Com tantos lançamentos este fim de ano, é normal ficar indeciso em que comprar e jogar. Por sorte, sistemas como PS3 e X360 tem sistema de download de demos que ajudam os gamers a tomarem as decisões sobre o que vale ou não a pena. Sábado baixei os 4 mais novos demos lançados na Live do X360 e lá se foi mais de 3 hora jogando-os. Admito que tive algumas surpresas inesperadas:
Lara Croft: Tomb Raider Underworld
Lançamento 18 de Novembro (X360, PS3, PC e Wii)
Impressões do demo: Em relação ao novo game de Lara, não há muito o que ser dito. O demo não explica muito sobre a história. A fase apresentada nela, provavelmente, é a primeira fase, pois é a parte de Tutorial do game.
Novidade não há nenhuma, se você já jogou os games anteriores de Lara, não tem o que estranhar aqui. O demo não apresenta nada original ou criativo que os fãs já não tenham vistos em jogos anteriores. Claro que o visual na versão do X360 está de matar. Tudo ficou caprichadíssimo e é uma bela visão. Joguei com empolgação sem sombra de dúvidas de que é um game divertido.
A jogabilidade ficou bem precisa e os puzzles são bacanas. No fim do demo, naquele cenário gigante, dei voltas e voltas até conseguir fazer a alavanca no topo do cenário funcionar. Acredito que a fórmula do game não se descaste unicamente porque mantém uma identidade própria e não há muitos games parecidos com Tomb Raider atualmente no merdaco.
Mirror’s Edge
Lançamento 11 de Novembro (X360, PS3 e PC)
Impressões do demo: Admito que não tinha o menor interesse nesse jogo até testar o demo. Pelos vídeos não via onde estava a graça em ME e porque havia um hype tão grande em torno dele. Queimei a lingua. Não só gostei do game, como ele já está na minha lista de compras deste mês.
O game tem uma abertura animada bacana e um tutorial explicando tudo que o game tem a oferecer. A princípio achava que ME não passava de um FPS comum, porém, eu diria que é um novo gênero, mesclado com elementos dos antigos games de plataforma. O demo tem o tutorial e um pouquinho da fase inicial dele.
O foco não é enfrentar inimigos, mas fugir deles. O clima é tenso, os pulos são fenomenais e os controles obedecem bem. Não chega a ser um jogo tão simples, os controles tem hora que confundem. Não sei porque, mas fiz uma bagunça com LB e Y na hora de combates, que cheguei a ficar nervoso com a minha burrice.
Os gráficos, apesar de limpos, tem um motivo para serem assim. Não há muitas cores no game, porque como o personagem precisa fugir por caminhos pré-determinados, são as cores fortes, como vermelho e azul, que guiam o jogador para ele não ficar perdido. A graça não é encontrar onde ir, como nos FPS, mas executar pulos, agachadas e atravessar obstáculos de forma rápida e eficiente.
Pelo demo fica difícil imaginar se fazer isso durante todo o game pode ficar cansativo ou perder o pique, mas tenho que admitir que no final dele, fiquei com um gostinho de “quero mais”.
Banjo-Kazooie: Nuts & Bolts
Lançamento 11 de Novembro (X360)
Impressões do demo: Houve muita polêmica em torno do novo Banjo devido aos modo de veículos do game. Tudo falação desnecessária. O game continua excelente e honra sim a sua antiga fórmula em vários aspectos do game.
Kazooie teve suas habilidades roubadas, isso explica porque o pássaro não faz muita coisa no game, ou pelo menos no início. Ele ganhou uma artefado que permite levitar as coisas. Resta então os veículos, que funcionam como poderes para a dupla.
O tutorial explica e deixa bem claro que é moleza montar seus veículos. O demo tem um carrinho já pronto, mas dá para os jogadores montar outros. O mundo principal está aberto em partes e nele você sente o clima do game. Muitos personagens, muitos detalhes, notas musicais espalhadas por tudo quanto é lugar.
Mas o principal do demo é o mundo 1, Banjolandia. Dá para recolher 4 peças de puzzles lá. A maioria focada com os veículos é claro. 2 são corridas, 1 num campo de futebol e 1 com um bicho que se assemelha a um chefe. Esse do chefe, que deve-se proteger os olhos dele de uns bichinhos elétricos, eu completei sem utilizar o veículo. Fui a pé mesmo massacrando os inimigos. No campo de futebol eu arrisquei uns gols a pé mesmo, mas admito que com o veículo a coisa fica bem mais fácil.
É um jogo único que é difícil de descrever, pois não há nada com o que se comparar. Achei os cenários incriveis, a jogabilidade realmente é tudo que a Rare prometeu, ums extensão dos poderes da dupla e tem de tudo para ser extremamente divertido. Acabará se tornando um ame-o ou odeio-o, porque o que não falta são gamers birrentos que irão preferir os antigos Banjos.
Naruto: The Broken Bond
Lançamento 18 de Novembro (X360)
Impressões do demo: Por fim, o segundo Naruto. Em relação ao primeiro, algumas coisas mudaram. A primeira coisa é a possibilidade de jogar com vários personagens da série. No demo temos a Sakura, Nauro e Shikamaru. O game começa com Naurto fugindo da Vila indo atrás de Gaara, estamos na parte do ataque de Orochimaru à Konoha. Dá para jogar um pouco com Naruto. Os movimentos não mudaram muito, mas no modo luta, aparentemente tudo foi melhorado. Os combos agora, estão mais focados em sua duração, quando mais o jogador extende eles, mais fortes ficam. Os jutsus não precisam ser decorador agora, quando o jogador segura o botão do selo, eles aparecem no canto da tela e dá para trocar de personagem durantes as lutas formando combos, apesar de, pelo menos no demo, eles não serem tão diversificados quanto eu esperava.
Mas como a luta do Naruto e Gaara foi mostrada no final do primeiro game, assim que os dois se encontram, o jogo corta para Konoha, onde Sarutobi e Orochimaru estão lutando. O jogador controla o Hokage na luta que é bem empolgante e cheia de animações.
Mas o demo tem apenas isso. Curtíssimo. Fica a aquela sensação de “é só isso?”. Ficou difícil tirar mais conclusões. Se você gostou do primeiro, não tem porque não gostar desta. Mas se todos os problemas foram consertados ou se os extras serão tão bacanas ou fatores como replay ou modo de luta, só quando o game sair mesmo.