Wii | Impressões de Disaster: Day of Crisis

Disaster foi apresentado junto do Wii, no já longe 2006, e depois disso, nunca mais deu as caras novamente. De repente em 2008, o jogo finalmente aparece, com várias screenshots, o jogo parecia estar mal acabado graficamente, e os jogadores queriam saber mais dos sistemas utilizados pelo jogo (principalmente nos combates). Bem, após o ressurgimento, logo o jogo foi lançado no Japão e na Europa, nos EUA? Nada. Mesmo assim consegui garimpar o jogo e fazer uma análise sobre ele.

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Dados Técnicos
Plataforma analisada: Wii
Players: 1 Player [off-line] Desenvolvedora: Monolith Soft
Distribuidora: Nintendo
Lançamento: Somente no Japão, sem previsão de lançamento na América.

Tudo começa com Raymond Bryce e seu amigo Steve trabalhando a beira de um vulcão (Mt. Anguilas) para a força de segurança mundial. Mais um dia comum de trabalho para os dois, até que Steve escorrega em meio ao terremoto que precede a erupção. Ray tenta salvá-lo, tentativa em vão. Mas antes de tudo, Steve pede a seu amigo que cuide da sua irmã mais nova, Lisa.

Alguns anos depois, Ray volta a ativa quando Lisa e seu professor de Geologia são seqüestrados por um grupo chamado S.U.R.G.E. que procura criar catástrofes ambientais para roubar um míssil nuclear do governo, fazendo uma troca deste por 200 milhões de dólares, para remunerar os seus soldados, parentes de soldados governamentais mortos em batalha.

Com esse pano de fundo um pouco clichê o jogo se desenrola em 3 partes, as partes de exploração, que envolvem a procura de chaves, ultrapassagem de obstáculos para salvar pessoas (que será explicado mais para frente). Há as partes de combate, que lembram os jogos de tiro on-rails, com a diferença que você deve se esconder utilizando o botão “Z”, e quando os inimigos param de atacar, você abre alguns buracos neles (apesar de parecer muito fácil, os inimigos não atacam juntos, tornando quase impossível acabar com uma parte dessas sem ao menos perder um pouuco da barra de energia). E há a parte catastrófica, onde você utiliza carros para fugir de Tsunamis, nada desesperadamente e corre, chacoalhando o Wiimote e o Nunchuck rapidamente, fazendo com que você se canse mais do que se estivesse jogando 5 partidas de Wii Boxing, no final dessas etapas, você se sentirá exatamente como Ray demonstra na tela, cansado, muito cansado.

Os gráficos são fracos mesmo, não adianta chorar, é só olhar para o próprio personagem principal que você percebe um contraste muito grande, onde o rosto e as expressões são muito bem modeladas, mas o resto do corpo, como as mãos do personagem são do início da geração passada. Outro contraste desse tipo está nas texturas, onde apesar de algumas serem bonitas, outras são incrivelmente feias, e você percebe que isso poderia ser melhorado bastante(espero que estejam trabalhando nisso para a versão americana).

Agora vou falar, Reggie Fills-Aime é um babaca. (pronto, falei) Mas porque? Porque o mesmo disse que o conjunto sonoro do jogo é péssimo, e ainda usou isso de desculpa para não lançar o jogo no ocidente (e afirmou que a NOA está usando a Europa como padrão para as vendas do jogo, se vender bem, ótimo, se não…tchau EUA). Ta, mas então… A ambientação sonora do jogo é boa sim! O som da destruição foi recriado fielmente, garantindo o clima de filmes do gênero, as músicas inspiram coragem como em Metal Gear Solid (afinal, toda a parte sonora lembra bastante MGS) e as dublagens estão bem sincronizadas. Só há problema se você joga com o som do Wiimote no máximo, one você deve ouvir muitos chiados em certos momentos onde você deve jogar água em algo.

A respeito do salvamento de pessoas, cada tipo de salvamento semelhantes aos jogos da série Trauma Center (que envolve desde curar queimaduras, até salvar pessoas de ataques cardíacos fulminantes, o que é mais divertido que matá-las) garantem pontos determinados pela sua performance, esse pontos são utilizados para comprar habilidades para Ray, que fazem ele se tornar mais forte, mais rápido, ter um domínio maior sobre a arma que está utilizando e etc. Há uma coisa semelhante nos combates, que depende do local onde você atira no inimigo. Os pontos adiquiridos nos combates servem de maneira semelhante, mas as melhorias são aplicadas na arma que se está utilizando, ou pode-se comprar novas armas para o arsenal (Algumas armas são sacretas, senod liberadas a partir de um treinamento de tiro ao alvo, semelhante ao treinamento do início de Call of Duty 4).

Acertos e Furadas

  • Salvar vidas pode sim ser mais legal do que tirá-las.
  • Sistema Pseudo-RPG funcional abre estratégias no combate.
  • Gráficos muito mal-acabados, estragam o clima cinematográfico.
  • Dirigir é horrível devido a falta de sensação de velocidade.
  • Único jogo que cria uma imersão absurda usando minigames.

Finalizando

Excluindo detalhes como os modelos mal feitos e texturas chapadas, Disaster é um jogo que mescla um clima heróico a lá Metal Gear Solid com toda ação dos disastres naturais, com uma pitada de sobrevivência. É um dos poucos jogos que possuem minigames voltados para jogadores hardcore, onde sua mãe vai querer só assistir você jogar. Apesar de suas falhas o conjunto que o jogo forma é muito agradável, vale uma conferida.

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5 Comentários

  1. O jogo é dividido de acordo com os desastres naturais. Mas os
    momentos no qual você foge deles, como na montanha fugindo da lava escorrendo pelas encostas ou na ponte fugindo da tsunami em si, esses
    pedaços são fases rápidas até.

    Excelente review, eu achei o jogo bem legal. Não sei porque não
    vendeu bem na Europa, eu compraria na certa.

  2. Muito bom o review. Espero muito que a NOA lance esse jogo nos EUA porque pra mim é compra certa, desde a primeira vez que o jogo foi anunciado eu já me interessei nele. Reggie deixe de palhaçada e lance esse e Fatal Frame 4 nas américas que as vendas com certeza serão boas.

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