Levei um pouco de tempo, mas finalmente acabei a campanha de Gears of War 2. Quem ainda não jogou não precisa se preocupar, pois não irei spoilear além do permitido. Se você perdeu a primeira parte do Review, sobre o modo multiplayer, basta clicar aqui. Mas se o que lhe interessa é mesmo a história principal, está no lugar certo.
Logo após o mais.
Dados Técnicos
Plataforma analisada: Xbox 360
Players: 1-2 Player [off-line] – 10 Players [On-line]
Multiplayer: Modos cooperativos, competitivos e equipe.
Desenvolvedora: Epic Games
Distribuidora: Microsoft Games Studios
Lançamento: 07/Nov/2008
É um filme? Não, é um videogame!
Quando ouvi os primeiros rumores de que Gears of War poderia virar filme nos cinemas, não achei tão fantástico assim, já que o primeiro game não muitos requisitos necessários para um bom filme. Mas a continuação recebeu tratamento de roteiro holywoodiano. Tramas paralelas, mistérios, reviravoltas, personagens carismáticos e muita ação. A parte da história que envolve Dom e sua esposa Maria é tocando e o final de como ela se desenrola é tocante. Não parece algo falso, é de ficar impressionado. Os personagens que acabam batendo as botas também conseguem transmitir sentimento ao jogo, deixando a história mais série e o jogador desejando que houvesse um modo deles não morrerem.
Marcus Fenix também passa a chamar mais a atenção do jogador na continuação. A trama joga problemas em cima de problemas no bravo soldado. Seu passado começa a ser revelado e isso pode estar extremamente interligado com a solução de paz que ele tanto almeja. Marcus Fenix se torna cada vez mais Jack Bauer dos videogames. Todos os desafios que aparecem ele encara, e não temos soluções absurdas para escapar da morte ou chegar onde precisa chegar. Ele com certeza é a alma de Gears.
Epic também consegue dar mais vida aos Locusts, que parecem menos irracionais ou monstros que apenas querem derramamento de sangue. Claro que estão mais violentos do que nunca, mas ainda assim, eles estão mais espertos do que nunca e o líder deles, bem, eu me impressionei.
Em relação a parte técnica, o jogo não decepciona. O som é espetacular, seja nas vozes dos protagonistas, nos efeitos sonoros de tiros, explosões e afins. Até mesmo a trilha sonora está melhor na continuação. Os gráficos estão quase que perfeitos, ainda tem um ou outro problema de textura, mas modelos 3D dos heróis e dos vilões estão mais reais e os cenários de fundo e a riqueza nos detalhes deixam qualquer um de queixo caído. A grande luta no lago é algo que jamais poderia imaginar um videogame, chega a assustar mesmo. A duração do modo campanha está maior que o primeiro game, não chega a ser o dobro, mas ficou maior.
O modo cooperativo não testei muito, já que terminei o modo Hardcore e só agora jogarei o Insane, perfeito para co-op, mas se com um único jogador já é sensacional, imagino que com 2 a coisa fique ainda melhor.
Acertos e Furadas
Finalizando…
A segunda parte ficou bem menor que a análise do multiplayer, mas isso é devido a complexidade dos modos e tipos de explicações que precisei fazer. Não poderia me alongar mais ainda no modo campanha sem contar fatos ou eventos que fariam a surpresa ficar “menos” animadora. Basta saber que a campanha superou em todos os quesitos a campanha do primeiro game, ficou mais intrigante, mais bonita, maior e mais impressionante. Você começa e quando vê, ela já acabou, não porque é curta, mas porque prende do início ao fim. GoW 2 talvez seja um game que nem precisaria de uma campanha com seu excelente modo multiplayer, mas ainda assim a Epic fez questão de tornar ambos os modos fantásticos, não deixando a peteca cair em nenhum dos lados.