Fim de Jogo #02 | Bayonetta! (Spoiler!) – X360 e PS3

Segunda edição da nova coluna aqui do site. Desta vez com Bayonetta, outro game que terminei recentemente e posso dizer que é uma das melhores e mais empolgantes batalhas finais que joguei neste geração de games. Após o continue meus comentários sobre os momentos finais do game e os vídeos via YouTube com todo o momento clímax do final desse fabuloso game da PlatinumGames.

A coluna Fim de Jogo é bem simples alias. Sempre que eu fechar algum jogo e achar que vale a pena comentar por aqui, vocês irão ver ela. Vou comentar como foi a batalha final, como é o fim da história, além de mostrá-la de preferência com vídeos do YouTube, e dar minha opinião pessoal sobre o final do jogo. A coluna é dedicada portanto para aqueles que já fecharam tal jogo. Terá spoilers e muitos. Não recomendo a quem não quer perder a surpresa quando for jogar determinado game.

#02. O fim de Bayonetta!

Desde o primeiro estágio de Bayonetta foi inevitável pensar “se o game começa desta forma, como diabos ele terminará?”. Isso porque o jogo tem aquele clima de “última fase” desde o início. Ação desenfreada e chefes gigantescos, coisa que ao desenvolver um game, muitos estúdios guardam para os momentos finais de um jogo. Em Bayonetta, estes elementos estão lá desde o começo.  Não há como não ficar ansioso pelo final.

Mas eu adivinhei qual era o chefe final do game. No estágio da Torre, quando Bayonetta chega no topo e vê aquela estátua gigantesca, foi quando matei a charada. “É essa coisa enorme que será a o último chefe”! Até porque se fosse aquela batalha contra o “Pai” Balder, seria um tanto quanto decepcionante. Até mesmo a batalha contra Jeanne achei mais bacana. Felizmente o jogo tem aquela reviravolta final com isso começa o último estágio de Bayonetta: Requiem!

E tudo começa com muita empolgação, dando ao jogador a possibilidade de controlar Jeanne em sua moto, andando num foguete rumo ao espaço!

Um estágio muito bom estruturado e divertidão, para aumentar a adrenalina para a batalha final!

A batalha contra Jubileus acontece logo após Jeanne liberar Bayonetta. Uma batalha longa e muito bem elaborada. Foi inteligente a PlatinumGames ter colocado checkpoints nesse último chefe, porque senão seria extremamente frustrante começar tudo desde o início. Acho que levei mais de 20 minutos até terminar toda a batalha, principalmente na parte das pedras no meio do ar, com o elemento vento. O plano nessa parte do estágio não foi muito bem elaborado, porque é meio frustrante pular e pular e pular e a plataforma nunca se posicionar onde você precisa para acertar Jubileus. Eu fiquei boa parte do tempo atirando de longe ou caindo pela destruição das pedras. Talvez a intenção da Platinum tenha sido essa mesmo, porque basta conseguir chegar no ponto exato uma única vez, destruir os “tentáculos” antes disso é fácil, o problema é mesmo acertar o rosto do chefão.

A batalha é tão engenhosa que para vencer corretamente Jubileus, o jogador acaba que usando basicamente todos os movimentos e poderes aprendidos no game. A pantera para fugir do buraco negro, o pássaro para não virar criança, os combos, a pausa no tempo e tudo mais. Realmente o game suga tudo que você aprendeu até o ponto final e dá ao jogador a chance dele colocar tudo em prática. Também achei muito bem bolado a forma final do “climax” de Bayonetta e a forma como o chefão perde. Com o joguinho de acertar o sol.

E quanto você pensa que o game acabou, ainda tem mais para se divertir:

Destruir Jubileus que voltou a ser pedra, correndo contra o tempo, enquanto a estátua gigante de pedra está entrando em órbita no planeta novamente. Não é algo difícil de fazer, mesmo com a contagem regressiva, mas é engraçado ver Jeanne e suas 9 vidas, com o flashback de como ela nunca consegue ser morta.

Aí a história corre também para fechar as pequenas pontas que ficaram soltas. Falando em enredo, não é nada fenomenal o fim, ela apenas age em propósito das batalhas e do gameplay. Quer dizer, ótimo que Bayonetta tenha recuperado a memória e que o seu interesse romântico tenha tantas vidas quanto Jeanne. Mas o jogo em si não tem uma trama elaborada. O melhor mesmo é jogar e se divertir. Até mesmo os créditos finais tem pequenos mini-estágios para conseguir medalhas. Porque é exatamente disse que trata Bayonetta: gameplay e mais gameplay!

Mas o game não termina exatamente aqui. Depois disso começa o investimento nos extras, devido ao alto replay que o mesmo oferece. Tem os personagens secretos, as armas não destravadas, os challenges, os níveis de dificuldade, os itens não comprados na loja, o estágio e chefe secretos. O fim não vai mudar independente de quantas vezes você virar o game, mas a cada vez que o fizer a partir deste ponto, mais e mais coisas serão destravadas e o gameplay vai evoluindo cada vez mais. o/

E essa é uma ótima maneira de terminar um game! E que venha a sequência!

Créditos da Fanart que abre o post: mykdragn (DeviantArt)
Créditos do vídeo no You Tube: MahaloVideoGames

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