Dia do Jogo Justo – Fase II: A difícil tarefa de criar um mercado de games no Brasil! – Eu Fui!

Como já dizia o tributarista e advogado da ACI Games, Marcos Chien. Acordar cedo num dia de sábado não é mole não, mas como a causa era mais do que justa, eu e meu amigo Alex nos encontramos na Fecomércio em São Paulo para colocar a conversa em dia sem as limitações da internet e conferir o evento organizado por Moacyr Alvez Jr. e demais afiliados à causa. Quer saber o que de importante rolou por lá? Então sigam-me os bons, logo após o continue.

No dia em que todos os membros do Portallos puderem se reunir para uma confraternização provavelmente será o fim do mundo. Porém alguns velhos malucos, discípulos de Nostradamus pensaram que isso ia acontecer ontem em pleno dia de sábado, mas como compareceram somente dois membros ao encontro, o fim da nossa terrinha foi adiado. Portanto relaxem.

Voltando ao que interessa, conheci o Alex e a esposa dele, um casal gamer muito bonito diga-se de passagem, algo raro de se ver pelas bandas onde moro. Ás 08:00hs o espaço para um cafézinho foi liberado e como sai de casa apressado com medo de perder a hora não poupei o pão de queijo. Não demorou muito e lá estava o Moacyr chegando e cumprimentando os mais conhecidos. É um cara realmente carismático e que sabe bem da importância dos blogs, sites e revistas de games ali presentes.

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Para enfeitar um pouco o lugar, haviam várias caixinhas muito bonitas de PES 2011, Castlevania: Lords Of Shadow, Fallout: New Vegas e os cartazes com toda a programação do evento, que até contou com a presença de um pessoal da ESPN Brasil, estavam espalhadas pelo lugar. Chegamos até a dar entrevistas, mas toda vez que me lembro da minha brilhante performance frente às câmeras desejo do fundo do meu coração que tenham me editado por completo da matéria.

E para quem não notou, o alien magrelo de preto sou eu e como sempre ainda não aprendi a tirar os óculos antes de bater uma foto. Ah, e como o flash me adora…

Jogo Justo – Fase II: O que vem por aí?

Terminada a boquinha livre, tivemos início às apresentações dos membros da ACI Games e um rápido retrospecto mostrando como foi o crescimento do projeto Jogo Justo desde a sua criação. Além de um considerável aumento no número de vendas em relação à edição anterior do evento, tambem impressiona um pouco ver como a ACI Games está bem articulada com representantes de governo da Espanha, Canadá e Coréia.

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Daí partimos para os planos que o projeto seguirá daqui para frente. A velha idéia de simplesmente baixar os preços dos jogos tomou dimensões ainda maiores do que pensávamos. Já não se trata mais de somente ter jogos a preços justos, mas sim de levantar uma indústria adormecida no país que precisa acordar e mostrar o seu potencial, algo que as nossas leis retrógradas não permitem. Alem de levar os números que representam as vendas e a vontade desse mercado crescer para esfregar na cara dos nossos governantes, a ACI Games também quer somar forças com instituições de ensino para formar profissionais aqui no nosso país oferecendo cursos gratuitos, legalizar lojistas que queiram se afiliar à causa, acionar tanto o Ministério da Justiça quanto a Receita Federal, trazendo-os para o projeto e muitas coisas mais. Pelo jeito, não deve soar clichê se eu disser que somente da união de todos é que mostraremos força frente ao governo.

Impostos e muito bom humor com Marcos Chien

Antes de falarmos sobre impostos com Marcos Chien, um sujeito de aparência séria, mas que sabe como divertir, Moacyr interrompeu um pouquinho para nos atualizar sobre o que acontecia, dizendo que a cada 02 segundos um game era vendido enquanto o evento mal havia começado. Com a palestra seguindo adiante, não me surpreendi com nada do que foi dito. Tudo apenas reforçou ainda mais a minha revolta por saber que tanto consoles quanto games continuam sendo comparados a máquinas de caça-níquel e jogos de azar. Uma lei de décadas atrás foi criada para desestimular a compra desses materiais e hoje os games é que sofrem com taxações absurdas que fazem você pagar mais imposto do que o produto em si.

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Pior mesmo é constatarmos que vídeogames (mais caros) e computadores (mais baratos) não estão tão longe assim um do outro. Ambos processam dados, recebem mídias de armazenamento, possuem milhões de circuitos trabalhando e por ai vai, mas por obra de uma lei mal aplicada ambos os produtos, que são tão parecidos, acabam se tornando bem diferentes para o nosso bolso.

DEJUS, o órgão que pode acabar com a festa de quem quer denegrir a imagem do vídeogame no Brasil

Logo após isso, os representantes do Ministério da Justiça tomaram a palavra, mas antes veio o Moacyr de novo, desta vez nos dizendo que Marvel Vs Capcom 3 já havia se esgotado, algumas lágrimas rolaram naquele instante, pois mesmo sem um tustão furado eu estava interessado no jogo. Terminada minha tristeza, seguimos com a demonstração de como a classificação indicativa pode ajudar e muito os games no país. Numa apresentação descontraida, onde reinaram absolutas as piadinhas de Mortal Kombat, descobrimos que ela pode proteger a integridade e a boa fama do material quando jornalistas “muito bem gabaritados” resolvem falar sobre vídeogames em portais de notícia ou pior… na TV.

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A classificação seria a mesma que é vista na televisão e ajudaria muito a discenir produto pirata de produto original, bem como servir de orientação para os pais que hoje não tem uma devida verificação de faixa etária presente na embalagem dos jogos, já que na maioria das vezes eles são importados. Nos EUA temos a ESRB, na Europa temos a PEGI, no Japão temos a CERO, enquanto aqui no Brasil teriamos a DEJUS cuidando disso. Uma coisa que eu não sabia é que há algum tempo foi aberta uma votação online sobre os termos que deveriam ser utilizados para jogos. Não só porque queriam a opinião do povo, mas porque os termos antigos já haviam caído em desuso há muito tempo, “cartucho” era um deles. Ainda foi dito que a votação nesse quesito foi a que mais recebeu votos.

E o melhor da festa passou voando, a sessão de debates

A manhã passou como um relâmpago e quando menos percebemos já estávamos finalizando a primeira parte do evento, com o Moacyr agradecendo a presença de todos e ressaltando que somente a união com lojistas, produtoras de games e afiliados não é o suficiente. É preciso que os jornalistas também se unam à causa, e deixou abertas as portas da sede do Jogo Justo a quem quiser acompanhar o trabalho que está sendo feito. E nesse ponto da conversa, eu realmente senti mais firmeza para acreditar nesse projeto, que não está nas mãos de somente empresários visando puro lucro, mas de homens que carregam o espírito jovem dentro de si e querem muito mudar essa situação. Só quem estava lá sabe como foi bom participar de algo tão descontraído e ao mesmo tempo tão sério.

E assim chegamos então à sessão de debates, infelizmente eu não tinha nenhuma pergunta na ponta da língua para fazer, então só observei bem como os outros veículos de comunicação agiriam. O Moacyr chegou a pedir que não perguntassem somente sobre o mercado, mas que dirigissemos as perguntas também aos membros do Ministério da Justiça e lojistas ali presentes, mas o tempo foi tão escasso que nem houve oportunidade para todas as questões serem debatidas. Nosso amigo Alex inclusive foi o último a perguntar, mas teve sua questão respondida pela metade, pois a essa altura do campeonato o tempo já era curto. Durante a tarde também ocorreram mais palestras, mas não ficamos para vê-las, o ideal seria que o tempo para os debates fosse maior, mas talvez a disponibilidade dos presentes na bancada não fosse das melhores naquele dia.

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Entre perguntas e algumas observações importantes, vale destacar a seguinte questão: o que raios Nintendo, Microsoft e Sony estão fazendo no meio dessa história toda? Segundo Moacyr, todas as empresas da trindade toda poderosa foram convidadas a conhecer e se afiliarem ao projeto. Duas delas fizeram um belo sinal de OK, com dedinho de “joinha” e tudo, mas nenhuma entrou de cabeça pela causa ainda. “Todas elas preferem esperar para ver no que vai dar”, disse ele, ressaltando que independente disso a ACI Games continuará suas ações.

A bancada também foi questionada sobre os fundos da associação e o porque deles não serem divulgados ao público, algo que deve mudar a medida em que o site da ACI Games for crescendo. Felipe Neto também virou pauta da discussão, exatamente pelo seu vídeo de protesto do Preço Justo. A ACI Games não estuda nenhuma parceria com o vlogger, mas diz que se ele obtiver sucesso em suas ações com certeza será apoiado, desde que lave a boquinha com muito sabão antes disso, né?

Concluindo

O Jogo Justo cresceu muito de lá pra cá e eu vou me repetir mais uma vez dizendo que o foco agora é ainda maior do que era antes. Não se trata somente de pagar mais barato pelo próximo lançamento, mas de criar profissionais para trabalhar em nosso país, fazer com que as grandes do entretenimento eletrônico se sintam a vontade e saibam o que estão perdendo ao não investirem num mercado que só tende a crescer, alertar os órgãos competentes sobre como é importante preservar a idéia de que os games não incitam violência alguma e de que a violência na verdade está no ser humano, mostrar aos nossos governantes que queremos sim pagar pelo produto original, mas por culpa deles não podemos, e por que não fazer dos games também uma cultura na República das Bananas.

É uma tarefa árdua e extremamente ambiciosa que ainda vai levar muito tempo para gerar frutos. Em 1 ou 2 anos teremos algo? Difícil saber, só para realizar os dois eventos do Dia do Jogo Justo já foi um desgaste enorme e não se sabe se haverá um terceiro tão cedo, segundo palavras do próprio Moacyr. Muitos, ávidos por mudanças, provavelmente não entenderão, dirão que o projeto perdeu o foco, que a ACI Games está lucrando com isso e aquilo e que os lojistas não estão abrindo mão de nada ao venderem jogos sem impostos. Mas se analisarmos bem e pararmos para pensar: quando foi que uma mobilização dessas já aconteceu aqui? Quando alguém resolveu chamar uma responsabilidade dessas pra si antes? Ninguém, ninguém realmente influente apareceu para levantar uma bandeira por essa causa e depois de tudo o que o projeto conquistou o mínimo que podemos fazer é apoiar com o que pudermos e esperar por mudanças, que não acontecem da noite para o dia e muitas vezes exigem uma enorme paciência.

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O caso do Brasil é um daqueles bem complicados e que vai exigir muito disso. Você quer apressar as coisas? Quer resultados o quanto antes? Então ajude o Jogo Justo, faça barulho comprando sem impostos nas lojas, não fique ai parado só colocando defeito nas coisas. Faça a sua parte e quem sabe quando menos esperarmos algo não tenha mudado? O pouco que temos hoje, pode ser muito amanhã, sem falar que o mundo ainda não acabou (e a equipe ainda não se reuniu fora da rede), creio que ainda temos tempo para fazer a diferença.

2º Dia do Jogo Justo na Internet: Deu certo?

Claro que num post sobre mais um dia do Jogo Justo não poderia faltar os relatos de quem acompanhou a comoção por jogos mais baratos pela internet. Por isso enquanto enxugávamos as lágrimas pelos estoques estarem se esvaziando a passos largos, nosso chefe estava de plantão no PC, navegando pela web, procurando por bons preços de clique em clique. Vejamos se ele obteve sucesso em seu segundo dia do evento.

Por T_thiago

Ao contrário do Alex e do Kon não pude comparecer em São Paulo para ver as agitações do Jogo Justo por lá. Acabei testemunhando um pouco do evento pela internet, assim como foi com o 1º Dia do JJ em Janeiro. Na internet, tudo se resumia a consertar o mico que foi no evento anterior. Felizmente pelo que pude ver, os organizadores e lojas responsáveis pelo JJ se sairam muito melhor desta vez.

Em Janeiro, só havia basicamente uma loja participando das vendas online, o Walmart.com. O resultado disso foi meio catastrófico, o site não deu conta, passando horas e horas fora do ar e o estoque dos três títulos em ocasião que celebrava a data não durou poucos minutos. Frustou uma porrada de gamers, afinal, não tinham tantas lojas físicas participando do Jogo Justo na ocasião e nem tantos estados quanto foi desta vez (vocês viram todas as cidades e estados participantes? Foi um número que me impressionou).

Nesta nova rodada o número de lojas físicas e online aumentou consideravelmente. Posso dizer que conheci algumas lojas online de games que nem sabia que existiam. E o número de lojas famosas aumentou. A Saraiva.com afiliou-se ao programa oficialmente, o Ponto Frio.com desta vez participou no dia certo (e não fazendo saldão de queima de estoque como fez perto do Natal) e o Walmart.com desta vez não ficou fora do ar por nenhum minuto sequer. Até mesmo a Datishop.com pareceu uma excelente opção de compra dentro do que havia para se escolher quando as coisas começaram a acabar (só não curti o frete deles, quase todo mundo das lojas grandes estavam com frete grátis).

As lojinhas menores, que possuiam lojas virtuais, foram a salvação de muitos gamers, ao longo do sábado. Era de se esperar que os melhores games da lista oficial não iriam durar muito mesmo. CoD Black Ops, Fallout New Vegas e Marvel vs Capcom 3 foram os primeiros a sumirem das lojas online logo após o inicio oficial das vendas as 10h da manhã de sábado. Mesmo assim, pesquisando em muitas destas lojas virtuais pequenas afiliadas ao programa, ainda se conseguia estes games.

Achei meio exagerado os organizadores mencionarem que o Dia do Jogo Justo iria durar 3 dias, porque ao meio-dia, já não tinha muita opções de compras da lista oficial nas lojas online. Tudo estava meio esgotado. O estoque dos games deveria ter sido dividido e liberado em três remessas, uma para cada um destes dias e não queimado tudo no sábado. Me pergunto se nem mesmo os idealizadores do projeto imaginaram que iriam vender quase tudo logo no primeiro dia…

Vale mencionar que outras lojas que ainda não se afiliaram oficialmente ao Jogo Justo aproveitaram o final de semana dos gamers para colocar os mesmos jogos (e alguns outros) no mesmo preço que o Jogo Justo estava oferecendo. Submarino.com, Americanas.com e Shoptime.com foram as principais que se “aproveitaram” da data para vender o que tinham em estoque da lista oficial do JJ. Existe um lado bom e um lado ruim nisso, o bom é porque o dia careceu mesmo de mais oferta, porque a demanda era grande. Bom porque quem ficou com medo de não conseguir comprar oficialmente, correu nas lojas que tinham o game, independente de ser “oficial” ou não do evento. Ruim porque todas estas lojas poderiam muito bem ter se afiliado ao programa, vendido e fornecido os numeros de vendas dos games à ACIGAMES para que tais dados sirvam para fortalecer o programa. Ficam de charme que não querem se aliar, mas quando rolam as vendas, inventam um plágio de “jogo justo”? Me parece muita sacanagem. O Moacyr disse numa entrevista na Uol algumas semanas atrás sobre a questão da falta de união, e são momentos como este que você vê a falta disso e de quem acaba se aproveitando da comoção (o que do lado do gamer, isso acaba sendo algo positivo). Isso tudo mostra ao menos o real interesse do mercado, lojas querem vender, gamers querem comprar, só falta o preço dos games por aqui serem realmente mais justos. É preciso acabar com essa cara de pau do governo e dos impostos encarecendo esse segmento do mercado.

Na galera do twitter também rolou bastante desinformação, mostrando que talvez o Jogo Justo devesse ter deixado um “organizador” online, dizendo quais eram lojas online participantes, onde esgotou certo título ou ainda qual jogo ainda dava para achar. Também me assustei com gente dizendo ao longo de todo o dia: “putz, esqueci que hoje era o dia do JJ”. Quer dizer, você toma conhecimento da data, conhece a lista oficial, acha bacana os preços, mas não consegue aparecer no dia certo pra participar do evento? Sei lá, eu acho estranho. Ao menos os comentários de gente indignada e frustada por não ter conseguido um game foi consideravelmente menor do que no primeiro dia. E foi bem mais calmo este segundo dia de Jogo Justo, o que não sei dizer se é algo positivo ou negativo.

Devido a um compromisso particular tive que sair sábado de manhã e cheguei em casa às 11h, uma hora depois da venda oficial online. Estava meio sem esperança de encontrar games a venda online ainda, mas basicamente achei as ofertas que queria, no caso Naruto Storm 2. Se tivesse Marvel vs Capcom 3 do X360 na lista oficial, provavelmente teria ficado a ver navios, pois o do PS3 não durou até as 11h. Naruto já foi tenso, pois fui olhar primeiro na Walmart e no Ponto Frio e estavam esgotados. Aí lembrei da Saraiva, que felizmente ainda tinha e, com um cupom de desconto (que se acha facilmente no Orkut), acabou me custando só R$ 84. Ótimo Preço.

Para finalizar, o 2º Dia do Jogo Justo foi bem melhor organizado online. Teve suas ofertas, teve lojas de fora se aproveitando da data, teve bastante games e opções para todo mundo. A lista oficial podia ser melhor? Podia, mas ainda assim não foram títulos de se jogar fora. O Wii se saiu muito melhor do que no primeiro dia do JJ, desta vez com títulos de verdade a venda. O PS3 parece que foi o favorito da ocasião, muitas lojas com muitos games fora da lista oficial em promoção. Já no X360, achei sacanagem a desatenção dada. Sem Marvel vs Capcom 3, e outros games que estava em promoção do PS3, não tiveram a mesma oportunidade no Xisboca em algumas lojas (AC: Brothehood dava para encontrar a R$ 99, mas só para o PS3, NFS: Hot Pursuit idem). Parece que é realmente difícil equilibrar todas as plataformas nestes eventos, mas as lojas online deveriam se esforçar mais. Vi bastante gamers do Xisboca reclamando no twitter, assim como no primeiro dia o pessoal do Wii hurrou de ódio pelo título disponibilizado (PES 2011). E apesar de tudo, ainda achei que havia gente demais perdida, sem saber onde comprar, quais games estavam participando, e esquecendo da data, o que mostra a falta que faz um porta-voz na internet para direcionar todo mundo que optou pelo apoio online ao Jogo Justo.

2º Dia do Jogo Justo? Muito melhor que o primeiro, mas pode melhorar ainda mais. E apesar dos organizadores comentarem que não pensam em um 3º Dia do Jogo Justo, eu torço para que ocorra. Mas uma dica, este deveria ser um evento de 6 meses. Façam dois ao ano apenas. Janeiro e Julho (sim, achei meio cedo fazerem em Maio). Seriam os meses ideais. Mas espero que eles resolvam continuar fazendo esse evento, pois manter o mercado de originais interessante aos gamers prova para os empresários que existe interesse contínuo dos que apoiam o projeto, além dos dados de vendas servirem de ajuda para provar para o Governo que existe mercado, e que todo mundo quer vê-lo funcionando como se deve.

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