Ranma ½ Vol. 6 | Treinamento, Ranma e Ryoga se enfrentam mais uma vez!

É, o volume 9 deve estar chegando às bancas essa semana, e estou, na verdade, acompanhando a série em dia, mas é necessário recomeçar de onde paramos! A última vez em que o Thiago falou de Ranma ½ no agora extinto “Nas Bancas” foi em relação aos volumes 4 e 5, então como o Mesa dos Quadrinhos está aí com todo o gás, é hora de retomar as coisas.

Depois do continue converso sobre as três histórias contidas nesse volume, então me acompanhem! Isso, claro, se já tiverem lido, porque ninguém gosta de spoilers, certo?

Finalmente vemos Ranma tomar posse da Pílula da Fênix e poder voltar a ser homem. Os primeiros três capítulos foram os melhores deste volume, mostrando o resultado de todo o treinamento pelo qual passou e conseguindo enfrentar a bisavó de Shampoo de forma mais igual. A ideia de ambientar esse final de saga na praia deu uma refrescada no mangá, que já há bastante tempo não mudava de cenário, e as cenas de ciúmes disfarçados da Akane foram mais que frequentes, o que é sempre bonitinho de ler.

Aliás, falando nela, desde a competição de patinação no gelo que sua relação com Ranma está mais forte, ou ao menos mais aberta. É interessante notar como a autora faz isso aos poucos, mas sempre deixando que as emoções dos personagens fiquem em segundo plano, já que são ambos birrentos e teimosos. Bem semelhante ao casal Kagome e InuYasha, se me perguntarem, e não creio ser mera coincidência. Nesse volume ainda a vimos se atirar ao mar, mesmo sem saber nadar, para “salvá-lo”, já que a situação estava bem crítica depois que a “múmia sinistra” (ri muito da forma como o narrador da corrida chamou a bisavó de Shampoo) começou a lutar com seu tubarão.

Nada que a técnica de punho de gato de Ranma não resolvesse, e todos os quadros em que ele está transformado nisso são muito engraçados.

Mas passando à parte principal do volume, Ryoga novamente desafia Ranma para um duelo, e aí Takahashi nos mostra como este evoluiu desde a última luta séria dos dois. Ryoga, como Pi-chan, já tinha se integrado à rotina do mangá, e ao menos eu já não o via tanto como um rival em potencial, então esse novo embate dos dois serviu para me lembrar que além de disputarem o amor de Akane, duelam pelo posto de mais forte, ou ao menos Ryoga se preocupa com isso.

A forma como Ranma o derrota facilmente e ainda o humilha mostrou a diferença criada entre eles, e foi legal ver que ele está bem mais forte, já que os treinamentos nesse mangá são todos muito incorporados às histórias diárias, então não há aquela mudança súbita de força como nos outros mangás shounen.

Já a técnica da velha de estilhaçar enormes pedras foi bem interessante, e Ryoga ficou de fato muito mais resistente com seu treinamento, mas descobrir que aquilo não funcionava, afinal, em seres humanos, tirou um pouco da graça da vitória de Ranma sobre a dupla diabólica. Mas é o estilo da história, né, sempre fazendo graça das situações. Ah, e falando em vitória, foi muito inteligente a saída achada por Ranma para a resistência de Ryoga, aproveitando-se da velocidade que adquiriu com o treinamento das Castanhas Assadas na Fogueira! Lutas inteligentes são bem mais interessantes do que as baseadas somente em medição de poderes.

Outra coisa interessante foi ver como se tem esse hábito de mostrar a personagem principal da história como má cozinheira, já notaram? São diversos os mangás que fazem isso, às vezes até mostrando que o único que gosta das gororobas feitas por elas são os mocinhos da história, o que não foi o caso aqui, mas enfim.

Quanto à última história, nada demais. O mais legal foi ver como funcionava aquilo de se mover de joelhos pelo teto, e deu pra rir bastante com a pressa com que Ranma teve que aprender a técnica, mas não acrescentou em nada ao enredo do mangá. Mesmo assim, foi bom ver Shampoo e/ou bisavó tirarem uma folga.

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Esperem pelos Mesa dos Quadrinhos dos volumes 7 a 9 em breve, devo colocar a série em dia aqui no blog até domingo que vem. 😉

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