Katekyo Hitman Reborn!: Capítulo 311 foi disponibilizado dia 21 de Outubro: “Lambo vs Ooyama Rauji!”.
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Aviso: Continue apenas se você já leu o capítulo 311 de KHR!. Atualmente acompanho o mangá pelo site Mangá Stream, e a qualidade da scan é absurdamente fantástica! Basta não ter medo de inglês. Mas, em todo caso, o site Vongola7 tem a tradução em Português. 😉
Katekyo Hitman Reborn! 311
Lambo vs Ooyama Rauji!
Paradoxo temporais são mesmo uma maldição para qualquer história que brinque com viagens no tempo. Adoro, por sinal, o que Matt Groening faz com o assunto na animação Futurama sempre que um paradoxo é criado, mas isso é conversa para outro tipo de post. Em Katekyo Hitman Reborn temos um Lambo que vive saltando 10 anos para o futuro, trocando de lugar com sua versão 10 anos no futuro. O engraçado é que tal Lambo de 10 anos mais velho, Lambo10, nunca se lembra do que aconteceu no passado. Neste capítulo por exemplo, Akira Amano, invendou um gala na cabeça do personagem, para que mesmo não se lembrasse do que diabos está acontecendo no passado. O mais interessante é que nem seu equipamento Vongola Lambo10 sabe como usar. Mas ele não vem do futuro caceta? Está vendo, olha aí um paradoxo.
Mas antes que alguém me corrija, ainda existe duas possibilidades, que o Lambo10 esteja de zuação, brincando e mentindo para preservar o continuum do espaço-tempo, fazendo de conta que não sabe de nada, além de enganar o Rauji, que acaba não lutando com toda a seriedade necessária, já que o oponente é uma cabeça vazia. Será que o Lambo10 seria tão malandro e esperto assim? É uma hipotese que não descarto.
A outra idéia vem de uma informação bem antiga, que me lembro mais pelo animê e não sei se existe no mangá (alias, pow, já está na hora de KHR ser lançado no Brasil, Panini e JBC estão vacilando e marcando touca). Esse momento rola um dia antes da batalha do Lambo na batalha contra Varia, onde o Lambo10 surge na cozinha do Tsuna e conversa que nem sempre ele sabe o que está acontecendo no passado, porque o futuro está em constante mudança pelos nossos atos e isso pode significar que o Lambo10 nem sempre viveu na mesma linha do passado na qual Tsuna e Lambo criança estão. A idéia de mundos paralelos que a saga do futuro brincou. Isso explicaria porque Lambo10 sempre parece perdido quando vem ao passado, sem mencionar que é o fato dele vir ao passado que causa paradoxos que alteram o futuro também. Confuso? Mas ainda assim, se teve esse conceito explicado lá na saga da Varia, porque fazer a situação onde ele bata com a cabeça neste capítulo e diga que não se lembra de nada? Estranho, não?
Pelo menos o seu animal-Vongola, Gyuudon, ele parecia saber do que se tratava, mesmo que tenha ficado surpreso com a Cambio Forma, alias achei engraçado ele fugindo do Gyuudon quando o touro chegou mais perto dele. O tom do humor mudou um pouco, talvez seja apenas eu, já que acho o Lambo criança mais engraçado, mas ainda assim rolou um bom humor na idéia geral do capítulo, até mesmo na hora da tal conversa sobre orgulho.
E quanto aos poderes, Rauji ficou com um visual bem interessante, assim como o equipamento vongola do trovão, mas ainda assim, ele não parece lá muito prático contra qualquer tipo de oponente. Casou bem com o Rauji, mas não é todo inimigo que dá para lutar com essa cambio forma. O último quadro por exemplo, ficou bem “bizarrão” não minha opinião, com os dois personagens meio que na “diagonal” formando um X.
Por fim, parece que a batalha vai seguir o mesmo estilo de capítulos que a batalha do Ryohei, durando varias semanas, afinal, este capítulo foi apenas para resolver as perguntas sobre paradoxo (mesmo ficando meio no ar) e para ativar a Vongola Gear do Lambo. Alias, meio fugindo deste mangá, estava lendo o volume 3 de Buso Renkin semanas atrás, e lá no encadernado deste mangá, o autor costuma fazer comentários sobre os bastidores da história e sobre as idas e vindas da vida de um mangáka, e num destes comentários ele chega a comentar que a política da Jump que passaram para ele era de que quando os personagens não estivessem nestes momentos de climax, de batalhas e lutas, a Jump recomendava aos mangakas que sempre usassem uma narrativa mais apressada que não enrolasse demais, porém quando chegasse nas batalhas, aí era o contrário, a recomendação era de esticar o máximo que pudesse estes momentos. Se for pensar um pouco, é isso que a Akira Amano também segue em Reborn, quando há batalhas, parece que o mangá sendo desacelera e fica mais devagar, enquanto os momentos normais, são mais ágeis (vide quantos capítulos foram do fim da batalha do Ryohei para começar um novo confronto). É uma curiosidade interessante que parece que ainda se aplica nos mangás de hoje em dia (dadas certas exceções) e que ainda não tinha me dado conta da possibilidade de ser mesmo uma regra que se usa ao formato.