Já tive a oportunidade de jogar as três primeiras horas de Dead Rising 2 que foi lançado semana passada na Europa e chega para os americanos amanhã, dia 28. Os primeiros reviews do game também já começaram a rolar neste final de semana, assim como vários vídeos interessantes (mas com spoilers) no you tube. Resolvi então fazer algumas considerações entre o primeiro e segundo game. Mudou alguma coisa? A Capcom consertou alguns problemas estruturais que a franquia possuia? Afinal, um dos fatores que mais afastavam os gamers do primeiro Dead Rising era a dificuldade absurda que o game possuia, isso melhorou em Dead Rising 2? Não se preocupe com o post curto, leve esta matéria apenas como uma prévia. A análise completa (como a que fiz com Spider-Man: Shattered Dimensions) sai em algumas semanas, depois que tiver avançado mais no game. Hoje, é só um bate-papo descompromissado sobre as minhas primeiríssimas impressões de Dead Rising 2!
1) Está tão difícil quanto o primeiro game? Esta pergunta talvez seja muito cedo para dizer, mas preciso dizer que foi bem mais tranquilo nas primeiras três horas de jogo em DR2 do que em DR. Não sei dizer se era porque já estava confortável com o sistema de gameplay, que se mantém fiel a fórmula do jogo anterior ou porque a Capcom realmente melhorou a curva de aprendizado, deixando a dificuldade realmente mais harmonioza com o começo de um game assim. Já completei os primeiros Casos do game sem problemas e sem ficar na risca de um Game Over, nesse ponto o jogo se esforça bastante para não matar o jogador logo no começo do tudo.
2) Os Save Points continuam uma tortura? Infelizmente sim. O game segue o mesmo estilo do anterior, o game só é salvo quando o jogador vai aos banheiros localizados estrategicamentes por toda Fortune City ou quando um Case é totalmente completado. Uma coisa que aprendi com o game anterior: USE TODOS OS SLOTS DE SAVE! Isso porque uma das coisas mais chatas que enfrentei no primeiro game, era começar uma missão, perder tempo indo a um save point e perdendo tempo para conseguir completar a missão principal e desengatilhar o horario de todos os cases posteriores devido a demora para conseguir compeltar a missão. Sendo assim aprendi que a melhor maneira de não sofrer em Dead Rising, é engatilhando vários slots de saves iguais, sendo que um, sempre deixei o horário mais antigo, quando o caso realmente começou, e vá utilizando os outros, como checkpoint (já que estes não existem no game). Se você se perder no horário, pelo menos tem aquele save inicial do caso, e pode recomeçar ele novamente. Muito melhor do que correr o risco de ter que começar todo o game novamente por culpa do relógio.
3) Eita, então o sistema de correr contra o tempo persiste? Pois é, eu não gostava disso em DR e continuo não gostando na sequência, mas parece que a Capcom aprendeu e deixou o sistema mais eficiente. Os casos principais parecem mais espaçados, com um prazo de tempo maior entre si, as missões secundários, pelo menos logo no início tem um tempo bem maior para serem realizadas caso o jogador queira. Não é preciso matar tempo dos casos principais para correr e fazer as secundarias, dá tempo pelo menos no começo para solucionar o caso principal e depois correr e fazer algumas secundárias antes do próximo caso. Fiquei bem melhor e bem menos tempos e frustante do que o primeiro game, podem ter certeza.
4) E como funciona o sistema de level? Basicamente ficou idêntico ao game anterior. Percebe-se algumas melhorias, como os primeiros levels, se obtém com uma facilidade tranquila. Em três horas cheguei ao level 6, aprendi a customizar três armas, a chutar no meio do pulo, a me defender melhor quando os zumbis me atacam, ganhei um slot de energia e um para guardar mais um item no inventário. Como podem ver, o sistema é generoso no começo. Isso é bom. Frank West no começo do game anterior era uma tortura de se movimentar com ela por meio dos zumbis, com Chuck o sistema me pareceu mais sólido. As armas combos são a surpresa do game. Totalmente divertidas e a cada zumbi morto, elas rendem pontos PP, que são usadas para subir de level. Elas substituem os pontos PP que eram obtidos tirando fotografias no primeiro game. Além disso, a melhor maneira de elevar rapidamente, é ajudando e escoltando as pessoas que ainda estão vivas pela cidade. Não gostava de escoltar pessoas no primeiro game porque ela morriam facilamente? Vamos então a próxima perguntar.
5) Escoltar os sobreviventes continua tão irritante como era no game anterior? Não! Nesse ponto eu gostei bastante de Dead Rising 2. Odiava no game anterior ter que ficar pegando a mão do sobrevivente e ter que andar juntinho com o mesmo. O sistema era buguento, o sobrevivente vivia largando de Frank. Se você dava uma para o sobrevivente, ele nunca utilizada direito e ainda assim ficava preso em meio a uma horda de zumbis. E morria facilmente, fazendo o jogador perder tempo e não ganhando pontos PP preciosos para elever Frank West. Em Dead Rising 2 não é assim! As vezes Chuck precisa carregar uma pessoa no colo, o que é muito mais prático do que pegar na mão dela e arrastá-la no meio dos zumbis. É mais prático e fácil, e Chuck pode usar as pernas para chutar. Quanto não precisa carregar, o jogador pode dar uma arma de impacto (como um taco de baseball) que arremesse os zumbis longe para o sobrevivente que ele se vira muito bem. Escoltei dois sobreviventes por uma larga área do jogo no começo, onde ambos carregavam apenas um facão. E pude ir na frente, com uma larga distancia. Só precisei voltar duas vezes durante esse percurso, porque eles não eram tão bons assim para desviar de zumbis, e como eu não estava matando tudo (pois estava economizando itens do inventário), os zumbis se acumularam e tive que voltar para ajudar, mas foi bem mais fácil, simples e prático do que era no game anterior. E a recompensa por isso é bem generosa. Praticamente subi dois levels de uma só vez por ajudar os dois sobreviventes (e aprendi aonde fica a loja de facas e facões no game). Ponto positivo para DR2, porque eu realmente ficava frustado no game anterior quando tinha que salvar alguém, quase nunca eu conseguia.
Bem, já chega. Esse foi só um aperitivo para a matéria completa que virá futuramente. Não comentei sobre a busca por Zombrex ou as Cards Combo. Duas coisas totalmente novas que não existiam no game anterior, mas quero aprender mais sobre eles antes de comentar. Mas misturar dois itens em uma arma nova é muito bacana, as salas especializadas em fazer isso são bem localizadas em todo o game e a primeira está localizada no melhor local possível. Outra coisa de não comentei foi sobre o modo cooperativo online, que parece ótimo pelo que vi em reviews pela internet e que ffez muita falta no primeiro game. Dead Rising 2 também tem muitos mini-games, muitos secredos, muito a se explorar e múltiplos finais. Um das características da franquia é o altíssimo replay, que foi mantido no segundo game. Sempre que dá Game Over, o jogador pode começar novamente mantendo Chuck no mesmo nível de level que estava previamente, assim como a cada final virado. Isso de nunca recomeçar do level zero novamente é ótimo. Quem jogou Case Zero, o prólogo via DLC que saiu no X360, pode importar o level obtido para o game principal (até o level 5 apenas), já começando o game com uma bela vantagem. Enfim, deem uma chance para Dead Rising 2, a Capcom pode ter insistido na fórmula do primeiro game, que irritava e frustava, mas parece que ela soube muito bem como contornar todos os pequenos problemas e deixou a sequência muito mais divertida e acessível a uma maior gama de gamers. Ter ficado mais fácil, não é uma crítica negativa, pelo contrário, o game continua tão desafiador ou até mais que o primeiro, mas ficou mais maleável de se jogar a primeira vista, evitando que os gamers se irritem e parem de jogar. O efeito aqui é o contrário. O jogo te suga para dentro dele, hipnotizando e deixando tudo melhor a cada avanço obtido!
Aguardem a matéria completa daqui algumas semana! 😉