Abri os olhos hoje e pensei: aqui já é feriado, a loja não vai abrir e quem representa o lado bom de um dia de folga? Ferris Buller! Ninguém sabe curtir a vida como esse cara, que mostrou para toda uma geração do que se trata um dia de diversão, estratégias quase militares para fugir das encrencas e a liberdade de espírito!
Ferris convence ao medroso e quadradão Cameron Frye a aproveitar um dia de folga – inventado por ele mesmo! Ou seja: era dia de aula, dia compromissado, mas, se tornou uma aventura de proporções gigantescas, o qual um carro muito caro acaba destruído, que termina numa espécie de Carnaval bem no meio da cidade cantando um bom e velho clássico do Rock and Roll, que acaba com a vida de um diretor de escola bastante frustrado e termina com uma lição para toda a vida, regida pelo diretor – pelo incrível diretor, criados de grandes clássicos dos anos 80, John Hughes.
Mas não é só pela caa de pau e pela capacidade de passar a perna em qualquer obstáculo que tenta fazâ-lo não curtir um dia de folga auto imposto, que nós amamos Ferris Buller! Claro, é por isso e udo e pelo que representa! E ainda digo mais: um personagem tão marcante, que chegou a estagnar a carreira de um ator!
Não é que Matthew Broderick, o ator que interpreta Ferris, tenha parado de trabalhar. É que a partir dali, nada realmente relevante surgiu na carreira do sujeito, que tinha em sua expressão, o jeito de Ferris! Assim, embora tenha deixado Matthew sem muitas esoclhas e/ou sucessos, vale também dizer que deve ser muito legal interpretar um cara que ficaria no inconsciente coletivo de toda uma geração ocidental.
Aliás, digo até que as maluquices de Ferris ultrapassam a geração! Afinal, eu não sou dos anos 80, mas já vi o filme algumas vezes: de “sessão da tarde” e em DVD – esse, que é de meu primo, 5 anos mais novo que eu.
Ferris Bueller é o cara de uma época marcada por “Girls Just Wanna Have Fun”, época essa em que a juventude já aproveitava da liberdade alcançada nas décadas anteriores. Curtindo a Vida Adoidado é um dos filmes dessa época que não tinha pressa nas cenas, em contar e mastigar uma história: era sentar e realmente assistir algo…
Bom, o post tem que ser curtinho também, porque tenho que curtir o resto do dia, afinal! rs, rs.