Comentei algumas semanas atrás num especial aqui do blog (link) que havia adquirido um Blu-Ray Player, porém ainda não tinha nenhum disco azul para testar e opinar sobre a nova tecnologia que está ficando cada vez mais popular a cada dia no mundo todo. Porém esta semana recebi em Blu-Ray a trilogia dos X-Men (06 discos), numa compra feita durante uma promoção/bug do Submarino na semana passada, que acabou resultando num valor de R$ 23 por filme. Não foi um mal negócio e ainda posso finalmente dar minhas primeiras impressões sobre a nova tecnologia!
Depois do continue vou comentar um pouco sobre os meus primeiros passos no mundo azul, na minha vidinha de colecionador, as diferenças entre DVD e BD (“Blu-Ray Disc”), como anda o mercado nacional e internacional e algumas dicas para os novatos que ainda não tiveram um primeiro contato com a nova mídia.
Breve histórico de um colecionador
Vixe, nem sei à quantos anos sou colecionador de DVDs, na verdade não me impressionaria se já fosse a quase uma década. Porém faz uns 3 ou 4 anos que larguei mão de colecionador compulsivamente. Houve uma época que até acho que era meio “doente” por colecionar. O que aconteceu?
Demorou, mas o mercado de DVD nacional começou a avacalhar e a desrespeitar o colecionador. A Fox veio com as péssimas caixinhas slim (Simpsons O Filme). Séries de TV que eram o meu xodó na época foram descontinuadas (Buffy e Angel), sem mencionar nas embalagens onde o digipack foi aposentado para dar lugar nas horríveis caixinhas Amaray para 4 discos (Friends). DVDs de filmes fenomenais começaram a ser lançados em versão simples, limando assim o disco de extras (DVDs Pixar), que por sinal sempre adorei, isso quando o DVD tinha os extras, mas não eram legendados (Independece Day). Faixas de comentários em muitos clássicos continuavam a não serem legendadas. Filmes que saiam lá fora em Widescreen, chegando por aqui em Fullscreen (os primeiros Harry Potter). Edições mega especiais que nunca lançadas no Brasil (O Senhor dos Anéis Extendido). Muita coisa sacana foi feito para os colecionadores nos últimos anos e chegou uma hora que disse “chega!” e parei de colecionar. Depois disso, nunca mais comprei DVDs no lançamento, e ocasionalmente comprava em promoções, daquelas onde se consegue filmes por R$ 12 à R$ 19 aproximadamente. Cansei mesmo. E a julgar pelo que vem rolando nos últimos anos, a situação não melhorou muito, e alguns dos erros acima, senão todos, continuam acontecendo (Watchmen versão Extendida).
Enfim, mas a tecnologia se aprimorou, o Blu-Ray venceu o HD-DVD e agora o mercado está novamente se reaquecendo para os colecionadores. O BD preza muito a qualidade, seja do filme ou de extras, e por ser um formato bem mais “amplo”, por assim dizer, muita coisa de qualidade que é lançada lá fora, acaba recebendo áudio em legendas em nosso idioma, o chamado “PT-BR”. E nacionalmente, o mercado engatinha, ainda criando erros grotescos, mas engatinha para que o BD ganhe força no Brasil, já que é uma forma de combater a pirataria (que nunca irá acabar, mas isso é outro debate). E com tudo isso fiquei novamente animado para começar uma nova coleção, agora bem mais casual, de filmes em BD, andando em paralelo com minha coleção de DVD, que vai continuar se expandido de forma bem devagar. Isso porque nem tudo que é lançado em Blu-Ray vale a pena ser comprado, ou seja, a versão de DVD acaba sendo mais atraente, monetariamente falando.
Vamos então as perguntas iniciais para ficar por dentro do mundo do Blu-Ray!
Quais as principais diferenças entre o BD e o DVD?
A qualidade de imagem, som e interatividade. O Blu-Ray Player oferece uma maior diversidade que as próprias mídias de DVD não consegue. A imagem em si é sim realmente superior, como só vi X-Men em Blu-Ray ainda não posso opinar com maiores detalhes sobre o assunto, mas é perceptível que o próprio aparelho deixa as imagens mais bonitas, incluindo os discos de DVD (é o chamado “upscalling”). Porém vale lembrar que a sua TV precisa ter a compatibilidade com a Alta-Definição, a tal chamada “High Definition”. Televisores antigos, de tubão, não são compatíveis, então de nada lhe adianta ter um Blu-Ray Player. Estamos falando de uma tecnologia para ser usado naquelas TVs enormes de LCD, LED e Plasma.
O som me chamou muito a atenção, vendo um trecho de X-Men no canal “DTS HD 5.1” cheguei a tomar um susto quando uma peça de vidro quebra no filme. Na ocasião eu estava conversando com a minha esposa e não estava olhando pra TV, que estava com o som um pouco acima do normal, cheguei a pensar que tinha quebrado algo em casa, antes de perceber que o efeito sonoro veio do filme em BD. Isso nunca tinha me acontecido vendo um DVD. Os efeitos de som são absurdamente sensacionais, dando a impressão de que o filme está na sala de casa.
Os extras e toda a interatividade também me divertiu muito no primeiro contato. Cheguei a me atrapalhar todo com tantas opções e possibilidade. Por exemplo, no BD do X-Men, os menus principais do filme pode ser rodados durante a exibição do mesmo, sem pausar o filme, ele pipoca por cima da tela, podendo mudar o áudio e legenda (o que um DVD normal faz também), mas você percebe que também existe extras próprios para a mídia, como o chamado “Bonus View” onde se abre uma pequena tela durante a exibição do filme onde os produtores, atores, diretores etc falam sobre curiosidades e fatos que ocorreram na gravação. Chega a ser bem mais interativo que os comentários em áudio em DVDs, por exemplo, mesmo que os comentários também estejam presentes no BD, infelizmente no caso do primeiro X-Men, sem a devida legenda em português, o que é uma tremenda falha da Fox. As possibilidades são grandes, como galerias e cenas extendidas pipocando durante a exibição do filme. Claro que se você nunca assistiu o filme em si, não vai vê-lo pela primeira vez com tanta parafernália acontecendo ao mesmo tempo, mas é um filme de coleção, ou seja, vai ver e rever quantas vezes quiser, então é totalmente interessante esta opção. Perdi as contas de quantas vezes, por exemplo, assisti O Rei Leão com a legenda de comentários ligada durante a animação, porque ela é muito rica em detalhes de pré-produção deste clássico e é impressionante ver como era feito uma animação na década de 90, o que a faixa de comentários deste DVD explica em preciosos detalhes.
No caso da trilogia dos X-Men, todos vem com um BD extra só com mais extras sobre cada filme, em geral os mesmo dos DVDs-Duplos lançados no Brasil.
Qualidade de imagem, som e fartos extras. Pra mim é esta a receita de um bom Blu-Ray e a principal diferença do mesmo para com o formato DVD. O gozado é que quando o DVD chegou para substituir o VHS, era exatamente isso que se falava sobre a mídia. Mas o Blu-Ray não será necessariamente o substituto do DVD, ele é apenas uma versões turbinada do mesmo.
Mas peraí, vale mesmo a pena pagar mais num BD do que comprar um DVD?
Eu pesquisei muito antes de me convencer que a resposta para esta pergunta fosse “sim”. Veja bem um DVD-Duplo em seu lançamento em geral custa R$ 49, enquanto um Blu-Ray completo com os mesmos extras e mais extras inéditos atualmente acaba saindo na faixa de R$ 79 à R$ 99. Então a resposta para a pergunta é… “depende”!
Certos filmes atuais estão sendo criados especialmente pensando na Alta-Definição. Na minha opinião, nem tudo vale a pena ser adquirido em BD, já que filmes em DVD não saem assim tão horrorosamente se vistos num player de BD (dependendo da TV). Darei alguns exemplos: Watchmen, fantástico filme, foi lançado aqui no Brasil em DVD, versão simples e duplo e em Blu-Ray-Duplo, porém em todas as versões foi escolhido a versão de cinema, enquanto nos EUA, o filme ganhou uma versão extendida. Pra mim é meio óbvio que um BD com a versão extendida vale muito mais do que a versão de cinema, e como saiu uma DVD-Duplo com extras, não vejo porque adquirir o filme em BD só na justificativa pela imagem e som numa versão de cinema. A mesma coisa aconteceu com a versão de Quarteto Fantástico, onde o Blu-Ray lançado pela Fox, foi lançado quase sem extras e na versão de cinema, sendo que alguns anos atrás, foi lançado a versão extendida do filme em DVD que é muito superior à versão exibida nos cinemas. Podia ficar horas aqui dando exemplos, como Piratas do Caribe que tem bem mais extras nos DVD-Duplos do que no BD (sendo que o terceiro filme nem foi lançado por aqui) ou O Incrível Hulk que saiu em BD com uma porrada de extras mutilados, enquanto o DVD-Duplo veio recheado de extras, ou que tal quando o Blu-Ray nem ao menos se dá o trabalho de trazer a faixa de áudio em português, como foi o que aconteceu com Homem de Ferro. Enfim, acho que já deu para entender. Nem tudo que sai em BD, principalmente no Brasil, chega perfeitinho, é preciso relevar o que você procura num Blu-Ray para justificar pagar o alto preço que ele está atualmente. Pra mim, a versão extendida (quando existente) e os extras são obrigatórios, sem isso, não vejo motivos para comprar. Vale mencionar aqui a sacanagem que a Fox fez mundialmente com Avatar, que saiu meses atrás num Blu-Ray pelado e agora em novembro a distribuidora prepara novamente o relançamento do filme numa versão extendida e com uma porrada de extras, obviamente uma versão bem superior ao já lançado. É sempre bom ficar atendo em detalhes assim para não jogar dinheiro fora com versões ultrapassadas.
Pelo preço atual dos BD aqui no Brasil não dá para se dar o trabalhar de sair comprando de tudo, ainda mais sabendo que eventualmente podem sair versões melhores. O melhor é sempre pesquisar o que o BD e o DVD de um mesmo filme oferecem e se aqui no Brasil eles não foram lançados mutilados.
Como anda o mercado nacional de Blu-Ray? E importar? Vale à pena?
O cenário atual é positivo, ainda que não esteja totalmente justo. Os preços dos filmes estão caindo, os lançamentos estão saindo cada vez mais caprichados em comparação com as primeiras remessas que saiam na época do BD vs HD-DVD, a produção dos discos aqui no Brasil começou (ainda que a qualidade seja um pouco inferior ao que se vê lá de fora) e nos próximos meses e anos, a tendência é o mercado se expandir e ficar mais fácil de colecionar.
Lojas virtuais como Submarino, Americanas, Videolar, Saraiva etc já possuem de tempos em tempos boas promoções onde alguns títulos de catálogo podem ser encontrados por R$ 59/39. Quem costuma ficar de plantão na internet, como eu devido ao Portallos, acaba tendo uma vantagem maior, já que é comum lojas virtuais colocarem preços errados e não é tão raro assim ver Blu-Rays sendo vendidos a menos de R$ 30, que foi o que aconteceu com a trilogia dos X-Men que mencionei no começo do post. O Blu-Ray de A Bela e a Fera, por exemplo, que sairá só no final de setembro, a Saraiva abriu a pré-venda do mesmo com o preço de R$ 45, o mesmo valor do DVD-Duplo, durou um dia até perceberem que o preço estava errado e depois arrumaram para R$ 79, mas quem conseguiu comprar no preço errado, a loja manteve a reserva.
Ainda acho que BD custando R$ 59 é sim bem caro, ainda mais com filmes mais antigos como MIB – Homens de Preto ou Batman Begins, então vale sempre ficar de olho em promoções e cupons de descontos para conseguir melhores ofertas. Para quem não fica muito na internet, realmente fica mais díficil achar preços assim. Quanto à lojas físicas, pelo menos aqui em Jacareí-SP, infelizmente não há nenhuma loja (que eu tenha encontrado) que tenha os disquinhos azuis, nem mesmo na Americanas daqui.
Já a importação, tem se mostrado bem útil aos colecionadores. Como mencionei parágrafos acima, muitos BD lançados no Reino Unido e nos EUA acabam tendo a opções de legendas em português, uns em PT-BR outros em PT-PT (português portugal), e acabam compensando importar e colocando na calculadora, até acabam saindo mais barato do que comprar um BD aqui no Brasil que seja lançado à R$ 79/99. Um absurdo um produto importado sair mais barato do que comprá-lo dentro do país, mas esta é a República das Bananas, onde os impostos e tributos jogam os preços nas alturas. É fácil encontrar filmes em BD lá fora custando dez dólares ou dez euros, mais o frete e ainda assim, ficam mais baratos do que as versões nacionais. Só é preciso ter paciência para mexer em lojas internacionais, pesquisar idiomas dos discos (existem sites especializados nisso, mais pro fim do post passo os que frequento) e, o principal, paciência no prazo de entrega, que podem levar de 3 semanas a quase 2 meses, dependendo da quantidade e da época da importação, já que a alfandega brasileira é outra tortura que não funciona como devida. Corre o risco de ser taxado? Com certeza corre, mas isso também depende de região e de quantidade. Alguns anos atrás importava muito DVDs e Box de séries da Amazon, e nunca sabia o que vinha taxado ou não, as vezes um ou dois filmes passava de boa pela alfandega, as vezes taxavam, o mesmo vale para box de séries. Cheguei a receber uma caixa com 5 séries em DVD sem ser taxado, enquanto num outro pacote com apenas 1 box era taxado. Não há padronização e o risco sempre existe. Mas a ironia disso é que pelo preço dos BDs no Brasil, mesmo taxado, ainda vale a pena importar. Exceção é claro, aos títulos que já estão na faixa de R$ 59 e vivem entrando em promoções em lojas virtuais, como os BD do X-Men ou os dois filmes recentes do Batman. O melhor é sempre importar títulos que aqui no Brasil são encontrados acima dos R$ 79 ou que a versão internacional seja bem superior à encontrada aqui no Brasil.
Agora um pouco sobre distribuidoras aqui no país. Cada um tem um próprio padrão de qualidade. Agressivamente eu vejo bastante BD da Fox e da Warner, e são estes os que vivem em promoções em lojas. Porém atualmente a Imagem Filmes andou chamando a atenção lançando BD na faixa dos R$ 29. Ainda não tive a oportunidade de ver a qualidade destes discos, mas segundo rola pela internet, a qualidade está longe de uma Fox ou Warner e alguns BD acabam vindo pelados de extras, como é o caso da animação Planeta 51, que saiu por aqui pela Imagem, custando R$ 49, mas teve seus extras arrancados da versão BR, enquanto nos EUA o mesmo BD veio recheado de extras. Este é um exemplo de um Blu-Ray que não compraria aqui no Brasil pelo preço ofertado. Sony e Paramount também andam lançando BD no Brasil, mas com os preços lá nas alturas, do tipo R$ 89/99, como é o caso d e Tá Chovendo Hamburguer ou Homem de Ferro 2 (que chega no final de setembro por R$ 89). Nesse meio, pode ver que ainda não há uma harmonização e nem padronização dos estúdios, uns vendem a preço baixo, mas com a qualidade inferior, outras colocam o preço nas alturas e mesmo que tenha qualidade, fica difícil ser convencido a comprar. Uma das favoritas hoje em dia é a Disney, que vem fazendo um trabalho bacana em seus Blu-Ray, como Dumbo, A Bela e a Fera e Up-Altas Aventuras. As animações vem com muitos recursos interativos do BD, filmes com ótima qualidade e o preço de lançamento tende a ser R$ 79, porém e comum em pouco tempo cair para R$ 59. A minha única reclamação com a Disney é que alguns de seus filmes andam saindo com poucos extras, como é o caso de Alice no País das Maravilhas do Tim Burton que teve alguns extras limados da versão nacional, Os Fantasmas de Scrooge que, apesar de sair aqui até mesmo antes dos EUA, achei os extras bem fraquinhos, sem mencionar Príncipe da Persia que também chega em setembro com apenas um making-off e uma cena excluída de extra (segundo informações preliminares). Bons tempos de Piratas do Caribe em DVD-Duplos com toneladas de extras num disco extra. A Disney nos últimos anos andou mesmo regulando extras em seus DVDs e parece que no Blu-Ray a tendência continua, com exceção na linha Diamante, que limita-se aos clássicos da animação da casa.
Indicações de ótimos sites sobre o assunto!
Esta não será a única vez que irei tratar de Blu-Ray aqui no Portallos, daqui para frente, pretendo resenhar sobre filmes, dar dicas e falar mais sobre a situação do nosso mercado. Não será tão frequente quanto os outros assuntos mencionados aqui no blog (como quadrinhos e games), até porque como ficou claro no texto acima que BD ainda é algo caro e haja grana. Mas sempre que tiver algo novo, ou um lançamento muito bom, venho aqui comentar. Também pretendo resenhar sobre os Blu-Rays dos X-Men assim que terminar de ver tudo que os discos possuem, mas isso vai demorar um pouquinho. Enquanto isso, acho que é válido recomendar aqui três sites que me ajudaram muito nas últimas semanas, quando estava pesquisando sobre o assunto e inclusive procurando promoções para a compra do meu primeiro DVD!
Blog do Jotacê: Este é quase impossível que não conheça, ainda mais se for colecionador de DVD. O bacana do blgo do JTC é que ele funciona em três vias (site, forum e twitter) e todas de extrema utilidade. O blog em si tem matérias bacanas de vez em quando sobre o mercado nacional e o desrespeito que as distribuidores tem para com os colecionadores, além de anuncios fresquinhos de lançamentos no Brasil e dicas de ofertas em DVD e BD nas lojas virtuais nacionais. No twitter do JTC sempre rola conversas sobre versões de DVD/BD, além de informações sobre as mídias e filmes que muitas vezes não chegam no blog. O fórum também é extremamente útil, com topicos comparando BD nacionais e internacionais, venda e troca de mídias entre os usuários, também tem dicas de promoções pela internet, recomendações de filmes e mais uma porrada de coisa que qualquer colecionador acha útil de se informar antes de sair comprando DVD ou BD. Já conheço o JTC de longa data e sei que lá o espaço para informar o colecionador é muito bem trabalhado.
Blu-Rays Legendados: Este eu conheci recentemente, ao pesquisar mais sobre a mídia azul. O grande foto do site é informar versões internacionais de BD que possuem legendas e áudio em nossa língua. O catálogo do site é grande e as atualizações são praticamente diárias. Para quem quer importar BDs, seja dos EUA, Canadá, Reino Unido, Alemanha e afins, o site é quase que obrigatório. Também existe um bom tutorial sobre importação lá e muitas dicas a respeito de conversão e frete na hora de comprar. Muito útil mesmo.
Blu-Ray.com: Site internacional, porém muito impressionante. Funciona como um gigantesco catálogo de Blu-Ray já lançado em algumas partes do mundo, com informações sobre os idiomas disponíveis para cada região, extras, capas entre outras informações. Isso porque muitas lojas internacionais como a Amazon, não listam corretamente quais as opções de idiomas certos BD possuem, as vezes na própria caixinha não menciona, mas dentro do disco, há outras opções de áudio. O Blu-Ray.com trás informações bem mais completas que as descrições em lojas virtuais. Além de facilitar a comparação entre versões internacionais. Também um excelente site para quem deseja se informar antes de importar BDs, requer apenas que você entenda um pouco de inglês para não ficar perdido.
Existem outros sites é claro, mas na minha opinião, esta é a trinca principal. Usando apenas estes três sites já se aprende muito sobre Blu-Ray, o que comprar, onde comprar e o que se esperar do mercado. Quem tiver outros sites que goste de visitar, deixem aí nos comentários a recomendação. 😉
Bem pessoal, é isso. Espero que tenha conseguido passar um pouquinho desse meu primeiro contato com o mundo do Blu-Ray, acredito que ainda tenho muito que aprender e ver, mas é assim que começa. Gostei, me impressionei com algumas coisas e apesar do alto preço ainda ser um tabu para a nova tecnologia, acho que aos poucos, vale a pena ir se aventurando por ela. Afinal, quem tem um videogame desta geração sabe que estas coisas custam mesmo caro e se quisermos ter vai mesmo custar uma verba. Mas no final, o que importar é se entreter e divertir.