Dragon Quest IX mostra que os JRPGs continuam brilhantes! [DS] [Impressões]

Nunca havia jogado um game da série Dragon Quest, este foi o primeiro deles, mas confesso que estava extremamente entusiasmado com o jogo, e não via a hora de por minhas mãos em qualquer um dos jogos lançados para DS, mas este era a prioridade, conforme havia colocado este jogo na minha lista de desejos ainda para este ano, conforme o post feito por aqui.

Com o jogo em mãos foi hora de entender porque este jogo foi um sucesso de vendas no Japão, e até o momento tem se mostrado sucesso também fora das terras nipônicas. Vários elementos dos JRPGs estão ali presente. As clássicas cidades, as batalhas em turno, a compra de equipamentos, não há como não gostar do jogo, que já nesce como um clássico, e aliás, foi eleito no Japão como o melhor jogo da série.

Ok, os elementos clássicos de todos RPGs estão ali, mas é claro que o jogo tem seus diferencias, e dentre um deles estão os desenhos de Akira Toriyama. Todo fã do mestre ficaria perplexo com o quão belo são os personagens desenhados por ele. O que impressiona também é como estes desenhos ficaram tão bem feitos no DS, como o portátil tem potencial em gráficos, e tudo isso na tela inferior, a sensível ao toque que possui uma resolução menor, somente nas batalhas a superior é usada. Contudo nem tudo é um mar de rosas, e em alguns momentos é possível notar um lag, principalmente quando se está passeando pelas cidades com quatro personagens, o que mostra que os produtores talvez tenham forçado o pobre portátil.

Outro ponto a ser destacado fica por conta de como as alterações nos equipamentos dos personagens influencia nos vídeos e durante o jogo, representando fielmente as mudanças no seu personagem, fica até divertido tentar deixa-lo mais fashion, evitando chapéus bizarros, me sinto até um consultor de moda. Aliás, seu personagem é customizável, com algumas opções como cabelo, olhos, e outros, mas também é possível criar companheiros com o mesmo sistema de criação de personagens, para auxiliá-lo durante a jornada, o que eu achei meio chato, pois gosto dos companheiros que tem alguma história, mas com o tempo se acostuma.

Falando na história do jogo, ela é bem interessante diga-se de passagem, você é um celestian, seres que são responsáveis por auxiliar os humanos, como anjos da guarda, e quando os humanos agradecem, você recebe “benevolescence” que devem ser entregues para a árvore Yigdrasil, que quando alimentada com elas o suficiente, fará crescer frutos. Bem não vou contar mais da história para não estragar a surpresa, pois quero deixar este post livre de spoilers.

Bem, acerca da jogabilidade, a falta de um analógico fica bem evidente pois há uma dificuldade para uma movimentação tridimensional com o uso do D-Pad, embora seja possível se movimentar com a stilus, o uso dela nos menus, e principalmente nos menus de luta, são um tanto desagradáveis, pois é necessário selecionar duas vezes uma opção, o forçando a usar os botões e o D-Pad.

O jogo também possui boas features para multiplayer, porém ainda não tive oportunidade de testar, estou me focando na campanha, por ora, e para falar a verdade, nem tenho interesse nelas, pois o TAG Mode, seria uma raridade ver jogadores passeando com seu DS nas ruas de São Paulo, e olha que eu estou falando da maior metropole do Brasil, imagine para quem mora em outras cidades?! O ideal seria encontros de jogadores, mas não encontrei nada por ai, nem o pessoal do DS Party (agora NParty) faz esses encontros, mas há um modo para conectar na Internet e obter alguns itens especiais e outras coisinhas, o DQVA, acho que é isso, mas ainda não o testei.

Voltando a falar nas campanhas, uma das coisas com as quais mais me divirto são as quests, até o momento completei apenas umas oito, e sem deixar de mencionar que estou com menos de 18 horas de jogo. O que mais tenho feito é batalhas para deixar os personagens em bons níveis, e ainda mais porque meu herói havia voltado ao nível 1, pois mudei sua classe para Warrior, uma feature interessante encontrada no jogo, na qual você só não perde os skill points, pontos necessários para melhorar alguns atributos específicos dos personagens, para adquirir por exemplo algumas habilidades (golpes).

Interessante também que os inimigos que ficam no mapa externamente, permitindo assim que mais facilmente você possa enfrentá-los quando quiser, podendo fugir dos mais lentos, pois assim que eles te avistam eles podem te perseguir, ou ainda podem também fugir com medo.

Em resumo, Dragon Quest tende a agradar os já amantes de RPGs, e também as pessoas novas no gênero, recomendo para todos, e tenho certeza de que gostarão do RPG da Square Enix, embora Final Fantasy tenha mais popularidade deste lado do globo. Diferente do irmão de criação, o jogo tem um aspecto mais cartunesco, tendendo a agradar fãs de animes e desenhos, enquanto FF tem uma trama mais profunda e um aspecto mais cinematográfico, mas o cuidado com os detalhes são bem mais evidente no jogo da série de RPG mais popular do Japão.

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7 Comments

  1. Interessante o review, esse multiplayer deve ser bem interessante. Pena q não vou jogar, mas ter jogado o Dragon quest VIII já valeu apena, ficava viajando naquele mundo enorme só pra conseguir todas as moedas do jogo. Pikachu joga esse tb.

    1. O jogo é incrível, só q tem q penar pra evoluir q nem nos rpgs antigos. Tem aqueles combates aleatórios só q depois dá pra usar um barco, ave, tigre pra viajar no mundo do jogo, q não é pequeno não.

  2. É triste como jogador no Brasil se resume a MMORPGs,FPs e action games.(e se jogarem rpg no console ainda,é no máximo Final Fantasy e Pokémon)
    E mais triste ainda que o DQIX só tenha multiplayer local.
    Pelo visto minhas 0:00 Hrs continuarão da mesma forma =/

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