House: virou mesmo uma novela… Mas, por que não paro de assistir? [PdS] [7×12]

House: Episódio 12, da 7º Temporada. Mesmo se você não assitiu a esse episódio, pode ficar traquilo e seguir adiante! Qualquer texto que contenha spoiler é margeado por esses “símbolos” [spoiler] e fechando com [/spoiler].

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Pois é. A pergunta do título é válida: por que não paro de assistir, afinal? Aliás, ainda digo mais: espero toda semana, como parte da minha programação, praticamente…

Na minha opinião, a série anda atolada em dramas forçados, com roteiros mais fracos que o normal, sem o mesmo apelo.

Aí vocês podem dizer: ” Que você queria? Que ficasse igual durante sete anos? Tem que mudar alguma coisa!”.

E eu acho também que tem que mudar, mas, no sentido de evoluir e não somente mudar, por mudar… Mas, Continue Lendo, que você vai entender porque eu acho que apenas mudou (em todos sentidos – da direção, fotografia, roteiros, até mesmo as personaldiades dos personagens), mas, sem evoluir, afinal! E claro, a análise do episódio 12, da sétima temporada: S07E12.

Falando do episódio dessa semana. Como vem acontecendo, a série troca a direção e fotografia mais uma vez. Dessa vez, a história se passa em torno de uma mulher que tem uma super memória, lembrando TODOS os dias da vida dela, horas em que acontece, tudo!

Já tinha ouvido falar disso, até visto na televisão alguns casos, então não foi nada chocante… Mas, além disso, o episódio continua com essa mulher e alguns (poucos) experientos de House (que normalmente faria mil “crueldades” para testar o tal disturbio).

Duas histórias paralelas acontecem: Wilson e sua solidão e Taub e uma tal prova que afronta o rapaz…

E é nessas histórias que fica o draminha besta. [spoiler] Wilson fica com uma gatinha, bem aquele estereótipo do norte americano solitário. House acha que não merecer ser mais feliz que Wilson (blergh!) e corre atras de achar uma mulher para Wilson! Ah, pelo amor de Deus! Ele até acha, uma mulher mega fácil e o nosso amigo solitário a despensa – “porque ainda não está preparado!”. [/spoiler] Roteiro forçado, na minha opinião. Não tem coerência os faots e apressa em que eles acontecem…

A entrada da médica Martha M. Masters, interpretada por Amber Tamblyn, não deu o ar fresco que a série precisava. Ficou uma personagem, na minha opinião, insuportavelmente chata, cheia de princípios sem noção e é usada, claramente, pelos roteiristas, para dar guinadas inesperadas em todos os episódio. Bom, nem tão “inesperadas” assim…

E equipe masculina, no entanto, rende boas piadas e momentos que nos tiram, momentaneamente, do drama geral. Talvez sejam esses motivos que ainda sustentem a minha vontade de assitir, vamos ver…

Voltando ao episódio e contextualizando com sétima temporada (já que esse o primeiro PdS que fazemos dessa temporada especifica), House havia mentio para Cuddy e mentido novamente dizendo que não mentiria mais… A mentira, no entanto, não foi nada demais e tinha até justa causa. Mas, Cudy,m uma mulher adulta, ficou com raiva (super infantil) da situação… E assim, nada tev continuidade!

Uma ação após a outra, a briguinha do casal, cm Wilson, etc, não tiveram continuidades nos episódios seguintes… É como se tivesse terminado ali. O que, de certa forma é legal, já que você fica curioso: “e enquanto àquele negócio visto em tal episódio, cadê?”. Eu imagino que possa ser uma boa arma ou, simplesmente um buraco qualquer que ficou perdido no vazio.

Voltando ao episódio novamente: [spoiler] a guinada final nos exames de Taub e as boas cenas dos agora amigos Foreman e Taub, jogando vídeo games, foram bem introduzidas. No final, Taub trapaceou mesmo e pronto. Embora eu ache que tenha havido um escesso de auto avaliação de Taub, falando de solidão, do que ele era e do que passou a ser, etc. Coisas que, pessoas normais, não ficam ponderando todos os dias (ainda mais se estiverem bem empregadas – mesmo que saindo de um relacionamente, enfim…). [/spoiler]

Agora, por que eu continuo assistindo então? “Você fica aí falando mal, cara!” Eu assisto porque gosto da personagem House (mesmo que ele nunca mais nem tenha falado sobre dores na perna e quase ignore a bengala, a moto, as reflesões sobre a vida) e os poucos ares de novidade na relação dos méidocs sustentam alguns minutos de diversão.

Contudo, acho que o principal motivo mesmo é que eu continuo aguardando que cheguemos em dias melhores novamente. Não falo em dias tristes, com House deprimido e drogado, falo de problemas médicos legais, roteiros bem amarrados e cenas como, por exemplo, quando House coloca um sedativo na mãe de Cuddy e em Wilson, para se livrar de um jantar chato. E, cada vez menos dramas familiares, quando em um episódio seguinte, Cuddy resolveu finalmente enfrentar problemas de relacionamento com a mãe – que aliás, a expulsa, a ignora e mal trata, mas, brilhantemente Cuddy sabia que, “aquilo” era só sinal de amor…

Vai saber hein? Que a série volte a ser direcionada por um cara insuportavelmente arrogante e não só tenhamos lampejos disso.


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