Demo de Rocket Knight testada, conclusão? Quem dera Sonic tivesse mantido suas tradições assim! [PSN/XBLA/PC]
Ontem, depois de algumas horas de Suikoden e de ter empacado sem saber o que fazer, fui testar a demo de Rocket Knight que tinha baixado e, nossa, que boa surpresa! Nunca fui grande fã da série Sparkster, mas jogava no Mega Drive do vizinho e me divertia bastante. E agora, depois de 15 anos sem nenhum novo jogo, eis que nasce Rocket Knight, e não é um remake não, e sim uma continuação. Motivos para algo tão repentino? Não sei, mas gostei!
Por quê? Continue pra saber. 😉
A demo dura cerca de 30 min e possui duas fases e um mini boss, no caso, o rival de Sparkster, Axel Gear. A primeira mostra os controles logo no início e depois é só exploração em terra firme. Digo, avançamos na tela nos pendurando nas plataformas (agora pelo rabo, e não mais agarrado com as quatro patas, como nos outros jogos) e derrotando os inimigos, que são, aliás, minha única reclamação: morrem com apenas um golpe. Nossa barra de vida é desnecessariamente grande também, e como nenhum inimigo dessas duas primeiras fases tinha algum ponto forte (como os tradicionais escudos), era só acertá-los para prosseguir, praticamente impossível de morrer.
A coisa muda, porém, na lutinha contra o mini boss ao final da segunda fase, que não comentei, mas é toda aérea, com Sparkster voando em sua “mochila-foguete” e atirando nos obstáculos, podendo carregar a arma para tiros mais potentes. Não é difícil matar Axel, até porque repete sempre os mesmos padrões de ataque, mas com certeza você perderá vida ao enfrentá-lo. Eu mesma tive que mudar minha estratégia para “ataque suicida” porque se não o matasse, morria.
A habilidade de Sparkster de ricochetear nas paredes não aparece na demo, mas o “boost” que dá origem a isso sim, e é bem intuitivo. As fases são feitas para serem completadas com rapidez, e os controles respondem à altura. Logo você estará pulando de um lado pro outro, apertando “pulo” de novo pra se segurar no ar mais um pouquinho (similar ao spin do Mario nos jogos Galaxy) e dando boosts em direções bizarras. E isso é feito meio sem pensar mesmo, ou melhor, é mais divertido se você se dispôr a jogar sem parar pra ficar analisando as melhores rotas.
Poderiam me perguntar por que Rocket Knight é melhor do que qualquer outro desses platformers disponíveis via download, e eu respondo que, diferentemente de vários desses outros que joguei, RK chama atenção por ser divertido e até por não ser tedioso como infelizmente muitos outros são, aqueles que acabamos nos forçando a terminar, e não tem coisa pior que isso. Joguei gostando de cada nova coisa que ele ia me mostrando. As animações de todas as pequenas ações são bonitas, idem os efeitinhos visuais. Os cenários em si são bonitos também, e fiquei bem impressionada pela qualidade gráfica dos mesmos. Posso dizer com convicção que nenhum, nenhum trailer ou imagem disponível na net retrata RK com justiça. Esses não encorajam a compra do jogo, parecem bem serrilhados e sem inspiração, mas de verdade, essa impressão que eu tinha se esvaiu nos primeiros minutinhos de gameplay.
A demo termina logo depois que vencemos Axel, que logo em seguida dá no pé quando vê um enorme robô elefante (?) que deve ser o chefe principal desse trecho, mas que infelizmente não nos deixam quebrar a pau, haha. Então, vejamos, qual o propósito desse post? Incentivá-los a baixar a demo, ora essa! Ela é leve, divertida e ainda pode acabar lhes apresentando a um jogo de qualidade. Ah, e se têm interesse pela história da série, ela vem também toda explicadinha na demo, numa das opções do menu principal. Vendo um renascimento de franquia bem feito como esse, bate até uma tristeza de lembrar que outros mascotes não foram tão felizes em tentarem se manter ativos…
Enfim, bora lá, pessoal, hoje é sexta e vocês não têm nada melhor pra fazer, certo?
[Imagem que abre o post feita por MetalHanzo, membro do site deviantART.]