Ryan Payton, produtor assistente de Metal Gears Solid 4, deixou recentemente a Kojima Productions. E de volta ao mundo ocidental, pode falar ao Kotaku. Em entrevista ao site, ele refere que o Japão não é mais o centro dos videogames como costumava ser desde a década de 80.
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“O público japonês parece desinteressado na nova geração e em alta resolução relacionado à videogames”. Ele aponta o Xbox 360 e suas fúteis tentativas de se estabelecer no mercado nipônico como prova disso. “Ainda há um estigma relacionada à tecnologias ocidentais lá”.
“Temos tido ótimos games feitos com o Japão em mente, e mesmo assim eles não venderam bem. Enquanto isso, o DS, com sua tecnologia ultrapassada, continua acumulando ótimas vendas”.
“A questão no Japão não é tecnologia, mas sim os games, a nostalgia”.
Payton completa que enquanto isso, as outras regiões do mundo não se comportam assim. “Os desenvolvedores estão trabalhando nos games com o Ocidente em mente, e com a tecnologia dele. Incrível quantos games utilizam a Unreal Engine 3”.
Segundo o produtor, o Team Ninja pegou esse espírito e foi uma das únicas softhouses a entrar nessa onda, e foi até irônico que o time tenha debandado após Ninja Gaiden II. Ele ve a Square-Enix como a próxima a seguir os “passos dos ninjas” e na sua avidez pela Tecmo, pode voltar aos seus tempos dourados.
Será isso mesmo? Será o começo do fim para o Japão? Na minha opinião, é isso mesmo. Enquanto temos (ou tivemos) grandes promessas japonesas como Metal Gear Solid 4, Super Mario Galaxy, Super Smash Bros Brawl, Tales of Vesperia, Infinite Undiscovery, The Last Remnant, Resident Evil 5, Star Ocean 4, Final Fantasy (Versus) XIII, Team ICO’s, etc; temos também games americanos fazendo tão ou até mais sucesso como Bioshock, Assassin’s Creed, Oblivion, Fallout 3, Fable II, Mass Effect, Uncharted, etc.