Especial Mario Super Sluggers: 1ª Parte – Jogabilidade!
Como houve algumas pessoas que vieram lá no forum NGM me perguntar como ficou o novo game do Mario de beisebol para o Wii, resolvi fazer um especial do game aqui no Portallos. Hoje vou falar apenas da mecânica de jogabilidade e sistemas utilizados no game, pois como muitos gostam de celebrar, Wii é um console que preza jogabilidade acima de qualquer outro fator.
Então mãos à obra, clique em “more” e continue a jornada:
Beisebol? “É aquele futebol com tacos?”
Pois é, brasileiro é tão preguiçoso que existem dezenas de esportes bacanas pelo mundo afora que nem ao menos tentamos jogar, entender ou assistir. Beisebol é um esporte essencialmente norte-americano que consiste em uma pessoa jogar a bola, outra rebate-la com um taco e depois disso correr por um campo delimitado antes que o time que jogou a bola pegue-a e bloqueie seu avanço pelo campo. Simplificando ao máximo, óbvio, isso é Beisebol. Não precisa ser um perito para entender o jogo e Mario Super Sluggers (MSS) não faz nem questão disso, pois as regras e situações em campos foram simplificadas ao máximo para proporcionar divertimento a todos, até mesmo quem nunca viu uma partida do esporte.
Controles Manuais e Automáticos. Qual utilizar?
Wii é um console que tem uma porrada de tipos de controles, então é natural sempre que eu começo um game nele, testo todos os tipos e fico com o qual se adapta melhor ao meu divertimento.
Quem espera um suporte ao controle do Gamecube ou Classic Controle pode ficar triste, pois não há. Aqui as opções são Wiimote ou Wiimote + Nunchuk. Assim é possível basicamente distinguir como você quer jogar MSS: De forma automática ou de forma manual.
É simples, jogando com o Wiimote apenas, você não controla tudo exatamente. O principal você ainda faz é claro, como arremessar as bolas e rebater, mas certas funções como correr atrás de uma bola rebatida são automáticas, deixando para o jogador apenas a opção de dar um dash quando a CPU estiver correndo por você.
Nada que afete a diversão na prática, já que um game como essa não é feito para simular uma partida fiel de Beisebol, mas apenas entreter e divertir. A única coisa que não é possível fazer jogando apenas com o Wiimote é uma tática chamada “Steal”, que consiste em correr de uma base a outra, antes da bola se arremessada. Fora isso, tudo acaba sendo feito pelo jogador e a CPU num trabalho em equipe.
Já com o nunchuk a coisa fica bem mais completa. Você corre, move o pessoal nas bases a vontade etc. Na minha opinião, quando fica mais complexo, o game fica mais díficil, o que não significa mais divertido. talvez seja recomendado para jogadores mais experientes e depois de ter se acostumado bem com a forma automática. Aí sim dá para se aventurar melhor com o nunchuk. Inicialmente não vejo motivo algum para utilizá-lo.
Jogando o game…
Não precisa ficar com medo quando colocar o game pela primeira vez no Wii, o jogo traz um tutorial extremamente prática e eficaz. Permitindo que até que seu cachorro entenda como funciona os comandos básicos. Ele explica em forma de texto, depois mostra em vídeo como se faz e só depois joga na sua mão a tarefa de executar a mesma coisa. Vamos por partes então:
Rebater: Ao contrário de Wiisports em que você segurava o Wiimote elevando-o um pouco acima de seu ombro, como se fosse um taco de real, o que significava a obrigação de ficar de pé, MSS é para sedentários como você e eu, que adoramos videogames exatamente porque gostamos de ficar sentado. Se for pra ficar de pé, vá fazer uma caminhada. Nada de movimentos exagerados, dá para jogar o game todo relaxadão no sofá. Rebater então basta fazer um movimento brusco com o wiimote para a esquerda ou para a direita. Não como Sonic Secret Ring (que tem movimentos sutis), mas mais brusco, como um “tapa”. Esquerda para a direita ou direita para esquerda não são a mesma coisa, dependendo da direção isso influe onde a bola será rebatida. A força da rebatida não está incluso no movimento, o que significa que você não precisa deslocar seu pulso para colocar a bola fora do estádio. Antes de rebater é possível dar um “boost” e assim dar mais força na hora que for bater na bola. Para os especiais na qual todo game de esporte do Mario tem, basta fazer a mesma coisa só que segurando um botão. Mais simples impossivel. Sem falar em comodidade de poder jogar sentado e não precisar se matar para rebatidas fortes.
Arremessar: Funciona basicamente como a rebatida. Só que ao invés de colocar o wiimote para os lados, você o joga um pouco para frente. Sem movimentos bruscos, pois a potência também funciona em “boost”, você carrega antes de fazer o movimento. Especiais também com um botão apertado. A única diferença é que para fazer uma bola curva, você lança colocando o wiimote para frente e logo em seguida dá uma “torcida” nele, ou seja, gire-o para esquerda ou direita para a bola dar uma curvadinha.
Outros comandos: Fora isso o game está cheio de outros pequenos comandos bacanas para pegar a bola depois de rebatida. Algumas coisa inclusives inéditas, que não estavam na versão do Gamecube do game, como pegar um bola que está indo a Home-Run (fora do estádio). Você dá dash chacoalhando um pouco o wiimote, pula com o “A”, joga a bola para outra pessoa em campo dando uma balançada no Wiimote, com o “B” tem um movimento especial e assim por diante. Tudo explicadinho no tutorial.
Especiais: Já mencionei, mas reforço, o que não falta no game são os famosos especiais. Todos os 40 personagens do game possuem. Seja para rebater ou arremessar. Mario por exemplo arremessa sua famosa bola de fogo ou quando rebate faz a bola pegar fogo. Além disso o game traz itens de trapaça como os de Mario Kart, com a diferença de que você quando for lançar um destes itens, você aponta com o wiimote para a tela como se fosse um game de shooter e o dispara contra o inimigo. Ficou bem interessente, só que precisa ser rápido.
Avaliando os comandos: Se você espera aquela precisão absurda pode esquecer. Não estamos jogando com o suposto Wii Motion Plus, que segundo a Nintendo fará uma enorme diferença na jogabilidade. Aqui é o Wiimote mesmo, e se você já é dono do console a algum tempo já deve ter notado que nem sempre precisa fazer exatamente como a tela manda, as vezes uma simples sacudida no controle já basta. Mas em termos de engenhosidade e praticidade, eu gostei de MSS. Tinha um certo receio de que o game iria me fazer ficar em pé ou fazer aqueles movimentos gigantes que Wiisports exige, mas não, o game tem um sistema bem tranquilo, bacana e que permite ficar horas e horas jogando sem cansar. Eu realmente gostei de jogar com a mecanica automatica, simplificando ao máximo o jogo e tornando ele mais divertido. Com o tutorial fica tudo ainda mais simples.
Cheguei ao fim da primeira parte deste especial. A segunda parte irá tratar dos modos de games e as considerações finais (som, gráficos, replay etc).
Bonus Track:
* O game tem uma abertura muito bonita na TV de LCD.
* 40 Personagens é bastante coisa, tem muitos personagens do universo o que permite um mistura muito legal. Sendo alguns novos como o Baby DK. Dá para jogar com o seu Mii também.
* Termine todo o tutorial, pois ele desbloqueia um personagem.
* Suporte a Widescreen. Alias o game está com uma boa resolução na TV de LCD, melhor que a de Mario Kart Wii na minha opinião.
Há e eu fui um destes que perguntei como que era o jogo hehehehe.
Vou ler pra ver entao.
Acho que já estou contente com o beisebol do Wii Sports
Opa, tô começando a jogar só com o Wiimote também, por enquanto está ok! Mas por mim ele seria mais próximo do Wii Sports mesmo.
Acho que o carisma e simpatia da turma do Mario supera qualquer estilo Wiisports, mas isso eu deixo para comentar na parte 2. XD