Conversa de Mangá: Naruto 514 – A Trama de Kabuto!

Naruto: Capítulo 514 foi disponibilizado dia 21 de Outubro: “A Trama de Kabuto!”.

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Aviso: Continue apenas se você já leu o capítulo 514 de Naruto. Atualmente acompanho o mangá pelo site Mangá Stream, e a qualidade da scan é absurdamente fantástica! Basta não ter medo de inglês. Mas, em todo caso, a StrawHat Scans tem a tradução em Português!

Naruto 514

A Trama de Kabuto!

Belíssima reviravolta nesta capítulo de Naruto. Sinceramente, eu não esperava pela captura do Yamato pelo Kabuto e ainda que veriamos ele o entregando ao Madara. Tudo bem que Kabuto já havia deixado claro o interesse pela Yamato e tal, mas realmente não esperava que o confronto fosse interrompido desta forma. Eu vivo me esquecendo que o mangá de Naruto tem estas reviravoltas onde batalhas não precisam ser definidas entre vencedor e perdedor.

Se temo pelo destino de Yamato? Outro ponto interessante do mangá de Kishimoto é que ele realmente tem o hábito de matar personagens e tento em vista que Yamato não tem mais a real necessidade de controlar o poder da Kyuubi que o Naruto liberava involuntariamente, e que ele nunca terá o peso que o Kakashi tem no universo da série, não duvido que ele acabe saindo de cena, morrendo ou não, e ficando um bom tempo prisioneiro do Madara, pelo menos até a guerra acabar. Também acharia interessante se em algum momento futuro ele morresse, não que não curto o personagem, pelo contrário, gosto dele, mas é um personagem que não tem o que se explorar mais a fundo, prefilo que ele morra do que outro personagem mais importante na trama. E conto que na Guerra Mundial do Madara, alguns caras bonzinhos morram, faz parte da crueldade da guerra, não?

E Kishimoto só ficou ameaçando o golpe do velhote Tsuchikage. Eu fiquei na maior expectativa achando que o personagem ia mandar um “kamehameha” monstruoso e toda vez que ele preparou o golpe, algo aconteceu. Nesse ponto achei sacanagem, não de forma negativa, mas ficou ameaçando, ameçando, e o golpe não aconteceu em nenhuma vez. Pow!

Quanto ao Kabuto, o personagem realmente ficou mais sinistro do que eu poderia imaginar, ele saindo de sua “casca” e virando cobra como o Orochimaru foi sensacional, mas por algum motivo ainda não estou convencido que ele chega a ser um personagem tão ótimo quanto o Orochimaru era a tempão atrás quando ainda estava vivo. Se for para para ser nostálgico um pouco, o confronto do Naruto contra o Kabuto na luta dos de Tsunade, Jiraya e Orochimaru lá no começo do mangá, vai ganhando mais significado, pois a revanche do embate com o Naruto será interessante. E faz sentido que isso aconteça, afinal, o Sasuke derrotou o verdadeiro Orochimaru, e por muito tempo, achava sacanagem isso, eu queria que o próprio pessoal de Konoha, como o Naruto, confrontassem o vilão, e no fim foi ele numa versão já “podre” pelo limite de vida contra o Sasuke que botou fim num dos melhores vilões do mangá. Acho que o que Kishimoto quer é criar um novo “Orochimaru” usando o Kabuto, onde os fãs finalmente poderão ver uma luta vilão vs herói com ambos em força máxima.

Alias momento bacana o da ninja mulher da vila do Tsuchikage contra o Kabuto. Isso porque foi uma sequência de ação onde se usou realmente a idéia de batalhas ninjas, com estratégias, plano e armadilhas para capturar o Kabuto. A idéia do “jutsu colante” não é nova assim (na saga do Asuma aqueles ninjas que estão com o Asuma e o Shikamaru chegam a usar uma gosta contra o Kakuzu – ou estou mal da memória?), só que desta vez foi um tipo de cimento que foi criado no chão. Mas o foco aqui é realmente essa idéia de batralhas com esse tempero do universo ninja. Existem vários mangás e todos tem seus tipos de lutas, em Bleach temos as espadas, em One Piece eu adoro as cenas onde os navios usam balas de canhões, e em Naruto adora esse elemento de que o ninja precisa ser inteligente para enganar um oponente mais forte. O sistema de Naruto proporcional que as batalhas sejam imprevisíveis, onde nem sempre o mais forte leva mias vantagem contra um oponente que seja inteligente e saiba “armar” um bom ataque.

Sobre o Deidara não tenho muito o que comentar, obviamente a luta foi interrompida com a fuga do Kabuto e ainda acho estranho a forma como o personagem age, como a hora que ele entra no caixão e volta sei lá pra onde. Mas já comentei sobre isso e não adianta ficarmos quebrando a cabeça com esse jutso dos mortos-vivos até que o autor explique como isso funciona realmente.

O que dizer de Naruto neste capítulo? Sinceramente não sei. Tem quem concorde que ache está certo essa linha de narrativa onde o personagem dá aquela de ingênuo e não se toque do que está rolando. Pessoalmente não curto. A cena onde ele se convece que está numa missão rank-S e que tem que ignorar todo o resto ficou forçada pra mim. “Dependemos de vocês Naruto?” Fala sério, como se ele fosse o único que poderia relacionar os animais da ilha. Achei forçado e bobo, e se a idéia era fazer um pouco de graça e bom humor, também não fiquei convencido.

E Madara e seus olhos malucos, de um lado sharingan e do outro rinnegan. Eu sempre fico impressionado como o Kishimoto gosta de apostar as fichas nessas técnicas oculares de personagens. Ainda não tenho uma opinião formata quanto a isso, esse negócio de ficar transplantados olhos sempre me pareceu estranho, claro que no caso do Kakashi a coisa ficou meio natural e faz sentido, o personagem tem efeitos colaterais e tem toda uma personalidade armada dentro dessa troca de olhos. Madara que tem o sangue Uchiha não tem isso eu sei, mas ainda assim, deveria haver consequências ou sequelas a cada troca de olhos. Mas nem sabemos tudo ainda sobre o vilão, né? Tem muita coisa sobre o Madara que não faz muito sentido. E adoraria saber o porque da máscara ainda, já que todos sabemos a identidade dele. Bem, não adianta especular, o jeito é acompanhar e ver as surpresas que o Kishimoto guarda em relação ao passado do personagem, e aposto que é coisa boa e interessante aos fãs.

Por fim, nesta semana de 24/30 de Outubro, não tem capítulo do mangá. Ficamos de folga, mas ao menos Bleach retorna em novíssima fase.