Desenvolvido por Jon Van Caneghem da New World Computing em 1990, teve um port para o Mega Drive em 1991 (que foi a versão que mais joguei) e ainda teve um remake em 2008 intitulado de King’s Bounty: The Legend, que não joguei ainda, portanto não sei dizer a qualidade do mesmo.
Como começar a falar do jogo? Primeiramente, deve-se escolher a classe do herói principal, se ele vai ser Cavaleiro, Paladino, Feiticeira ou Bárbaro. Cada um tem suas pecularidades como quantidade de Liderança que é um número muito importante no decorrer do jogo, ouro inicial e capacidade para usar magias. Particularmente gosto de jogar com o Paladino, mas todas as classes são interessantes. Ao se iniciar o jogo você percebe que seu personagem é um cavaleiro (mas o quê?). Calma! Ali é só o “avatar” do personagem. Você está as portas do castelo do rei Maximus. E sua missão é bem simples, recuperar o Scepter of Order, para poder salvar a vida do rei.
Seria simples, se você soubesse onde está o objeto. Para achá-lo você tem que usar um mapa, ou pelo menos partes dele. Ele foi dividido em 25 partes, e 17 delas estão nas mãos dos chamados vilões, que tomaram castelos espalhados pelos 4 continentes. E as outras 8 partes estão com relíquias que você encontra pelo jogo também. Ou seja, para zerar o jogo, você não é obrigado a derrotar os 17 vilões, mas com as partes que você for encontrando tentar localizar o cetro.
E para essa missão você conta com os exércitos reais de Maximus que vão desde simples guerreiros com espada, chamados de Militias, passando por piqueiros e arqueiros e até a cavalaria veloz e os resistentes, porém lentos cavaleiros. Só que para conseguir acesso às duas unidades anteriores você precisa conquistar a confiança do rei, que lhe dá missões para aumentar a sua posição dentro do reino, é uma espécie de título. As missões são simples e envolvem derrotar uma certa quantidade dos vilões citados anteriormente. É simples, quanto mais vilões derrotar, mais soldados você pode recrutar no castelo.
E você não conta só com o castelo para suprir sua necessidade de exércitos. Ao redor dos quatro continentes você encontra “camps” onde você pode recrutar os mais variados tipos de unidades. Lembrando que cada unidade tem um certo custo de manutenção por “semana de jogo”, e se você mantiver muitos soldados ociosos sem fazer nada, você poderá acabar falindo. Por isso saiba gerenciar seus exércitos como um verdadeiro general.
Um fator interessante no jogo é o fator Liderança que são pontos que lhe permite recrutar cada vez mais soldados. Para conquistar esses pontos, você pode converter o ouro encontrado no mapa, ou então adquirindo títulos com o rei. Tem também uma relíquia que dobra seus pontos.
As relíquias são outro fator a parte. Cada uma delas além de mostrar um pedaço do mapa, ainda têm habilidades muito úteis. Coletá-las antes de entrar em certas batalhas, pode ajudar e muito. Elas estão espalhadas pelos quatro continentes, duas em cada. Falando em continentes, eles são parecidos e ao mesmo tempo diferentes. O primeiro, Continentia, é um grande continente com um rio. Forestria, como o nome já diz, é uma espécie de fortaleza natural feita de vários paredões rochosos. Archipelia, é um arquipélago (claro). e Saharia é um continente de areias.
As batalhas são feitas em turno, como já dito anteriormente, e contam com uma grande variedade de unidades, e algumas magias que dão um colorido maior ao combate. E as batalhas podem ocorrer tanto em campo aberto, com direito a obstáculos naturais no “tabuleiro” como também nos castelos, durante as invasões.
E as invasões são uma das partes mais divertidas do jogo. Além dos 17 vilões que ocupam castelos diferentes, ainda existem alguns castelos ocupados que você consegue ganhar um dinheirinho extra ao conseguir ocupar. Os 17 vilões são o desafio mais forte do jogo, claro que na medida certa de proporcionalidade na dificuldade. Por exemplo, os vilões de Continentia são relativamente mais fracos que os de Forestria e assim sucessivamente.