007 Quantum of Solace – Eu Fui!
Warning: Risco de Spoiler
Se você é alergico mantenha-se longe!
Finalmente a minha espera acabou.Toda vez em que passava na frente do cnema olhava o poster de mais de 2 metros de altura da nova missão de “Double O’ Seven”. Agora se quer ver as minhas impressões clique em more!
Para começar, o filme inicia com uma perfeita perseguição entre um grupo de Alfa Romeos contra James Bond e seu Aston Martin DBS preto, em Siena (Itália). As cenas de perseguições também abrangem os ares e mares, o que torna a ação mais dinâmica. O problema é que as cenas de ação são muito corridas, e enquanto duram você pensa no resto do filme, e é aí que mora o problema.
Esse é o primeiro filme de 007 que é uma definitiva continuação do último. Nesse caso, o filme mistura a morte de Vésper (amante de Bond em Casino Royale) com um enredo original, o que acaba não explicando nem um nem outro, e faz com que o espectador tente entender a história do nada, apenas com as falas extremamente pouco explicadas dos personagens, é uma pena, pois o enredo trata de temas muito interessantes, como a gerra pelo petróleo e a influência que as empresas “verdes” exercem em frente ao mundo de hoje, graças a toda essa coisa de aquecimento global.
Algumas coisas mudaram no mundo de 007. Ele só usa o Aston Martin uma vez no filme (e é um preto e não prata) e por mais incrível que pareça, A BOND GIRL NÃO MORRE! Isso definitivamente foi ao contrário da séri inteira, o que pode assustar a alguns fãs do espião britânico. James Bond passa bastante tempo na América do Sul, o qe garante ao seu (agora) amigo Mathis conseguir R$20,00 (isso mesmo, a nota amarela de 20 reais apareceu no filme) o que eu achei bem legal. Mesmo a Bond Girl Camille (a sobrevivente) não ter sido uma brasileira, como foi cogitado.
A história pouco fala de Quantum of Solace, e só cita Quantum no máximo 3 vezes ao longo das 2 horas de filme. Em minha opinião o longa deveria se chamar Vesper: 007. Pois a maioria da história passa em torno de Bond (James, Bond) tentando descobrir mais sobre a sua ex-amante. No fim ele alcança o seu objetivo, mas de forma pouco entendida pelo público. as atuações ficaram muito boas, dando destaques ao General Boliviano, que lembra muito os guerrilheiros Sul Americanos.
O filme em sí não é má idéia, mas seu roteiro foi extremamente mal elaborado, meio que sem pé nem cabeça, e se mostrando muitas vezes confuso, mesmo em um filme de ação. As atuações estão muito bem executadas, os efeitos caprichados e até os dublês fizeram um bom trabalho (tirando a parte em que o dublê de Daniel Craig aparece na maior cara dra, na cena dos telhados )
Então…
Assisti hoje o filme e, o filme foi Muito mentiroso.
Acho que o James Bond virou o novo Chuck Norris, o cara só faltou tirar leite de pedra.
Quanto aos seus pontos…
► Realmente é uma continuação. Não achei essa uma boa idéia, meus colegas que não assistiram Cassino Royale ficaram sem entender algumas coisas.
► “A BOND GIRL NÃO MORRE” – Se é que pode considerá-la Bondgirl. A Bondgirl ainda seria a Vesper nesse caso, já que mesmo morta, como você mesmo concordou, ela é mencionada mais vezes do que a Olga. Ele nem levou a mina pra cama pra ser a BondGirl…
► Não tinha reparado na nota de 20 reais nem na cara do dublê do Daniel Craig… Quando o filme passar num telecine da vida vou tentar lembrar de prestar atenção nisso…
Só pra comentar mais um pouco sobre o “ChuckNorrismo” do Bond…
► Na perseguição de carro, os caras encheram o painel do aston martin de furos, o para-brisas de furos, a lateral de furos de bala, o capô, o teto, o retrovisor… Tinha bala em TODO o carro. Mas nenhuma, nenhumazinha, acertou o Bond.
► Depois disso o “infiltrado” 1° atirou na M (indefesa) pra depois tentar atirar no Bond. Fala sério, quem realmente faria isso?
► Correria em cima dos telhados… Fala sério, as cenas foram muito mal editadas nessa hora. Numa cena mostrou o Bond se agarrando a um cano, na outra ele já estava em cima do telhado atrás do cara. No final, ele faz a mágica de pegar a arma ali no chão pra atirar no cara.
► Ele faz uma manobra com aquele enorme avião de carga, que nem um jatinho conseguiu fazer.
► A cena do para-quedas foi a que mais me impressionou.Ele estava caindo da estratosfera, a centenas de kilometros por hora, e abriu o para-quedas a 20cm do chão, e NADA aconteceu a ele. Nem sequer ele sai mancando.
► Pulando várias mentiras, vou logo pra cena do final: Quando ele fica na mesma sala que a ‘bondgirl’ e atira naquele tubo de gás, e uma explosão enorme acontece ali a 10cm dele, mas NADA, NADA acontece com ele, incrível…
O cara é imortal…
a parte dele segurando o cano que mostrou o duble Netin XD
mas é, Bond antes era um agente e era humano, agora é semi-Deus XD
A parte do para-quedas foi foda…
E por que as bond girls tem que morrer? Já teve vários filmes que elas não morrem…
Mas o que eu não gostei mesmo foi a fixação na Vésper. O Bond nunca foi emotivo, não tinha porque virar emotivo nesse.
Olha, se trocassem o nome do filme para “Um agente Bom de Mentiras” eu nem ia notar. Pra mim, sem gadgets, sem Q, sem Bond Girl “testada”, sem nexo… quero meu dinheiro de volta!
Aliás, é 007 Quanta Mentira.