Fim de Jogo: Final Fantasy XIII [Spoiler!] [X360/PS3] [Post do Recruta]
Por Rafael Oliveira!
Final Fantasy 13 foi dos jogos mais aguardados da história dos games, hypado ao máximo pelo tempo de produção e expectativas geradas por vídeos, declarações dos seus criadores, quebra de exclusividade do Playstation 3, entre outras coisas.
A recepção do jogo quando de seu lançamento, foi razoável, obteve muitas criticas quanto a sua linearidade, o que realmente procede, já que até o capítulo 11, praticamente só avançamos pra frente em linha reta vencendo inimigos comuns, chefes de Capitulo, pegando itens e vendo cutscenes que nos contam a história, mas nem por isso o jogo deixa de brilhar, tendo uma trilha sonora incrivelmente linda e uma direção artística impressionante, os cenários são exuberantes e criativos, alguns dos mais belos da geração.
A história é boa e bem contada, não é excepcional, mas tem muitos excelentes momentos, de emoção e tensão. Os personagens têm um destaque especial nesse Final Fantasy, todos têm sua história bem contada e com detalhes interessantes. Em especial as histórias da Vanille e da Fang.
O sistema de batalha ficou excelente, um dos melhores da série, mas esse já foi muito bem explicado pelo Thiago neste post. A partir do Capitulo 11 podemos fazer algumas missões extras, que explicarei mais a frente, mas o fator replay do jogo é baixo.
Apesar das críticas medianas eu adorei o jogo e recomendo muito, aprovadissimo. Feita essa introdução, vamos ao fim de Final Fantasy 13.
O fim de Final Fantasy XIII
O Capitulo 13, último do jogo segue a mesma linha dos outros, com exceção do Capitulo 11, temos que ir para frente, encarar alguns inimigos e temos algumas cutscenes, mas aqui fica o detalhe que no Capitulo 13 temos alguns inimigos bem difíceis que eu particularmente enfrentei todos, mas morri algumas vezes.
Essa “fase” é como se fosse em uma outra dimensão, em que ficam vários pilares e plataformas flutuando no ar onde podemos encontrar vários itens valiosos, mas não sem antes ter que derrotar inimigos bem chatinhos. Eu como não “upei” tanto durante o jogo tive que me virar mais na estratégia, mas mesmo assim já estava com o level 4 do Crystarium quase todo completo. Eu não gostei muito do visual dessa ultima parte do jogo e achei a área chata, preferia que a última fase antes do boss, Orphan, fosse no Capitulo 12 que se passa em Cocoon.
Ainda nessa área do Capitulo 13 temos que enfrentar alguns chefes, que já tínhamos enfrentado em outros Capítulos, alguns são bem difíceis, mas com um pouco de estratégia e com o conhecimento dos outros capítulos, é possível passar sem maiores dores de cabeça.
Aqui nessa área temos também os portais que nos permitem voltar a Gran Pulse para realizar as missões extras ou “upar” um pouco antes do desafio contra os chefes finais. É muito recomendável “upar” as armas antes de partir para o confronto final.
No final desse Capitulo 13 enfrentamos Barthandelus pela última vez, não achei uma batalha difícil, mas é um pouco demorada. Achei a primeira batalha com ele lá no começo do jogo e a luta na Vila Oerba mais difíceis, talvez por já estar habituado com o estilo de luta dele.
Vencendo Barthandelus, temos uma breve cutscene e o aparecimento do verdadeiro “chefão” do jogo, cujo nome é Orphan.
Essa luta é na minha opinião extremamente difícil, demorei umas boas 3 ou 4 horas entre derrotas e mudança de estratégia para vencê-lo, realmente faz jus ao titulo de boss do jogo. Vale ressaltar que esse Final Fantasy é bem difícil e possui poucos truques sujos para vencer os inimigos, mas esses truques existem. Segue no vídeo a primeira parte da luta contra o Orphan, já que a luta é extensa e toma dois vídeos.
A dificuldade dos chefes normais e finais de Final Fantasy 13 é menor que os extras do Final Fantasy 8, Omega Weapon e Penance do Final Fantasy 10, mas é mais difícil que praticamente quase todos os outros inimgos de qualquer Final Fantasy. Final Fantasy 13 é defitivamente o Final Fantasy mais difícil que joguei, e olha que já joguei o 7,8,10, 10-2 e 12. Mas como voltamos pertinho das lutas quando perdemos, acaba sendo tranqüilo avançar no jogo, mas não sem antes PERDER MUITO!
E pra finalizar temos uma batalha fácil com a segunda forma do Orphan, que basta deixá-lo em Stagger uma ou duas vezes para a vitória. Batalha desnecessária, assim como aquela contra Yu Yevon no Final Fantasy 10.
Depois de quase 50 horas de jogo (fiz algumas das missões extras), finalizei Final Fantasy 13 e gostei bastante do jogo e recomendo a todos que não pegaram para jogar por conta de criticas, que joguem e tirem suas próprias conclusões.
O final deixa uma pequena brecha para uma continuação, já que Ligthning consegue salvar sua irmã Serah, Snow poderá se casar com a mesma Serah, Sazh consegue resgatar seu filho Dajh, e Hope apesar de ter perdido sua mãe, consegue ser mais confiante e pode viver com seu pai e seus novos companheiros, mas Vanille e Fang ficam cristalizadas o que deixa uma certa tristeza e a possibilidade de que em uma futura e possível continuação elas possam voltar ao normal.
No geral gostei do final, apesar de ser curto e um pouco triste. A música My Hands da Leona Lewis é boa e dá um clima legal.
Fica só a dica para que ouçam a música da versão japonesa do final que se chama Kimi ga Irukara da cantora Sayuri Sugawara. Acho essa música mais tocante e bonita do que da Leona Lewis e dá o tom certo do fim do jogo. Mas no fim das contas ambas as versões dão conta do recado, fica do gosto pessoal de cada um escolher sua versão preferida.
Pode não ser o Final Fantasy definitivo, mas com certeza diverte e tem uma beleza artística diferenciada.
Curtam nesse vídeo a bela CG do fim do jogo.
E após zerar a primeira vez?
Após zerar uma vez, resta platinar o game, pegando todas armas e acessórios, upar até o level máximo os mesmos, terminar o Level 5 do Crystarium que só é liberado após zerar o game pelo menos uma vez, fazer todas as 64 Missões das Cie’th Stones, conseguir 5 estrelas nas missões, entre outras pequenas coisas.
Mas aqui Final Fantasy 13 deixa um pouco a desejar em relação a outros Final Fantasy, já que não há muita variedade e exploração, mesmo assim é possível se entreter facilmente mais umas 70 a 100 horas após zerar a primeira vez.
É isso ai, finalizando o post, só tenho que recomendar mais uma vez esse excelente game!
Para quem zerou assim como eu, ficou uma sensação de ter jogado um grande jogo!
Bah só eu que achei o chefe final muito fácil? Não morri nenhuma vez em nenhuma das formas dele. E olha que eu morria direto em outros inimigos como aquele Cieth com uma espada do último capítulo.