True Blood: 3ª Temporada, Episódio 9 foi exibido nos EUA dia 15 de Agosto: “Everything Is Broken”.
Enquanto isso no Brasil: True Blood é exibido no Brasil pelo canal pago HBO, toda terça-feira às 21h. Atualmente o canal está atrasado mantendo uma diferença de dois episódios em relação ao canal americano, sendo assim o último episódio exibido no Brasil o episódio 3×08.
Aviso: Continue lendo apenas se você já assistiu os primeiros episódio e caso não tenha assistido o episódio 3×09 de True Blood, não leia quando começar os comentários sobre o episódio (segunda parte do post). Haverá spoilers!
Àqueles que ainda não conhecem o Papo de Série, basta clicar aqui e ficar por dentro do projeto. Depois do “continue”, conversamos mais.
Nesse exato momento estou completamente imerso na história de True Blood! Difícil não ficar. A terceira temporada de True Blood começou calma demais, sem momentos entusiasmantes o suficiente. Até fiquei um pouco apreensivo, mas confio muito em Alan Ball para desistir da série. Por isso tinha quase certeza absoluta que ele aproveitou o início para preparar o terreno e depois despejar surpresas e reviravoltas, apresentando uma história fiel às outras duas temporadas da série. Estava certo! Logo após os três ou quatro primeiros episódios, tudo começou a funcionar muito bem e correspondendo às minhas expectativas.
Já que se trata de True Blood, o sangue, as mortes, os segredos e a criatividade tinham mesmo que voltar junto com a nova temporada. E claro que as cenas de sexo exageradas seriam esperadas, mas elas sofreram uma certa redução com a morte de Maryann. Mas sinto claramente que True Blood marcou seu regresso com uma história mais interessante e episódios ainda melhores. Há definitivamente muitos mistérios novos e personagens muito cativantes!
O Início da Terceira Temporada
A terceira temporada começou com o rapto de Bill e o desespero de Sookie ao notar o desaparecimento do vampiro que a havia pedido em casamento. Esse é o primeiro mistério lançado nessa nova temporada: a identidade e o propósito do raptor. Essa parte foi muito agradável para mim porque nunca gostei muito do Bill e a ideia dele se ausentar um pouco pareceu ser positivo, mas o mais interessante seria o que viria ainda na sequência desse rapto. E o principal problema surge logo no primeiro episódio da terceira temporada: a visita de Magnus (The Magister) ao Fangtasia junto com Sophie-Anne para fazer interrogações e repreensões quanto ao tráfico de V. Claro que Eric e Sophie-Anne enganam Magnus (ou tentam apenas) com uma encenação quase perfeita.
“The Magister: Our Blood is sacred. Wasting it on anything other than procriation is blasfemy.“
O Jason aceita a proposta de Andy Bellefleur, mas fica algum tempo se lamentando e pensando obsessivamente nos instantes em que ele decidiu disparar em Eggs. Foi uma tragédia, mas o Eggs estava desde a primeira vez que apareceu destinado a complementar e possibilitar o desenvolvimento do plano de Maryann na segunda temporada. Não sentirei falta e até estou gostando de ver a Tara lidar com tudo. Aliás, a forma dela lidar despertou a devoção doentia da mãe dela, a personagem simbólica que retrata bem o fanatismo religioso e a fraqueza perante os problemas da vida. Porém, o melhor foi ver Lafayette levando Tara para longe da mãe e dando um adeus definitivo para a mãe fanática! Logo em seguida fui surpreendido pela mãe do Lafayette – era algo que não estava esperando de forma alguma.
A nova relação entre Jason e Crystal não está tão entusiasmante. Na temporada passada, Jason estava envolvido em uma trama melhor enquanto vivia com a lavagem cerebral da Fellowship of the Sun. Agora, ele voltou um pouco ao papel que tinha sobretudo na primeira temporada, só que de certa forma melhor. Jason nunca consegue encontrar alguém com quem fique – há sempre algo para impedir as suas relações amorosas. E na terceira temporada, uma guerra entre humanos e os traficantes de V parece ser bem possível. Não ficaria tão surpreso se isso acontecesse.
“Russell: Now, shall you drink the dark wine of our ancestors.“
A introdução de um universo de lobisomens completamente novo na série foi bem fraco, pelo menos na minha perspectiva. Homens que se tornam em lobos, sem nada muito apelativo e original para além dos efeitos especiais e a estética. O mais interessante dos lobisomens foi o vício em V e a forte submissão ao Russell (Vampiro Rei) que aliás é a melhor personagem em True Blood até agora. Um vampiro com aproximadamente 3000 anos, habitando uma mansão, indomável, poderoso, cruel, manipulador, controlador de uma manada de lobisomens e completamente independente da Magistrado e da Autoridade da Liga dos Vampiros. Não há melhor inimigo! E para melhorar ainda mais, uma memória revela que ele foi o responsável pelo massacre sangrento que matou toda a família de Eric que ainda era humano naquela época. Há um clima de vingança no ar e Eric parece estar cada vez mais próximo de a obter.
Aproveitando o assunto, Alcide, o lobisomem fiel a sua própria raça e que protege Sookie não teve tanto destaque ou importância quanto achei que fosse ter. Os lobisomens são escravos de Russell, mas Alcide não, ele se recusa. Tudo bem, mas então ele deveria ser mais ousado e tentar conquistar os lobisomens, fazendo com que eles buscassem a liberdade – uma revolta contra os vampiros, contra Russell. Isso daria um outro foco a personagem. A paixão frustrada dele pela Debbie é tão simples, tão previsível. Ela ainda consegue ser melhor que ele.
A Sookie não mudou muito nessa nova temporada. Continua a mesma, com a paixão cega por Bill. A única trama interessante em que a personagem está envolvida é a revelação da natureza de Sookie que, como vimos em outras temporadas, é tão sobrenatural quanto os vampiros e os lobisomens. A descoberta de que Bill estava pesquisando o histórico genealógico da família Stackhouse me deu alguma esperança de que Bill acabasse por ter sido contrato inicialmente para se aproximar de Sookie e sondá-la. Será?
Aquele local iluminado com um lago cuja água possuía luz (aparece pela primeira vez quando Sookie quase morre por ter sido drenada) parecia um local de contos de fadas, nada tão extraordinário, mas com o seu próprio charme e mistério. Até o episódio 3×08 há algo que fica claro: seja o que for, Sookie é algo completamente oposto aos vampiros, é o contrário da escuridão, é algo relacionado com luz e clareza. Farão mais um drama na relação de Bill e Sookie diante dessa descoberta? Espero que não. Quero ver mais cenas de Russell Edgington, são mais inesperadas, ousadas e criativas – o vilão sempre atrai mais a atenção das pessoas desde que esteja bem elaborado e desenvolvido.
A mansão de Russell e seu amante Talbot está feita com tanto tanto detalhe na série que a vontade seria ter a oportunidade de entrar dentro dela, mesmo havendo perigo. A aparente traição de Eric contribuiu para que a série se tornasse mais tensa e surpreendente, deixando um falso aliado dentro da casa do vampiro que assassinou a sua própria família. Já o Bill acabou por ser condenado a morte, mas Lorena não chegou a matá-lo completamente. Ela ainda morreu e Sookie pagou o preço com o seu próprio sangue, literalmente. Gostei de ver o Bill drenar a Sookie quase até a morte – não há vampiro anjo, vampiro bom. Eles agem no impulso da própria natureza. Os autores têm que deixar de tentar criar esse novo conceito de vampiro-anjo.
“Eric: Russell took my family. Now I take his.“
Não sei se fui o único, mas pensei que o Eric fosse arranjar uma forma de matar Russell. Para a minha surpresa, ele fez algo muito melhor: matar Talbot, o amor secular de Russel – olho por olho, dente por dente e família por família. Lorena já tinha passado da validade, já era para ela ter morrido há algum tempo. Infelizmente, ela foi morta pela Sookie de uma forma tão simples e com pouca emoção. Pelo menos a morte foi inesperada, já que o contexto não favorecia Sookie.
Um ponto bem trabalhado e novo que talvez venha a melhorar mais com o decorrer da série é a relação entre os irmãos Tommy e Sam Merlotte. Não havia considerado a existência de um irmão, mas já desejava há algum tempo que Sam procurasse a sua verdadeira família para clarificar mais o mito dos metamorfos. Agora, Sam parece ter que cuidar do irmão, mas ele deve aprender muito com Tommy e até sofrer algumas mudanças. A exploração familiar da família talvez já tenha terminado, ou estará apenas no começo? Aguardar para ver.
E uma última observação antes do episódio 3×09. A família de sangue (Mickens) de Sam Merlotte e a introdução de Tommy acrescentaram bastante à série. Podemos começar pelo desempenho de Tommy que tem tornado tudo à volta de Sam mais interessante. Só não acho que Sam saiba já de todos os segredos de Tommy – espero ainda algumas revelações. Deve haver mais passado para ser desenterrado. A luta de cães foi algo decisivo, embora não tenha sido algo que tenha valido todo o tempo do episódio em que aparece. E a relação, mesmo que discreta, entre Tommy e Jessica está perfeita pois cria mais tensão já que a relação entre Jessica e Hoyt ainda é recente e assim aumenta o destaque de Jessica na história que acho que é muito mal aproveitada.
Quando Jessica foi transformada por Bill, havia algo de interessante na forma como ela lidava com a sua nova natureza e eu realmente gostava das atitudes dela, revoltadas, tentando entender e mostrar que ela também está interessada em achar uma forma de viver como uma vampira. Poderia haver uma maior aposta em mostrar o desenvolvimento de um vampiro jovem e até levar Jessica a interferir em assuntos do Bill, em assuntos de vampiros bem mais velhos, causando mais tensão. Isso seria ideal para a personagem, mas isso não exclui a personalidade que ela possui agora, nem nenhuma relação amorosa. Tudo isso poderia ter acontecido.
No início da terceira temporada tivemos um pouco esse lado da Jessica, o lado que ainda não sabe lidar com detalhes da natureza vampírica, da vida normal dos vampiros. Questões tão simples como se livrar de um cadáver. Quando ela precisou se alimentar, ela tentou evitar os seres humanos, mas no fim a sua natureza venceu. Natural, mas ainda assim básico.
É impossível não adorar o impacto de Franklin na vida de Tara, a morte que a faz voltar a amar a vida a partir de um certo ponto. Foi épico o momento em que Tara mordeu Franklin e arrancou um pedaço da carne para provar que estava apaixonada (mesmo não estando). E melhor ainda foi assistir Tara esmagando a cabeça de Franklin no travesseiro. Porém, ele não se tornou uma possa de sangue, por isso, ele continua vivo. Claro que Franklin é um vilão, mas ele acrescenta interesse na história e na trama que Tara encontra-se envolvida.
O mais belo momento de toda a série se excluirmos a morte de Talbot foi a decapitação de Magnus (The Magister). Esse simples mas marcante acontecimento muda toda a história e desvenda com clareza que Russell Edgington será o maior vilão da terceira temporada e que não há muitos que o possam derrotar. Se houver alguém, aposto na Sookie. A minha teoria é de que o “poder” da Sookie é capaz de destruir qualquer vampiro já que a clareza e a luz é o veneno fatal da escuridão. Ficamos por aqui e podemos conversar mais nos comentários porque não é fácil falar de tudo que já aconteceu na terceira temporada – isso exigiria muitas palavras e um post enorme. Então, vou começar a comentar sobre o episódio 3×09 senão o post ficará ainda maior do que já está.
Alerta! Haverá spoiler a seguir na crítica ao episódio 3×09 de True Blood. Se ainda não assistiu esse episódio e é alérgico a spoilers, por favor não continue lendo.
Uma Emissão Televisiva Exclusiva de Tirar o Coração do Peito… Literalmente! [3×09]
O título quase que revela todo o espírito do episódio: tudo está “quebrado”! Tudo sai completamente do eixo e a falsa paz criada entre os humanos e os vampiros entra em colapso. Começamos com a tentativa de fuga de Eric e Pam após a morte de Talbot. Aliás, a relação entre Eric e Pam nunca foi mostrada com tanta profundidade antes. Só a ideia de que Eric possa morrer, a pequena possibilidade, perturba quase toda a audiência. Eric é fundamental! A expressão de tristeza e raiva de Russell ao encontrar os restos do amor secular (Talbot) está tão bem feita que cheguei a ter pena do vilão. Os vilões têm a particularidade de recusar a humanidade mas não conseguir se livrar de traços básicos dela.
Quando vi Flanagan acompanhada pela Liga dos Vampiros, confesso que fiquei animado. É raro vê-la fora da televisão e com uma atitude mais digna dos vampiros, mais traiçoeira, mais real para aquilo que ela é por natureza. A Liga dos Vampiros é interessante e mostra melhor a identidade de Nan Flanagan que aparecia quase exclusivamente na televisão, embora tenha achado os guardas armados exagerados, afinal eles são vampiros. Mas se há eficiência com armas de prata, não vou questionar nada.
“Nan Flanagan: The only link between Sophie-Anne, Russell and the Magister is you. You brought us this stink pile of shit and you’re making it go away. Bring me his fangs or I’ll have yours.“
A Autoridade deixou um mistério na série. Imagino que a Autoridade deve ser muito forte. Sabemos apenas que são pelo menos cinco vampiros que suponho serem os mais antigos para que possam impor respeito e medo nos outros. Talvez não sejam tão velhos quanto Russell senão ele não seria tão ousado a ponto de recusar a Grande Revelação. Os humanos são apenas comida. Esse é o tipo de vampiro que gosto de assistir – aquele vampiro que abrange a verdadeira natureza vampírica. Algo difícil de ver atualmente já que quase todos vampiros estão se tornando sensíveis, fracos, humanos. Um momento memorável foi quando Russell disse que há apenas uma lei – a Lei da Natureza. O resto é fruto da corrupção, da ilusão e da conveniência. Simplesmente Perfeito! Uma crítica e visão que fazem realmente sentido. Porém, isso foi dito em outro episódio e não neste.
A relação entre Jesus e Lafayette continua naquele ritmo lento quase parando e a loucura da mãe de Lafayette pode ser um elemento capaz de trazer um pouco de humor para a série e para as cenas dedicadas ao relacionamento de Lafayette e Jesus. Já a relação de Sam a Tommy continua focada apenas na rebeldia de Tommy, mas alguns outros aspectos do passado e da personalidade de Tommy estão faltando, estão sendo substituídos pela rebeldia. Se continuar nesse ritmo, Sam e Tommy só trarão monotonia. Jessica e Hoyt continuam separados, mesmo após conversarem e sentirem que deveriam ficar juntos. É provável que Tommy fique com Jessica e mostre o tudo aquilo que ele é para além de sua rebeldia.
Jason está tentando ser policial, mas continua entrando em situações irregulares e ilegais – irônico mas melhor assim. Não quero que o Jason deixe de ser… Jason Stackhouse. Mas ele exagerou ao tentar evitar Crystal de ir junto com o pai ferido após o descontrole agressivo de Sam no Merlotte’s. E não acredito que a ideia de Jason de invadir Hotspot seja boa, mas quero ver o resultado. Um pouco de ação e até de morte sempre fica bem em True Blood. E quanto aos habitantes de Hotspot, imaginava que fossem lobisomens, mas tenho algumas dúvidas. Talvez Alan Ball tenha algo reservado, talvez eles sejam algo diferente. E Crystal e Jason estão chatos, um relacionamento que não convence. Ainda bem que mesmo assim as cenas do Jason trazem sempre um pouco de humor – característico dele.
O regresso de Franklin Mott finalmente aconteceu! Tanta demora estava já irritando pois era óbvio que ele havia sobrevivido (ele não tinha nem sequer se tornado aquela “pasta de sangue” quando teve a cabeça esmagada). Tinha que ser o Jason para salvar Tara. Quer dizer, a relação de Jason e Tara já tem uma história significativa e longa e é bom ver os dois mais próximos, no caso, um salvando a vida do outro – eles estiveram afastados nessa temporada. Curti muito o diálogo entre Franklin e Jason antes que fosse feito o disparo com a arma da Fellowship of the Sun que Jason carregava. Incrível que o treinamento de Jason na sociedade de fanáticos religiosos tenha tido utilidade prática.
Uma revelação da qual todos já deviam suspeitar, mas que só agora se obteve uma confirmação, mudou bastante a história de Arlene. Um filho de Rene, o assassino de vampiros está a caminho. Logo que percebi isso, não vi nenhum grande problema ou bloqueio. Não entendo o que ela teme. O filho não precisa ser mal como o pai, ele é um ser completamente diferente, tendo apenas uma herança genética de Rene que não influencia nada na personalidade total. Não acho que o filho venha a se tornar um psicopata maníaco, mas se assim for decidido, só espero que ele não seja como o pai – isso seria muito repetitivo para a série.
Eric Northman sobreviveu ao julgamento da Autoridade e ganhou o direito de se vingar com a morte de Russell, só que agora ele não terá apenas que matar Russell para se vingar, ele terá que matá-lo para continuar existindo. Nan Flanagan não perde tempo nem cultiva emoções, apenas procura atingir os seus objetivos. Uma ameaça é um meio comum e fácil para ela eliminar Russell e diminuir a crise e batalha política interna. Quero ver como Eric conseguirá vencer um vampiro com o triplo da sua idade. Será algo curioso e espero que seja apresentada uma solução inteligente. Talvez ele não chegue a se vingar… Não há realmente como saber. Mas a tensão e a guerra política entre os vampiros é um ótimo tema para servir de fundo para a terceira temporada. Até mesmo porque é um tema real encaixado cuidadosamente em pura ficção.
A prima de Sookie, Hadley, não costumava aparecer muito. Mas agora teve mais cenas já que Russell forçou a rainha Sophie-Anne a se casar com ele. Aliás, esse foi um acontecimento importante da terceira temporada, mas não vou comentar pois isso não faz parte do episódio 3×09. O fato é que tivemos mais pistas sobre a identidade sobrenatural de Sookie. Primeiro, conhecemos o filho de Hadley que possui o mesmo poder que Sookie – é telepata. Seguidamente, tivemos a visita de Bill ao “bosque” onde Sookie esteve quando estava no hospital e parece que ele finalmente descobriu o que Sookie é como um ser sobrenatural. Tudo que sabemos é que ela está ligada a luz. Acredito que ela poderá ser a única capaz de derrotar Russell, afinal luz acaba com a escuridão. Só assistindo para saber.
A relação de Bill e Sookie continua cansativa, mas agora parece que ficou mais complicada. Não sei ainda qual destino pretendem dar aos dois. Por um momento, fiquei satisfeito com a suspeita de que eles terminariam tudo e Bill retornaria para a sua verdadeira natureza. Seria um momento em que Sookie descobriria melhor os seus poderes e talvez a sua origem. Estava enganado! Eles voltaram a ficar juntos e Bill chegou a entrar no local onde reside o poder de Sookie, a luz dela. Agora suponho que Sookie descobrirá que ela é um ser com poderes baseados em luz, algo nocivos aos vampiros se for utilizado corretamente. Isso permite que Sookie possa ser a morte de Russell, mas gostaria muito de que Eric conseguisse a sua vingança.
E por fim, o melhor do episódio. Russell interpreta as intenções da Autoridade precipitadamente e destrói a estabilidade da paz entre os humanos e os vampiros, incentivado ainda pela morte de Talbot que criativamente foi mantido em um recipiente de cristal (talvez vidro). Russel foi tão precipitado que acabou por criar uma guerra desnecessária, mas melhor assim para que a série continue satisfazendo e melhorando. Após 3000 anos, ele deveria ser menos impulsivo.
“Russell: In the End we are nothing like you. We are immortal because we drink the True Blood; blood that is living, organic and human. Hum!“
Foi simplesmente genial a atuação de Russell! Quando apareceu o jornalista na televisão durante o jornal da noite, a primeira coisa que me veio à mente foi Russell entrando ali para trazer pânico, mas duvidei muito dessa hipótese e quando menos esperava, ele entra, tira o coração do jornalista e segurando ele, Russell senta e ameaça todos humanos, invalida a Autoridade e refresca o mundo com uma exagerada sinceridade. O sarcasmo e o senso de humor desse vampiro é tão bem elaborado que consegue cativar muitas pessoas. O detalhe dele ter mantido o coração na mão enquanto falava ajudou muito a tornar a cena ainda mais épica e memorável. Tanto a parte em que ele se refere ao true blood como o verdadeiro sangue, o sangue humano, quanto o fim em que ele passa para a previsão do tempo mudando de humor instantaneamente foram geniais. A brecha que aproveitaram para fazer críticas sociais em uma situação completamente fictícia fez toda a diferença. Houve uma identificação com o tema que revela na verdade uma natureza humana sombria, escura, cruel, instintiva, narcisista. Os humanos tiram também proveito uns dos outros, vampirizam e Russell expressou tudo isso com maestria. Nada melhor que o vídeo para exemplificar. Essa parte foi a melhor da terceira temporada (até agora).
“Russell: Why would we seek equal rights? You are not our equals. We will eat you after we eat your children. Now, time for the weather. Tiffany?“
Alan Ball está fazendo mais uma vez um excelente trabalho! Adoro True Blood, mas sinto falta de Six Feet Under. E agora, qual será o próximo movimento do vampiro rei do Mississippi? Quero ver ele quebrar mais regras e tornar a série ainda mais entusiasmante.
In the End we are nothing like you. We are immortal because we drink the True Blood; blood that is living, organic and human. Hum!