Ranma ½ Vol. 7 | Happousai recarrega as baterias do mangá! (Impressões)
Opa, pessoal, mais um Mesa dos Quadrinhos saindo pra vocês! Mais dois volumes de Ranma e coloco a série em dia aqui no Portallos, é só esperar. 😉
E enquanto isso, discutam comigo o número 7 depois do continue! Só cuidado com os spoilers, nunca é demais avisar.
Sabe aquele tipo de personagem que dá um gostinho a mais na leitura? Happousai é ele em Ranma ½. Muito, muito engraçadas as cenas de pavor dos pais de Ranma e Akane à mera menção do nome do velhinho, e quando o veem, então! As situações com água quente e fria já não surpreendem, embora continuem agradando, mas ganharam um sentido novo com a entrada dele.
Desde o início da história que nada era dito sobre o treinamento dos pais do casalzinho principal, e vejam só, o Genma tinha cabelo! Haha, sabem de quem me lembrei ao ver que Happousai é tarado? Do Jiraya, de Naruto! As breves situações mostradas pelas quais seus dois pupilos tiveram que passar me trouxeram as escapadinhas do Sannin para ir espiar a ala feminina das águas termais à cabeça. Será um clichê os grandes mestres serem fracos à carne?
Ah, esqueci de mencionar a primeira história desse volume. Veterano Kuno, taí um personagem que não faria a menor falta, a meu ver. É fraco, ninguém se interessa por ele, então não se encaixa em nenhum (insira forma geométrica desejada aqui) amoroso. Além disso, nem ele sabe o que quer e também ninguém tem nada contra ele. A Shampoo, por exemplo, é forte e vai atrás de verdade do Ranma, e a Akane é uma rival séria, mas não dá pra considerar o Ranma um rival pro Kuno, ele é carta fora do baralho.
Eu diria que se fosse pra manter outro personagem homem na história, que fosse aquele lá da patinação que roubou o primeiro beijo do Ranma. Vejam bem, por conta desse fato, o protagonista teria algo contra ele, fora que, sendo mulherengo, correria atrás de todas, até da Shampoo, o que o encaixaria na roda. Mas posso estar sendo leviana de condenar as escolhas da Takahashi, veremos o que ela tem guardado para o Kuno.
Nossa, divaguei sobre o personagem. Voltando, a historinha com ele e toda aquela situação da corrida de delivery marcial foram meio nada a ver pra mim. Os sempre presentes momentos cômicos estão lá, mas o restante do volume é muito melhor. História dispensável mesmo. Ou… talvez não, se pensarmos que a autora, depois do arco com a bisavó de Shampoo, colocou dois roteiros mais leves (Ranma já teve algum capítulo pesado?), o da macaca do volume passado e o do Kuno, pra dar um descanço antes de começar o arco de Happousai.
Ih, pronto, voltei a falar do velho. Vejamos. Ele parece ser realmente forte. Eu achava mesmo estranho e meio sem propósito o Ranma ter uma força equivalente à de seu pai, já que assim não poderia aprender algo novo dele, mas parece que seu estilo de treinamento vai ser sempre aprender novas técnicas pelos ensinamentos de personagens secundários passageiros. Agora que o velho o aceitou como candidato a herdar seu estilo, e como nada disso foi mostrado nesse volume, que se concentrou em inaugurar essa coisa do “poder da aura” (hahaha, quem riu das auras “megazords” gigantes na cidade? XD) e deixar um climinha de desafio entre Ranma e Happousai para esperarmos mais ansiosos pelo domínio desse novo treinamento, acho que já, já teremos uma terceira técnica aprendida (a primeira foi o Punho de Gato e a segunda a das Castanhas Assadas na Fogueira). Como raios a autora vai conseguir, se continuar nesse ritmo, utilizar todas elas na história, só Deus sabe, mas por equanto o que vale é que tá divertido.
Como destaque do volume, eu diria que os melhores capítulos foram, nessa ordem, o da casa de banho e o da briga do velho com o Pi-chan. O pai da Akane vestido de samurai no último, porém, foi também de rachar o bico. Hum, lembro-me agora do Genma se fazendo de panda bonzinho pra tentar despistar o Happousai… hahahaha, ri demais com esse volume!
Encerrando, digam-me, onde diabos foi parar aquele médico de quem a Akane gostava? Puff, sumiu? Acho que é um dos poucos personagens mal utilizados pela Takahashi, mas talvez seja só por agora, né.