E para a alegria dos marvetes, a edição ainda mostra o retorno de uma sensual telecinética ninja. Ahhh… já sabe quem é não? Em todo caso, se não sabe e não liga para os spoilers…
Girl Power!
As duas primeiras histórias da revista X-Men 101 saíram sem título e crédito, em mais uma mancada da Panini. Aliás, a Panini cometeu um erro bobo, o que ela chama de “Irmandade”, no original em inglês foi batizada de Sisterhood. Talvez isso foi feito para estabelecer uma ligação (bizarra) com a verdadeira Irmandade (Brotherhood) fundada por Magneto. A tal “Irmandade” dessa edição foi reunida pela Madelyne Pryor. Além dela, somam-se as beldades Quimera, Espiral, e… Lady Letal!
As moçoilas começam invadindo o cemitério onde Kwannon está enterrada. Só de ler esse nome já fiquei atiçado, já fiquei imaginando se realmente teria algo a ver com a Psylocke, e confesso que a partir daí passei a ler a revista duas vezes mais rápido, querendo logo encontrar minha ninja telecinética japonesa favorita. Mas é melhor segurar o ritmo pois logo logo começam os eventos de Utopia, uma fase absurdamente incrível, e cujos indícios já podemos notar em algumas falas dos personagens.
Curiosamente, Wolverine tinha pedido para Dominó levar flores ao túmulo de Kwannon, e ela acaba intervendo na ação das asseclas de Pryor, mas não consegue impedir que elas levem o que estavam procurando. As lutas de Dominó são engraçadas e imprevisíveis, eu curto o poder “sortudo” dela e o fato de estar mais presente nas aventuras atuais dos X-Men.
Logo mais descobrimos que o plano das mulheres malvadas é ressuscitar Kwannon usando Psylocke! Cara, isso é altamente sinistro, e fiquei realmente preocupado com o bem-estar da minha ninja. Fazendo um suspense, a história segue mostrando a Mansão Xavier sendo “invadida” psiquicamente, enquanto na Califórnia Wolverine recruta o Estrela Polar para que ele novamente se junte ao time dos X-Men. Faz sentido, pois a base atual dos X-Men fica São Francisco, e o Estrela é assumidamente gay. A primeira parte da história termina com Madelyne Pryor consegue usar Psylocke para trazer Kwannon de volta. Sem dúvida, um belíssimo reforço para a belíssima equipe dela!
Com a Irmandade reforçada, agora a Mansão Xavier é invadida fisicamente por ela. Um a um, Os X-Men são neutralizados, de uma maneira agressiva. Wolverine é o centro das atenções do plano de Pryor, e é claro que quem ataca o velho Logan é sua velha inimiga Lady Letal, em mais um típico festival de garras de adamantium rasgando e perfurando Logan, que possui algo que Madelyne quer muito. Eu arrisco dizer que tem algo a ver com a Jean Grey; não, espere aí, eu tenho certeza e posso apostar! Aliás, é notável como ainda não ressuscitaram Jean, mas mesmo morta ela rende bons panos de fundo para histórias dos mutantes.
Mulher. Ninja. Braddock. Telepata. Oriental. Psylocke!
Fechando a edição, a estréia de uma minissérie da Psylocke, que se passa quando ela ela ainda fazia parte dos Exilados. O Mestre Assassino está matando todas as Psylockes das várias realidades existentes. O motivo? Bem, certa vez, uma Psylocke conseguiu se safar de ser morta pelo Mestre assassino, e ele tomou isso como uma ofensa pessoal, e somente eliminando essa Psylocke ele pode “reaver sua honra”. Ele já eliminou várias Psylockes. A “nossa” Psylocke como estava no Palácio de Cristal sentia essas mortes, e passou a se preparar para enfrentar o vilão. Alguns não gostam de versões alternativas de personagens, mas eu por outro lado adoro, acho muito intrigante perceber como um mesmo personagem pode assumir vidas diferentes, ainda que todas as versões partilhem a mesma essência. Algo que funciona bem com a maioria dos personagens Marvel, e com alguns da DC como o Flash ou o Lanterna Verde.
Bem, no fim Psylocke volta ao nosso planeta, sua realidade original, atraindo o Mestre Assassino, que não perde tempo e parte para cima da nossa heroína. Sentindo uma parcela de cada Psylocke morta, nossa ninja termina por vencer o maléfico Mestre Assassino. E isso significa uma linda notícia: PSYLOCKE ESTÁ DE VOLTA AO NOSSO MUNDO!!!!