Inicialmente não iria comprar Beyond Good & Evil HD em sua semana de lançamento. Iria guardar alguns MSPoints e esperar entrar em promoção no futuro. Mas quem diria que mesmo já tendo jogado e encerrado o game há alguns anos atrás, acabaria não resistindo ao charme do mesmo, além do excelente preço de 800 MSP? Não aguentei esperar e comprei BG&E. Como já mencionei algumas vezes aqui no blog, acho esta franquia uma das melhores criadas pela Ubisoft na geração Gamecube e Playstation 2, totalmente injustiçada pela época de lançamento e ofuscada por outros sucessos da própria empresa. Mas aí está, ótimos games não são esquecidos no tempo e BG&E salta para está geração, chegando em sua versão HD, com gráficos mais limpos, e totalmente via download, barateando assim seu preço ao gamer. Alias, adorei a nova capa que a Ubisoft preparou para o lançamento, uma obra de arte!
O game em si é o mesmo que a sua primeira versão. Apenas os gráficos sofreram uma leve reformada, melhorando as texturas e tornando eles mais limpos para uma maior resolução. Ficaram realmente bonitos na minha TV de LCD, fiquei impressionado. Na verdade, BG&E já era um game bonito na geração passada, usando sabiamente o poder gráfico da época em que foi desenvolvido, com ótimos efeitos sobre a água e tons escuros e esverdeados que dão um certo tom de mistério a todo o game.
Para quem nunca jogou vale a a pena dar uma olhada em todo esse universo que a Ubisoft criou, pois ele é muito rico em detalhes, ora meio sci-fi, steampunk e futurístico. É uma combinação impressionante, somado a uma trama que prende o jogador deste o começo, onde os habitantes de um planeta sofrem com invasões alienígenas que ninguém sabe muito bem de onde vieram e um governo que diz ser o salvador, na verdade parece ser o verdadeiro responsável de uma conspiração de proporções inimagináveis.
O game mostra a personagem Jade que acaba se envolvendo nessa trama e ela se torna uma traidora e agora busca pela verdade. Além do visual, da história, o jogo conta com uma belíssima trilha sonora, basta jogar os primeiros minutos, logo após a queda da Jade num buraco, onde você enfrentará um mini-chefe para aprender o sistema de batalha, para perceber que a trilha sonora do game é épica. Por último, os controles do jogo são engenhosos, possibilitando combates de curta distância, exploração investigativa e fotografias de toda a fauna do game, algo criado muito antes da Capcom ter a ideia de Frank West em Dead Rising. BG&E é hipnótico. Suga o jogador para dentro do mesmo e você mal percebe a hora passar. Realmente estou muito empolgado em ter o game na minha biblioteca da Live Arcade. Vamos ver se desta vez, consigo fechar o game 100%.
Lembrando que em breve o jogo também será lançado na Playstation Network e se a Ubisoft não ficar enrolando, a sequência do game deve sair ainda nessa geração. Será que veremos Beyond Good & Evil 2 nesta E3 que acontecerá no próximo mês de junho?
Era para toda semana estar comentando sobre os games da Arcade, infelizmente não é toda semana que consigo me dedicar a tudo que gostaria de me dedicar aqui no blog. Mas em relação aos últimos lançamentos que não comentei por aqui. Bem, TNT Racers e Days of Thunder Arcade não cairam no meu agrado. Pra ser sincero achei ambos os games bem fraquinho testando os trials. Sou meio chato com games de corrida então talvez não seja muito bom levar a sério a minha impressão sobre eles. TNT Racers me pareceu simples demais, meio que naquela tentativa de usar a velha fórmula dos itens de trapaça que fazem sucesso em franquias como Mario Kart, mas o jogo não me pareceu ter carisma algum, fiquei entediado logo no começo do trial. Já Days of Thunder Arcade não vi nada demais, é um game de corrida normal, sem qualquer apelo original. Não vi nada que o game tenha, que já não existe em dezenas de outros gamers do gênero. E até os gráficos não me agradaram. Tudo bem que é um game da Arcade, e os games via download tem gráficos mais simplórios, mas geralmente os games tem uma pitada de criatividade que os fazem originais e Days of Thunder não tem nada disso. Pra mim games de corrida precisam de gráficos soberbos nessa geração, senão não me conseguem atrair. Se for para gastar com Days of Thunder, gaste com Dirt ou Fuel ou qualquer outro game mais antigo da Codemaster. O investimento parece melhor nesse caso.
Stacking sim é um excelente game! Não podia esperar mesmo vindo da Double Fine, o mesmo estúdio de Brutal Legend. Um jogo com aquelas bonecas russas, aquele brinquedo onde se coloca uma boneca dentro da outra. O game tem esse universo de bonecas russas, o jogador controla um pequeno garoto-boneca, que precisa procurar sua família perdida e para isso conta com a habilidade de entrar dentro de outros bonecos e controlá-los. Cada boneco tem uma habilidade única. O jogo tem um alto fator de exploração combinado com puzzles inteligentes. O começo é meio parado, com longos diálogos por texto (o que me deprimiu um pouco, podiam ter encontrado uma forma de narrar a história de forma mais dinâmica). Só não comprei Stacking em seu lançamento porque achei o precinho de 1.200 MSP salgado demais, mas com certeza devo pegar em uma futura promoção.
Outro game que me agradou bastante, Hard Corps Uprising nada mais é do que um Contra com um visual e universo um pouco mais em forma de animê. Não tem o mesmo clamor visual que os antigos games de Contra possui, mas é tão contagiante quanto. Uma pena que no trial só dê para experimentar uma fase, mas joguei elas várias vezes até me sentir enjoado, o que demostra que o game é bacana. Dificilmente sou atraido a jogar a mesma fase repetidamente. O gameplay é suave, os modos de games parecem bacanas, o que justificam esse tipo de game side-scrooling 2D, que geralmente são curtos, as armas são legais e o coop em dupla deixa tudo mais divertido. Só não comprei pelo mesmo motivo do Stacking acima, 1.200 MSP pelo game é uma sacanagem. Não curto essa idéia de pagar U$ 15 por games da Arcade, e acho que a Microsoft anda abusando de certos games. Posso contar no dedo de uma única mão os games que paguei nesse preço. Não compro mesmo. Numa promoção com certeza pegarei. Ah, mas também deixo claro a minha insatisfação com a Konami, que no mesmo dia de lançamento do game, disponibilizou 2 personagens extras do game via DLC pago! Fala sério, cobrar por dois personagens extras? Deveria ter deixado eles como destraváveis ou ter dado de graça. Intenção mercenária detectada!
Por fim, Bejeweled Blitz LIVE, que também não achei nenhum fenômeno imperdível. Um joguinho da PopCap, a mesma que criou Plants vs Zombies. Mas novamente, achei os modos de game ralos e simples demais. Quem já jogou Hexid HD ou sua sequência, não ganha nada comprando Bejeweled. Você tem uma tela cheia de peças e tem que ir girando-as para formar combinações que rendem pontos. Talvez num portátil, como Iphone, o joguinho seja funcional, mas num X360? Nem o preço de 800 MSP me convenceu de que é algo imperdível. Nem se curtasse a metade disso eu sentiria vontade de comprar. Não me leve a mal, acho que a ideia do game é boa, mas ainda me parece um jogo incompleto, que pode ganhar novas e mais interessantes funções e modos de jogo. Basta ver o tanto que foi feito de novidade entre Hexid HD e Hexic 2. E como já tenho ambos… dispenso Bejeweled.
Fecho por aqui, depois do continue um trailer de cada jogo mencionado no post. 😉