Review Portallos! Call of Duty: Modern Warfare 2 [PC/PS3/360]
Tango Down! Ah, o Modern Warfare 2… A causa de todos os adiamentos dos jogos para 2010 (por mais que as publishers não queiram admitir, isso é um FATO). 5 anos depois da falha revolução comandada por Al Asahd, um novo ataque terrorista se inicia. E cabe a você, impedir novamente uma possível 3ª Guerra Mundial. Mas, será que tanto hype valeu à pena? E os PC Gamers, como ficaram nessa história toda? Continue Lendo!
Tudo começa, quando um agente da CIA é encarregado de capturar um terrorista russo, pronto para matar todos em um aeroporto em Moscou. Você (controlando esse agente) é encarregado por Makarov (o terrorista) de acompanhá-lo no atentado. O jogo te coloca em uma posição tão real no enredo, que você pode matar friamente os civis no aeroporto, é algo tão chocante que o jogo lhe avisa no início do modo campanha, se você tem condições de jogar tal missão. Você realmente se sente na pele de um terrorista… é algo sem descrição.
Makarov é mais esperto. Ao final do atentado, ele enfia uma bala no meio da sua testa. É onde todo o jogo faz sentido, é aquele momento no maior estilo Metal Gear Solid (o peso da guerra em MW2, é cinematográfico, ao maior estilo Kojima de criar) Quando os camaradas russos chegam no local, fazem toda a pesquisa forense… Bingo! Você é um americano. Armou-se uma guerra.
O clima do jogo é tenso. Tão tenso, que fui obrigado a fazer pausas em momentos especificos, pois meus batimentos cardíacos dispararam durante toda a jogatina (fechei o jogo em uma tacada só, das 3h da tarde, até a a 00:30 do dia seguinte) Traições, perseguições, e muitos, mas muitos tiroteios te aguardam no modo Campanha. Isso sem falar na hilária (e bem real até) passagem no glorioso Rio de Janeiro.
A estrutura da favela, lembra mesmo as “comunidades carentes” do Brasil. As pessoas, tanto os traficantes, quanto os civis, são bem caracteristicos, e até as falas estão boas – não são tudo aquilo, e ainda possuem sotaque paulista ao invés do carioca- e divertem, me fazendo morrer ao me desconcentrar quando escutei: “A favela é nossa casa, some daqui!”. Só notei a falta de filhinhos de papai perambulando para comprar sua marijuana de cada dia, mas aí ia ser pedir demais.
Toda a parte técnica do jogo é perfeita, com sons de tiros zunindo ao lado de sua cabeça, explosões, granadas e gritos. O serviço de recriação dos equipamentos militares do jogo também é excelente, com muita variedade de armas, fora as bugingangas tecnológicas americanas, como o “Predador Drone” (uma maleta-notebook conectada em um satélite, permitindo que uma base lançe um míssil controlado). O jogo, mesmo rodando no mínimo no meu PC da xuxa, ficou muito bonitinho, apesar dos entusiastas terem alegado que o gráficos seja bem mediano, o que não deixa de ter fundamento, já que Modern Warfare 2 usa a mesma engine do primeiro Modern Warfare, que já tem 2 anos de idade.
Quanto ao multiplayer (pelo menos nos PCs) não posso falar a mesma coisa. A porcaria que a Infinity Ward fez foi irremediável. Usar o Steam como plataforma, e colocar uma porcaria de servidor principal como desculpa para pirataria foi a gota d’agua. Usar o Steam, maravilhoso… mas todo mundo sabe que os jogos da Valve lidam tranquilamente com servidores dedicados, e não tem nenhuma pirataria… pelamor. Lag foi a unica coisa que vi ao jogar o Multiplayer (tirando as poucas vezes que joguei com brasileiros). Bem, uma decepção.
Para concluir… Saiba que o single player é um dos melhores já criados. Não são apenas 4 horas como muitos estavam reclamando, e podia até ser, de qualquer forma o jogador estaria MUITO bem servido, a tensão do jogo, a adrenalina que ele te passa, é diferente de qualquer coisa. Ao final da campanha, com certeza você estará de pouca aberta, sério.
quais sao os lugares onde apresentam os computadores inimigos de que tem que ficar pegando durante o jogo ?