Checklist HQs Disney/Ed.Abril: Dezembro

A partir deste mês, além da checklist da DC que já disponibilizo aqui no blog, passarei a colocar também a checklist das principais edições dos quadrinhos Disney. São apenas 5 e como compro regularmente, dá para colocar aqui todo mês. Sempre depois do dia 10 de cada mês, porque é quando todas já estão nas bancas.

Aventuras Disney, nº 41, continua com a 4ª e 5ª parte da saga Ultra-Heróis. Enquanto a Tio Patinhas, nº 521, além de estar recheada de histórias de natal [Eu gosto!], a primeira história faz uma homenagem a primeira história do Tio Patinhas criada por Carl Barks, chamada Natal nas Montanhas. São 100 páginas por R$ 4,95, cada uma.

Mickey, nº 795, traz uma história natalina com 30 paginas e uma outra com 20 páginas. Só um adendo, a capa é enganosa, pois mostra Donald e Mickey. Cheguei a pensar que seria uma daquelas raras aventuras onde ambos atuam juntos. Mas que nada. Pato Donald, nº 2365, está melhor, com mais histórias, apesar de curtas, com tema de natal e ano-novo. Pena que a Abril ainda não criou coragem para aumentar o número de páginas destas revistas, que contém apenas 50 páginas. O preço de cada uma é de R$ 2,95.

Todas as 4 revistas acima contém histórias inéditas no Brasil, apenas as últimas 20 páginas de Aventuras Disney tem histórias clássicas republicadas.

Por fim, Zé Carioca, nº 2330, apesar da capa natalina traz apenas uma história de natal, feita pelo brasileiro Renato Canini em 1971. Infelizmente, na minha opinião, ZC acaba sendo a pior revista da editora nos últimos anos, já que sobrevive apenas de republicações, pois não são mais produzidas histórias do personagem desde o fechamento do estúdio da Disney no Brasil no fim dos anos 90. É um personagem quase-morto. Enfim, são 50 páginas por R$ 2,95.

Sempre que falo do fechamento do estúdio Disney aqui no Brasil fico chateado, pois as HQs criadas pelos brasileiros aqui tinham um grande reconhecimento internacional. Além de Zé Carioca, as produções dos artistas daqui faziam excelentes histórias com Biquinho e Peninha, do jornal a Patada, do Superpateta entre outros. Sem mencionar que ao fechar o estúdio, o Brasil fechou as portas para futuros talentos em HQs. Muitos brasileiros da época se mudaram para Dinamarca e Itália, onde mais se produzem histórias da Disney atualmente.

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