Como Clássicos da Literatura Disney é uma coleção com lançamento semanal, algo raríssimos no mercado nacional de quadrinhos no Brasil, resolvi adotar um sistema de dois post por volume. Na quarta ou quinta de cada semana, faço o post com as primeiras impressões, informações e fotos do volume (veja aqui o da 1º edição) e no final de semana, um post com a minha opinião e detalhes em torno das histórias publicadas no mesmo.
Vamos aos dados de cada história do volume antes de dar a minha opinião sobre as mesmas:
História produzida em 1957 (Inducks)
Roteiro de Guido Martina e arte de Pier Lorenzo De Vita
62 Páginas
HQ Inédita no Brasil
Donald e o Máscara de Ferro
História produzida em 1984 (Inducks)
Roteiro de Frank Gordon Payne e arte de Francesc Bardagà Studio
26 Páginas
HQ Inédita no Brasil
Donald e o Capitão Fracasso
História produzida em 1967 (Inducks)
Roteiro de Guido Martina, desenhos de Romano Scarpa e arte-final por Giorgio Cavazzano
59 Páginas
HQ Inédita no Brasil
Sobre as histórias, a gente conversa sobre elas após o continue. 😉
Também me agrada o fato da história ser longa, mais de 60 páginas, o que permite um tratamento melhor de roteiro, com vários situações, participações de bons personagens, mais piadas e a história parece mais caprichada com isso. E os Metralhas da década de 50 na Itália tinham um traço bem feioso. Também me agradou o personagem do índio, que ficou azucrinando o Tio Patinhas a aventura inteira. XD
Cabe observar que essa coleção de Clássicos da Literatura Disney não tem como objetivo reproduzir as obras clássicas, mas apenas ter histórias inspiradas nas mesmas. Tem uma certa diferença quando você reproduz uma obra usando personagens de outro universo e quando você apenas se utiliza de certos elementos da obra para criar uma nova história. Não é necessário seguir com fidelidade detalhes e tramas e isso é o que torna a coleção bacana, pois é notável a liberdade criativa dos artistas da casa do camundongo.
Se for analisar, a própria história não chega a fazer muito sentido, em termos de cenográfia, mas é meio que uma história fábula e fábulas são assim mesmo. Parece mais uma peça teatral, com cenários mudando a todo momento, com tempo histórico muitas vezes não fazendo sentido (Donald tem o seu carro, o 313, e os Anões arrastam a Branca de Neve por aí com uma Carroça, por exemplo). Mas a Disney pra mim é isso, exala uma certa magia em seus contos e o Capitão Fracasso faz isso de forma bem divertida. Alias o próprio Donald ao fim da história questiona que tudo quase que pareceu um sonho, mas sabemos que não foi.
Créditos das imagens das páginas deste volume ao hotsite da Abril para a Coleção. 🙂