Super saiyajins em Buso Renkin!? Surgem novidades em meio às lutas! [Vol. 5] [MdQ]

Cometi o erro de ler dois volumes de Kekkaishi seguidos depois de ler Buso Renkin… então não estranhem se esse MdQ sair meio desanimado devido à diferença de qualidade entre as obras, ok? Mesmo porque eu até gostei dos super saiyajins, hihi. Quanto a Kekkaishi, perguntaram sobre o MdQ do volume 6 nos comentários do de Ranma ½ #15, mas respondo aqui pra que quem não entrou lá possa ler também: vai sair amanhã, duplo junto ao volume 5. Até pensei em fazer hoje porque o mangá tá muito bacana, mas ia saturar o blog de MdQs com o de Ranma de ontem, mas Buso hoje e o Rackor tá fazendo de Monster Hunter Orage também. Então… segurem até lá!

Buso agora parece que finalmente introduziu o vilão principal. Butterfly nunca foi grande coisa apesar de ser o chefe da LEX, e o Chôno tem mais cara de… paralelismo. Aquele personagem importante que não se envolve mais diretamente com os acontecimentos, mas que vai ter um confronto especial com o protagonista no final (ou virar bonzinho). Mas não o Victor. Esse, até por introduzir esse novo tipo de poder, sendo uma espécie de híbrido, me parece o “final boss” de fato. A não ser que haja uma reviravolta estilo traição interna, essas coisas, mas considerando a consistência do clichê que Buso segue… enfim.

Sobre seu poder, bom, não deu pra ver no que essa cor especial do corpo/cabelo e da Kakugane proporciona ao usuário em questão de força, só deu mesmo pra notar que ele é mais forte que o Kazuki. Ou era, se por milagre o rapaz vencê-lo agora que também virou super saiyajin, mas isso deve ficar pro fim da história. O design do vilão é até legal, mas não precisava daquela calça brega… já basta a família borboleta de vilões de aparência ridícula (mas eu gosto disso no Papillon, que fique registrado). Já bati nessa tecla antes, mas acho que o mangá podia se levar mais a sério de vez em quando. Isso dito, porém, quase não ri com esse volume, que foi todo de batalhas, reduzindo muito os (ótimos) momentos cômicos habituais.

Eu gostei do volume, claro que na medida do possível porque fora Tokiko e Papillon eu realmente não tenho apego nenhum à história ou personagens (ok, até gosto do Kazuki), mas foi legal. Butterfly morrer é conveniente pra não superlotar de personagens aparecendo ao mesmo tempo, mas uma coisa que eu não entendi é como a Kakugane dele tinha o mesmo número da do Kazuki antes da dela virar preta. Gêmeas? Ou o quê? O autor deu enfoque pra esse momento, então espero uma explicação no próximo volume, depois que as coisas se acalmarem. Aliás, esse estado super saiyajin deve ser reversível, né? Porque o Kazuki não vai ficar daquela cor pra sempre. Já o Victor não sei. E com a Kakugane modificada, como será que ficou a Sunlight Heart? Ela preta seria foda. Mas podia ser algo diferente também. Bom, isso veremos.

E falando em cores, esse volume me deu vontade de assistir ao animê. Ver se o ritmo melhora ou se as lutas passam uma impressão melhor longe do problema de nossão de impacto do Nobuhiro. Me veio mesmo na cabeça o pensamento “nossa, talvez isso fique legal no animê”, o que é bem raro, porque costumo preferir o mangá das coisas. Quando ele é a obra original, claro. Mas também é só um chute, não sei se o animê de Buso é melhor que o mangá, vou me decidir só depois que ler e ver tudo. Aí posto um wallpaper e comento sobre isso, hahahah.

No mais, gostei do Kazuki com o cachecol, deu um ar “cool” pra ele, fora esse poder especial de absorver a energia das pessoas de forma… bom, não prejudicial a elas, diferente do Victor. Pelos comentários do autor dá pra ver que ele se esforçou pra manter a ideia central de Buso intacta, mesmo recebendo críticas dos fãs e do editor. Admirável a convicção do Watsuki naquilo em que acredita, pena que não deu tão certo como em Samurai X. É estranho pensar nisso, mas… metade já foi. Isso faz do volume 6 o começo do fim?

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