Cinema: O Livro de Eli – Eu fui!
A safra realmente não está boa ou eu estou me deixando enganar sempre pelos trailers….
O Livro de Eli fica entre um filme sério, um drama com todo um papo sobre os ideias da humanidade X vilão típico que quer dominar o mundo e um super-herói (sim, por que não?).
Na verdade, para fazer o que o protagonista faz, só sendo um super-herói daqueles clássicos dos quadrinhos americanos. (quem assistiu entende o que quero dizer).
Nada tem explicação clara, desde as razões que fez o mundo ficar como está no filme, nem de onde vêm as habilidades super sensacionais de Denzel Washington e nem mesmo o desenrolar faz muito sentido (e tem ainda uma tal “surpresa” no final, uma revelação sobre o protagonista que pelo amor de Deus!). Mas, esse filme escondido em entrelinhas não é intencional, tipo: “vamos fazer uma coisa inteligente, culta, nada muito claro e o público vai curtir essa profundidade”. Foi mesmo um erro de definição do que é o argumento da história – parece ser uma coisa feita sem muito compromisso com definições…
O que tem muito no filme é câmera lenta (quase Jaspion), muita pressão e apelação emocional. Um discusso bem clichezão entrelaçado com citações do tal “Livro de Eli” – que não é nem uma surpresa o que é o tal livro…
Se salvam no filme, a crítica ao uso da religião pelos detentores de algum conhecimento e que acabam controlando e manipulando os menos afortunados material e intelectualmente e as lutas que são divertidas e violentas mesmo, mas, de uma forma até “poética”.
Nota 2 de 1 a 5, sendo 2 = regular.
O filme faz mais sentido pra que em algum momento da vida, mesmo que por curiosidade tenha lido alguma historia da bíblia. Dái fica muito facil identificar vários fatores no filme. Como fé, unção, comunhão com Deus, e aqueles coisas todas que encontramos nas grandes batalhas bíblicas.