House: Ano 6, Episódio 20. Foi exibido no Brasil, pelo canal Universal, dia 17 de Junho: “Baggage”
Enquanto isso nos EUA: O final da temporada acabou por lá no dia 17 de Maio. Pois é, o Universal Channel enrolou pra caramba pra exibir o finzinho de House por aqui. Uma pena que o canal não tenha sido tão ágil quanto o AXN com Lost ou as séries da Warner. Isso porque este ano de House estreou bem rápido ano passado.
Aviso: Continue apenas se você já assistiu ao episódio 6×20 de House. Haverão spoilers!
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Pois é, sei que estou comentando sobre House aqui no blog com muito atraso em relação à exibição norte-americana, mas o que posso fazer se a Universal Channel está atrasadona? Decepcionante mesmo, quase cogitei assistir pela internet, mas como as séries da Warner estavam sendo encerradas nas últimas semanas, House acabou não fazendo falta pra mim. E agora, com apenas 1 episódio para o fim, posso esperar mais uma semana. Ainda assim Baggage foi um excelente episódio e merece algumas considerações na minha opinião. Ah, e PdS de volta ao blog depois de uma semana de cobertura da E3 e House também estreando no rodízio de séries do projeto. o/
Sobre esta sexta temporada de House, posso dizer que realmente está temporada foi bem melhor que a anterior, de número 5. Foram mais episódios criativos e com premissas diferentes. Mas pra mim o ritmo ainda não é igual aos primeiros anos da série, onde toda semana um caso interessante aparecia e havia mais suspense e tensão com os casos tratados. No sexto ano os casos melhoraram, mas nenhum foi realmente genial ou inesquecível pra mim. Os personagens também andaram recebendo um melhor cuidado nesta temporada em relação a suas personalidades e relações pessoais em contraste com o tema médico que a série possui.
Só que é inegável que o melhor da temporada foi realmente o especial de duas horas com House no manicmio. Nenhum outro episódio desta temporada conseguiu superar a intensidade e emoção do episódio. Ver House fora de seu habitat natural foi a melhor coisa e alguns episódios seguintes cairam na mesmísse da série, apesar de ser perceptível o esforço para que isso não acontecesse. Uma das coisas que menos gostei nesse ano foi ver a Cuddy se relacionando com o detetive xarope, que foi criado originalmente apenas para ser um mero coadjuvante e depois desaparecer numa série própria. No final, a série não deu certo e o personagem Lucas acabou ficando e se relacionando com Cuddy. Não sei se é porque os roteiristas trabalham muito mal com Lucas ou porque não fez o menor sentido pra mim que Cuddy acabasse ficando com o carinha, mas sei lá, mas isso acabou deixando boa parte desta temporada de House um saco. Cuddy apareceu menos, House brincou menos com a personagem, ainda que o episódio inteirinho dedicado a rotina de Cuddy no hospital ter sido legal. Mas no fim, não gostei do resultado. Também tenho minhas dúvidas quanto a ter dado uma filha para a chefe do hospital. Foi legal para o crescimento da personagem, mas ao mesmo tempo distanciou um pouco um dos papéis principais que ela exercia com naturalidade com House. Mas voltando ao raciocínio, os dois primeiros episódios desta temporada foram fenomenais e o que veio a seguir não conseguiu cumprir a genialidade do novo recomeço da série.
Enfim, falando sobre Baggage em questão, era isso que eu esperava desde o momento em que House saiu do manicomio. Deveria ter havia muitos mais momentos e participações do personagem do Dr. Nolan durante esta temporada. Queria ter visto muito mais essa análise psicológica de House, gostaria de ter visto as outras sessões e etc. Esta temporada deveria ter seguido exatamente o ritmo deste episódio. Não precisava ter sido em todos, mas em um maior número do que foi feito com certeza. Neste episódio, o caso e a charada da história era House e não a paciente, ainda que tenha sido curioso até certo ponto ver o que diabos tinha acontecido com a moça, mesmo que a solução não tenha sido lá grande coisa.
Alvie foi outro personagem que fez toda a diferença no episódio e interagiu muito melhor com House do que toda a equipe médica habitual. Foram momentos engraçados e no final, até eu fiquei com dó de House por ter sentido falta do amigo, que era um amigo mesmo, sem julgar ou ser superprotetor do House, bem diferente do elenco do hospital.
Outro excelente elemento deste episódio é a disponibilização de cenas, sendo narradas po House e também pelo Dr. Nolan, sem falar na fusão em que a realidade e a imaginação de ambos permitiam. Ver o Dr. Nolan dentro da história do House ou a camera indo do escritório para outro lugar ali mesmo na sala faz toda a diferença em termos estéticos para a forma como o episódio é contado. Foi realmente algo muito divertido e tornou o episódio mais divertido.
Um outro ponto que quero comentar é sobre o Wilson. Ando achando o personagem tão sem graça, quer dizer, quando a Amber morreu, eu fiquei triste pelo Wilson, mas agora perdeu já a graça isso e essa nova relação com a sua ex-esposa (a Libby de Lost) ainda não me agradou, alias assim como House, acho uma tremenda burrice. Esperava também que houvesse mais episódios de “guerra” entre House e “Libby” (qual o nome da esposa mesmo? sempre esqueço). Talvez isso explique um pouco porque gostei do Alvie com o House no episódio.
É isso, agora é esperar pelo final da temporada, que pelo preview parece imperdível e legal! Tragédias sempre geral episódios emocionantes! Então até a próxima semana com o PdS final de House (vídeozinho mais abaixo). 😉