário, então vamos continuar lançando produtos e promovendo eventos, mas achamos fundamental uma mudança”.

Lobby junto ao Governo

“Estamos discutindo com alguns membros do governo brasileiro mudanças nos impostos e, obviamente, ainda não funcionou. Vamos continuar com tais esforços e parte do que estamos compartilhando é, primeiro, que o mercado de videogames é enorme e vibrante, (…) e, em segundo lugar, que é algo que pode gerar emprego para milhares de pessoas, mas enquanto os impostos não mudarem isso não vai acontecer”.

A ‘velha E3’ de volta?

“Continuamos participando da E3, mas eventos como a NEX são muito importantes para transmitir nossa mensagem aos revendedores e aos consumidores locais sobre os nossos produtos para o final do ano. Em termos de futuro, a Nintendo adoraria ver uma grande e vibrante E3, e está muito claro que parte da mídia ficou desapontada com a feira este ano. Como membro da ESA [Entertainment Software Association, associação que reúne produtoras de games nos Estados Unidos], vamos trabalhar para tentar criar um evento muito melhor”.

Qualidade dos jogos terceirizados

“Companhias como Ubisoft e Activision começaram a apoiar o Wii desde muito cedo, mas companhias como a Electronic Arts admitiram que ‘se atrasaram’. (…) Estas estão correndo atrás do prejuízo, mas nessa indústria leva meses, anos, para criar grandes games. Logo, para estas companhias seus melhores trabalhos não vão aparecer antes do final do ano ou depois. (…) Certamente faltou investimento por parte destas empresas na ocasião do lançamento; não colocaram as melhores equipes para trabalhar na plataforma”.

Movimento na concorrência

“Se nossos concorrentes vão lançar um sensor de movimentos ou algo assim, cabe a eles decidir. O que podemos dizer é que se esta investida for algo como uma simples expansão, não há muito com que nos preocuparmos. A estratégia está funcionando com a Nintendo porque estamos comprometidos com ela e usando-a para trazer os games de volta às massas e permitindo a todos gostar de videogame”.

Sair da versão mobile