Eu me tornei fã de Ryan Murphy já no primeiro episódio de Popular. Ele que foi o criador da série, retratou ali a juventude de uma maneira especial. Fazem oito anos que a série acabou e eu ainda sinto saudades. Em 2003, estreiou Nip/Tuck, uma fantástica série que mostra o cotidiano de dois cirurgiões plásticos e seus pacientes nada convencionais. Sucesso – e polêmica – garantido. O criador dessa série? Ryan Murphy novamente. Por isso estou empolgadíssimo com a nova série dele chamada Glee.
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Will Schuester é o professor de Espanhol da Escola McKinley, mas ele não é totalmente feliz com esse cargo. Após o instrutor do Coral da escola ser demitido, ele resolve assumir a tarefa de reerguê-lo e sai em busca de novos talentos. Cinco talentosos – e nada convencionais – jovens são escolhidos: Kurt, com sua poderosa voz de soprano e seu guarda-roupa impecável; Mercedes, uma estrela em treinamento que se recusa a ficar em segundo plano; Arty, o nerd guitarrista que é intimidado pelos valentões por estar numa cadeira de rodas; Tina, que sofre com a sua gagueira exceto quando canta e Rachel Berry, menina extremamente talentosa mas que é motivo de piada para todos. Após alguns acontecimentos, o garoto popular do colégio, Finn Hudson junta-se a eles. Esse grupo nada convencional deve provar o seu valor enquanto são ridicularizados pelo resto da escola.
Glee está sendo rotulada como uma “dramédia musical”. Sim, musical. Mas não esperem por algo como High School Musical, com personagens cantando seus sentimentos e aflições. As passagens musicais de Glee serão apenas durante os ensaios ou apresentações do coral. Aliás, as músicas são as melhores possíveis. Já no primeiro episódio há um cover fantástico de “Don’t Stop Believing” do Journey e outro de “Rehab” da Amy Winehouse.
Esta semana a Fox exibiu o episódio piloto da série, que está prevista para estreiar oficialmente apenas em Novembro. Eu já assisti e digo: é fantástica! O começo é meio corrido, os personagens são apresentados de forma rápida, eu fiquei um pouco perdido. Mas logo ela pega um ritmo legal e fica ótima! Tem umas piadinhas que traduzidas pro português não vão ficar legais, como a loja onde a mulher do professor trabalha que se chama “Sheet & Stuff”, sheet (lençol) tem a mesma pronúncia de shit (merda) entre outras. Mas tirando isso, eu gostei mesmo. Mesmo com personagens e situações um pouco clichê demais, no final tudo funciona. As atuações são boas e o roteiro é bem descompromissado.
Sem dúvida de que Ryan Murphy dará um jeito de nos surpreender mais uma vez. A primeira temporada da série já tem 13 episódios garantidos. Uma pena é termos que esperar até Novembro para acompanhar o desenrolar dessa história.
Para finalizar fiquem com um vídeo de apresentação da série: