Eu iria escrever um MdQ duplo mas acabei escrevendo demais só sobre o volume dois, e achei melhor separar para não massificar muito o post, então esperem nos próximos dias o MdQ do Vol. 3!
Bem no início do volume 2 temos a aparição de Cocq, um personagem que dá uma continuidade cômica ao começo do capítulo. Com ele vem um Congalala, monstro que particularmente odeio, sempre que possível paro para bater num Pelagus. Mas porque odeio tanto ele? Pelo mesmo motivo do volume, o seu peido infernal, que nos obriga a usar deodorant toda hora, e o arremesso de esterco, que me ferraram muito no PSP quando estava aprendendo a jogar de Dual Blades.
Voltando para o foco de Cocq, achei o nome do personagem muito estranho. Muitas consoates e a sonoridade do “C” com o “Q” se confundem pra mim. Os nomes em geral de MH tem um quê mais Ocidental e ás vezes até meio latinizado parecido com os nomes em Negima, e às vezes não ficam tão bons quão deveriam, fáceis de se lembrar. Tirando isso gostei bastante do jeitão do personagem, demonstrado bem pela cena em que desenha mesmo sendo perseguido pelo Congalala. Lembrando também que foi a primeira vez que vimos as novas armas em ação deitando o macacão rapidinho. Também é introduzida a “classe” digamos assim dos escribas que coletam informações para os hunters e montam a database das guilds. Gostei muito deste tipo de personagem, mas duvido muito que venha a aparecer outro escriba na história, salvo o caso de algum de status “lendário” que possa fornecer alguma informação sobre o Miogarna, porém acredito que a informação não virá desta forma.
Na subsequente conversa entre Coulomb e Shadow temos a introdução de uma das coisas mais interessantes de todo o volume, o Unofficial Arena Challenge Starbane! A ideia de colocar somente seal hunter em batalha de caça, para saber quem e o campeão é muito animadora. Talvez daí venha o primeiro confronto Shiki x Coulomb pra valer. O campeonato também atende aos desejos de Shadow de coletar armas raras, e com o campionato ele varre um monte de uma só vez, caso o seu protegido, atualmente Coulomb, vença.
Achei meio estranho oferecer assim de mão beijada o mapa para o Miogarna, estou desconfiado que o prêmio é uma farsa, porque se for verdade vou ficar deveras desapontado da forma na qual a informação virá à tona. Por outro lado isso pode gerar uma batalha mais épica ainda entre Coulomb e Shiki. Bem é esperar pra ver.
Vender monstros ilegalmente sem declarar a guilda, ser acusada pelos próprios amigos de os ter entregado e por um triz quase acabar com sua carreira de hunter. Confesso que foi mais do que esperei para Orage. Sabendo que foi uma série programada para durar quanto durou, não tinha em emnte algo tão profundo, mas claro profundo em termos do que eu aguardava para o mangá. E ele vem surpreendendo neste ponto.
Mas o choque veio mesmo com a setença. Não poder prestar o exame para ser um seal hunter foi como abdicar do sonho do seu pai, e foi isso que definitivamente marcou a personagem. Talvez até uma das razões de estar acompanhando Shiki até agora. Neste volume, entretanto, acredito que tenha sua party como companheira definitiva.
Gordon, o outro caçador do Plesioth, foi um personagem que gostei bastante. Não inicialmente, mas depois que se revelou um agente verificador da entidade suprema das Guilds, na seção de combate a caça ilegal, fui bem mais com a cara dele. E ainda por ele usar um Hunting Horn, que é uma das armas que mais gosto no universo de MH. Pode até parecer meio estranho, mas são os poucos que vi usando-a e com maestria. É uma arma difícil pelos encantamentos/músicas que se tem a utilizar ao passo que olha ao redor contra possíveis monstros, mirando em quem utilizar no caso de uma canção individual, e ainda ajudar a bater no monstro-alvo. É uma coisa que até hoje me admiro vendo uma pessoa jogando com ele, e nunca consegui fazê-lo.
Com os assuntos de Irie quitados com a justiça, e a pequena cedida ao termo “companheiro” depois da batalha contra Plesioth, a party rumo a para Gortet.
Quando o céu da noite for coberto pelas estrelas
O dragão cintilante surgirá da fenda que separa o Inferno do Paraíso
Esse Dragão arrasará a terra na sua infelicidade e despedaçará o céu no seu sofrimento
E Extinguirá todas as chamas da vida.
Por fim (…) restará apenas Miogarna, a última estrela
A citação sobre a lenda do Miogarna, empolga, mas o questionamento vem do porquê o mestre do Shiki lutou tanto para conseguir o alvará especial e o selo de um Seal Hunter e não sair nenhuma vez de casa. Esta pergunta foi posteriormente respondida, mas por enquanto, podemos destacar a possibilidade de se “herdar” o alavrá, não?
E finalmente Kybalion aparece! E isso é Mázico! hahaha! Adorei o personagem que me lembrou um certo mestre de Dragon Ball, e seu bordão! É interessante como às vezes o autor usa isso para quebrar um pouco os momentos mais sérios, como vem fazendo em toda obra.
E a grande revelação vem nas últimas páginas do volume: Gurelli não era um Seal Hunter, ele havia passado imediatamente após conseguir a permissão à Shiki Ryuho. “Porque eu nunca vi um hunter com os olhos dele”. A respota do mestre é tocante, mas ainda não obtivemos a resposta completa, coisa que vem no próximo volume, junto com a caça do material final necessário à forja das novas armas, o Naku Angûl!