Depois de trabalhar e estudar feito um condenado durante a semana inteira, nada melhor que uma sessão de cinema para relaxar e se distrair, não é mesmo? Pois bem, enfrentei o inferno que é um Shopping Center em pleno sábado e fui ver Sucker Punch! Filme que há pouco eu nem sabia da existência (embora já tenha sido comentado aqui), mas que assim que assisti ao trailer meu deu uma vontade louca de ir assistir. Portanto, veja o trailer que me levou ao cinema, esse vídeo logo abaixo.
Sucker Punch é escrito e dirigido por Zack Snyder, o mesmo diretor de Watchmen, 300 e A Lenda dos Guardiões. Snyder é conhecido por ser garantia de um filme com visual único, com cenas bem boladas que dão uma estética diferente ao filme. Caso você esteja procurando um filme que tenha cenas de guerra, dragões, gatinhas seminuas, robôs assassinos, megazord, zumbis nazistas, mais gatas seminuas, orcs e samurais gigantes de pedra fique a vontade para clicar no ‘continue lendo’. 😉
Pelo trailer já é possível ter uma noção do que é o filme. Um filme com bastante ação, mas com uma história é bem simples e muito fraquinha, além de muito mal contada. Tudo começa quando a mãe de Babydoll (Emily Browning) morre e deixa toda a herança para as filhas. O padrasto das meninas, de olho na grana, consegue com que Babydoll seja internada em um hospício após a loirinha matar a própria irmã acidentalmente. Internada, Babydoll passa a imaginar que está vivendo em um cabaré onde ela e as outras pacientes do hospício são as “dançarinas” e o médico corrupto é o cafetão explorador.
Toda vez que dança Babydoll entra em estado de transe e é transportada para uma nova realidade (lembrando que o cabaré já é imaginação da personagem). Essa mecânica de imaginação dentro de imaginação deixa o filme muito parecido com Inception (A Origem) impossível não fazer essa comparação com Inception sendo um filme ainda tão recente.
Babydoll planeja como fugir do hospício. Ela passa a imaginar que ela e mais quatro pacientes gostosas formam uma equipe de soldados-espiãs-sayajins capazes de combater zumbis nazistas a dragões medievais. Cada missão é um item a ser coletada e cada item a mais é um passo dado para escapar do hospício. Babydoll, Amber, Blondie, Rocket e Sweet Pea: cinco esquizofrênicas gostosas combatendo o mal no melhor estilo “As Panteras”. É justamente nessas cenas que o filme compensa o roteiro medíocre com as cenas de ação.
É aí que o ingresso comprado começa a valer a pena. Depois de meia hora de filme temos a primeira cena de ação, uma luta entre Babydoll e três samurais gigantes. A cada alucinação de Babydoll a equipe deve completar uma missão diferente. O interessante é que cada tempo/local é sempre algo diferente e inesperado, podendo ser desde um planeta distante até a Terra-Média e tudo pode acontecer. As cenas são realmente espetaculares, entretanto, esse esquema de missão após missão vai se tornando repetitivo e na terceira missão já se torna cansativo. E a trilha sonora também é algo que se deve destacar. Cada cena, cada batalha conta com uma música de fundo que combina muito bem, algumas são cantatas pela própria Emily Browning.
Se você abstrair todos esses defeitos e a falta de estrutura que o filme possui, Sucker Punch com certeza é um título para ser ter em casa. Apesar dos diálogos medíocres, o filme conta com várias referências nerds, como dragões e orcs, robôs assassinos interplanetários, zumbis comedores de cérebros, e tudo o mais. Filme recomendado para os que gostam de cenas de ação pura no melhor estilo testosterona e, o melhor, com gostosas seminuas.
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