Claro que da história não entendi lhufas, mas foi assim… o momento mágico de controlar o personagem pela primeira vez. Me senti a Ammy pisando em Shinshu Field pela primeira vez! Baixei a demo japonesa pra conferir mesmo, mas não tinha expectativa nenhuma. A primeira tela que aparece é mostrando o que cada botão faz, mas tudo em japonês, o que não ajuda muito. Passei esses tutoriais e aí se abriu o jogo. Lindíssimo. Me lembrou na hora de Okami. O estilo gráfico, pelas imagens, me parecia bem confuso. “Como se joga isso?” eu pensava. Muito intuitivo. Cenários que se movem como pinturas vivas, e a ausência de “fim” para as coisas. O caminho é um só, mas a impressão que dá é de que estamos num lugar infinito. Parágrafo confuso, né? Ok, serei mais objetiva agora, mas não pude evitar de passar o que senti jogando! Enfim. Quando começa a demo, fui descobrir os botões. São bem simples: X pula, quadrado ataca (apertando em sequência se faz combos, segurando se dá ataques especiais), triângulo e bolinha dão ataques carregados sem precisar segurar o botão. R1 defende, L1 rouba as armas dos inimigos, R1+quadrado+X dá cambalhota. E é isso!
Na progressão, seguimos por esse mundo lindíssimo e em determinados pontos nos envolvemos em lutas, novamente ao estilo de Okami, formando-se uma arena, porém sem haver os Scrolls identificáveis de longe. Começamos sem arma nenhuma, mas quando batemos o suficiente em um inimigo, ele fica imobilizado e envolto por uma aura azul (novamente faço referência a quando os inimigos ficam cinza em Okami, para usarmos o Celestial Brush), e nesse momento podemos nos aproximar e apertar L1 para rolar uma cena e roubarmos dele a arma, purificando-a e tornando-a nossa. Na demo, havia dois tipos de inimigos armados, um com uma espécie de lâmina em forma de arco, para curta distância, ilustrada na artwork que abre o post, e outra em forma de várias pequenas lâminas que são atiradas nos inimigos. É como comparar as Glaives e os Rosaries de Okami. Cada uma, obviamente, muda o estilo de luta, alterando o que os ataques carregados fazem e também as habilidades de uso no mundo de jogo. A lâmina, por exemplo, dá ao pulo uma espécie de “planar” que ajuda muito nos momentos plataforma do gameplay, além de dar um efeito bonito com penas brancas. Nas batalhas, os ataques especiais são lindíssimos, principalmente o carregado aéreo da lâmina, que me lembrou muito a Arte “Tempest” do Lloyd em Tales of Symphonia. É, eu e minhas referências que a maioria não entende.
Não há barra de HP ou qualquer outra que meça MP e coisas do gênero. Se recebemos dano, vamos perdendo a armadura até a tela ficar vermelha e começar a piscar, sinal de que mais um ou dois hits e somos passado. Outra coisa pra ficar de olho é a corrupção das armas. Como são originalmente dos demônios, se as usamos demais elas começam a voltar à cor vermelha natural, e temos que apertar L1 em meio à luta para novamente purificá-la. A demo é um tanto curta, não deve chegar a 20 minutos, mas mostra o suficiente pra me convencer a comprar. São segmentos de plataforma intercalados com batalha, há um chefe terrivelmente difícil em que morri, mas acho que era pra morrer mesmo porque não deu Game Over e o jogo continuou. Mais um pouco de pular e andar por aí e chegamos numa parte do jogo que é em 2D. Sem palavras pro uso do cenário nesse segmento, com ondas surgindo por baixo da tela e nós a usando de apoio. Termina com o encontro com um outro chefe, dessa vez não humano como era o primeiro, mas quando me ajeitei na cama pra encará-lo, acabou a demo. Sacanagem! Fiquei com gosto de quero mais.
Quanto à história, só pra falar um pouquinho mais do jogo, controlamos Enoch, um sacerdote que busca os sete anjos caídos para evitar que o grande dilúvio extinga a humanidade. Pra ajudá-lo, há Lucifer, anjo guardião com a missão de proteger o mundo e que vive fora do curso do tempo, e quatro arcanjos: Raphael, Uriel, Gabriel e Michael. Não sei como funciona a narrativa ou se haverá outros personagens, mas é provável que sim, né. Na demo, apenas Lucifer fez uma breve aparição e conversou com Enoch, mas teve também o tal chefe poderoso que tinha forma humana, só que não entendi o nome dele. Bom, no Japão o jogo sai agora dia 28 de abril, mas nos EUA só temos a previsão de “terceiro trimestre”, então ainda falta um tempo. Recomendo que ao menos baixem a demo, por mais que não se convençam pelas imagens! Todo o gameplay é extremamente funcional, e o jogo realmente impressiona visualmente. Não acho que vão se arrepender de dar uma chance. Abaixo um trailer que mostra bastante coisa, mas pelo que joguei, as batalhas já estão graficamente mais bonitas do que isso. Mesmo assim, confiram!
Como baixar demos japonesas no PS3? Primeiro é necessário possuir uma conta japonesa na PSN, para isso há vários tutoriais simples na internet, como esse aqui do fórum Outer Space. Bom, conta feita, entre na PlayStation Store, essa parte é igualzinha a como você está acostumado a fazer com sua conta padrão. O problema vem agora, “putz, a loja tá toda em japonês!”, calma, não é difícil. Na tela principal, acesse o quinto botão do lado esquerdo, aquele que tem “PS3″ antes de vários caracteres indecifráveis. Ali, se sua exibição é em quadradinhos, entre no quarto para a direita, ou no quarto para baixo se for por lista. É o que tem o símbolo do controle sem o “+” e sem o “New” no nome.
Pronto, essa é a seção de demos! Todas têm desenhozinhos, então é fácil se achar aqui. Ok, clique na desejada e depois no botão laranja, aí é só confirmar e pronto, você está baixando a demo. Coloque para baixar no plano de fundo e pode até sair da conta japonesa e entrar na sua normal que o download continuará, e depois de completo é só instalar e jogar. Qualquer dúvida, perguntem nos comentários! Boa diversão!