Semana passada, a “torcida” que insiste em dizer que vídeo games são tão nocivos quanto drogas ganhou mais um motivo para alardear e dar nova vida ao assunto depois que uma mulher no Reino Unido deixou os próprios cães apodrecerem na sala de estar durante 2 meses enquanto jogava um MMO (Massive Multiplayer Online), como o costume é sempre (seja aqui ou em qualquer lugar do mundo) generalizar, todo e qualquer game acaba sendo visto com maus olhos por quem nunca se deu o trabalho de conhecê-los. Felizmente o que não falta é gente preocupada em mostrar exatamente oontrário.
Já está mais do que provado, games são excelentes estimulantes para o cérebro, se bem elaborados criam grandes desafios a quem joga, estimulam o raciocínio e embora muitos contestem que o desafio presente nos games de hoje já não é o mais o mesmo, ele continua lá, uma prova disso é Enslaved, aqui temos 15 minutos, mas bastam apenas 05 para você concordar comigo.
A Dakini já havia falado isso aqui no blog e eu assino embaixo, esse game me lembrou muito Uncharted (eu e a torcida do Flamengo XD), vendo esses ambientes e o estilo de exploração, mas o interessante é que Enslaved vem chegando com algo a mais, porque temos dois protagonistas no jogo e iremos com os dois até o desfecho da história, até lá teremos de avaliar qual caminho seguir e administrar a situação de forma que os dois personagens prossigam juntos passando pelas mais diversas situações que podem separá-los, afinal, Monkey tem a força bruta, mas Trip tem a inteligência, sozinhos não são nada, mas juntos podem fazer a diferença. Serão duas cabeças pensando mais do que uma, ou melhor, três, pois a terceira cabeça pensante será a nossa no comando deste dois em sua odisséia até o oeste.
Esse tipo de enredo original que prende quem joga e que muitas vezes nos ensina coisas novas, mostra que jogos são muito mais que um mero entretenimento para alienar a cabeça das pessoas. Já passou da hora de parar de generalizar tudo e associar jogos à drogas, quando na verdade o problema esta em quem se deixa levar e não consegue separar a diversão da obrigação (no caso).
Aliás, da TV ninguém fala…