Psychoville – Personagens bizarros, muito non-sense e humor negro nesta ótima série britânica! [PdS]
Psychoville: Ano 1, episódios 01 a 07, foram ao ar no canal britânico BBC Two entre Junho e Julho de 2009. O Ano 2, episódios 01 a 06 foram exibidos no mesmo canal entre Maio e Junho de 2011.
Enquanto isso no Brasil: Sem previsão da série estrear por aqui.
Não conhece o Papo de Série? Basta clicar aqui e ficar por dentro do projeto. Depois do “continue”, a gente conversa mais.
Devo confessar que comecei este post sem ter idéia de como elaborá-lo. Alterei o título umas três vezes e este parágrafo até perdi a conta de quantas alterações foram feitas. Essa minha confusão reflete exatamente do que se trata Psychoville, não se pode classifcar a série como comédia, pois ela tem toques de suspense; não pode ser terror, pois tem toques de humor… Enfim, Psychoville é uma série de terrir britânica criada por Steve Pemberton e Reece Shearsmith, que também interpretam personagens na série.
A trama acompanha seis personagens principais e as reviravoltas na vida de cada um após receberem uma misteriosa carta. Os personagens são os seguintes:
Mr. Jelly – O Palhaço (Reece Shearsmith)
Jelly era um palhaço alegre e extremamente ocupado: sua agenda era cheia de aparições em festas infantis. Mas com tanto trabalho, veio uma lesão em sua mão e que precisava ser operada. Durante a cirurgia ocorreram complicações, o que levou a amputação de sua mão direita. Não podendo mais trabalhar, ele agora é um palhaço amargurado e que vive de mau humor. Pra tentar ganhar algum dinheiro ele criou um novo show: O Truque das Cem Mãos (que na verdade são apenas 16), onde ele substitui a sua prótese por diversos acessórios.
Robert Greenspan – O Anão (Jason Tompkins)
Robert é ator e atualmente trabalha em uma produção independente de A Branca de Neve. Mas ele esconde duas coisas de seus colegas de elenco: ele é um ex-ator pornô e possui poderes sobrenaturais. Sim, como uma versão de bolso de Carrie, A Estranha, Robert pode mover objetos apenas com o poder do pensamento.
Oscar Lomax – O Colecionador (Steve Pemberton)
Oscar é um senhor riquíssimo, que fez fortuna comercializando “mercadorias” no mundo todo. A sua obsessão por essas “mercadorias” é tanta que ele chegou a pagar os olhos da cara por um item em especial. Não, sério, ele usou os seus olhos para comprar um item para a sua preciosa coleção. Coleção de quê? Não vou estragar a surpresa! Mas prepare-se para assistir vários momentos WTF?! protagonizados por este personagem.
Joy Aston – A Mãe (Dawn French)
Joy é uma enfermeira que trabalha com cuidados pré-natais, preparando e informando os casais sobre as dores do parto. Ela sempre carrega consigo um boneco que ela carinhosamente chama de Freddy. Ocasionalmente ela rouba sangue do hospital para injetar em Freddy, na tentativa de trazê-lo à vida. É, Joy não é nada normal, após perder um filho, ela entrou em depressão e como parte do seu tratamento deram a ela um boneco para ela cuidar. O problema é que ela passou a acreditar que o boneco é um bebê de verdade! George (Steve Pemberton), o seu marido, a ajuda na árdua tarefa de “criar” o bebê, o problema é que George está cansado de alimentar essa farsa e… AH! Não vou contar! O desfecho dessa história é divertidíssimo.
David e Maureen Sowerbutts – (Steve Pemberton e Reece Shearsmith)
A relação entre mãe e filho é sempre bonito de se ver. Mas não neste caso. David vive com a sua mãe Maureen em um pequeno apartamento. Ele deve estar na faixa dos 40 anos e é obcecado por serial killers. Por conta da sua, uhm, lerdeza de pensamento, David não consegue se manter em um emprego. Ele foi demitido do seu último trabalho – uma mistura de teatro e jantar, onde os clientes participam da trama – por levar a sério demais uma cena de assassinato, escrevendo ameaças na parede com suas próprias fezes e usando sangue de porco para dar mais realismo à cena. Ao chegar em casa com a roupa toda ensangüentada ele comenta com a mãe que “estragou um assassinato”. A mãe, Maureen, vendo David naquele estado acredita realmente que o filho cometeu um crime e, juntos, pretendem eliminar todas as “testemunhas” que podem incriminar David. Esses dois personagens protagonizam um dos melhores episódios da série (1×04 – David and Maureen) que homenageia o clássico filme de Hitchcock, Festim Diabólico.
Na segunda temporada ainda surgem dois novos – e igualmente insanos – personagens:
Hattie – A Noiva (Steve Pemberton)
Hattie é uma maquiadora que, beirando os 40, ainda está solteira. Por isso quando seu amigo gay pede a ela para que se case com o seu namorado para obter o Visa de permanência no país, Hattie fica mais do que feliz em ajudá-lo. Só que, no melhor estilo Louca Obsessão (filme que eu adoro!) de ser, Hattie acaba levando a relação a sério demais e aprisiona o seu “marido” dentro do quarto.
Jeremy Goode – O Bibliotecário (Reece Shearsmith)
Jeremy é apenas um bibliotecário com uma grave compulsão por organização. No entanto, seus problemas começam quando um membro da biblioteca se esquece de devolver um livro. A partir daí a sua compulsão se torna mais perigosa e o Cantor Silencioso – um fruto da mente doentia de Jeremy – começa a aparecer com uma frequência cada vez maior, levando-o a fazer qualquer coisa para ter o seu livro de volta.
Já deu pra perceber que Psychoville não é o tipo de série para assistir com a família, né? Mas apesar da temática meio pesada, a série não possui cenas muito gráficas de violência. A verdadeira crueldade transparece nos diálogos, que seguindo a cartilha do humor britânico, são ácidos e repletos de humor negro. O que me fascina na comédia britânica é na sutileza com que eles fazem humor: em certa cena, Hattie está maquiando uma vítima de estupro e ela animadamente pergunta “Então… Me conte sobre esse estupro!” ou ainda quando alguém oferece ajuda ao Mr. Jelly dizendo “Precisa de uma mão?”.
Steve Pemberton e Reece Shearsmith fizeram um trabalho incrível na construção dos personagens. Por conta disso, acabos nos importanto demais com o destino de cada um, sem ligar para os atos bizarros e as personalidades doentias de cada personagem. Aliás, deêm uma outra lida na lista dos atores que interpreta cada personagem. Não, eu não errei: Pemberton e Shearsmith além de criar e produzir a série, também interpretam vários papéis! O trabalho dos caras é tão bom, que só no final do primeiro episódio eu fui perceber que eram os mesmos atores em diferentes papéis.
Psychoville é um bom passatempo, com personagens carismáticos e uma história divertida. O único problema é a sua duração, até o momento foram duas temporadas (a primeira com sete episódios e a segunda com seis, cada episódio com 28 min) e um especial de Halloween. Infelizmente não consegui encontrar informações sobre uma terceira temporada, mas o final da segunda deixa o gancho bem aberto para uma continuação!
A série não pretende reinventar a roda e nem fazer história no mundo da televisão, mas com certeza é entretenimento de primeira.
Me interessei BASTANTE, onde posso baixar ?
Ah, tem vários sites que tem download de FILMESCOMLEGENDA pela NET, sabe…
😉
ok ok ..thanks..
ok ok ..thanks..
OH! Eu assisti essa série a alguns dias( vi até o terceiro episódio). Que coincidência! =O
Eu achei…estranho. Acho que é primeira série de humor negro que assisti e estranhei muito. É muito non-sense, mas tem suas partes legais. Me divirto demais com a palhaço e com as maldades que fazem com o anão.[SPOILER} No segundo episódio, o palhaço brigando com o outro na frente das crianças foi hilário. XP{SPOILER]
Uma que me irrita é a enfermeira maluca com o boneco. ¬¬
Vou continuar a acompanhar, logo logo devo me acostumar e curtir mais a série…Recomendo pra quem gosta desse tipo de humor, muita besteira, ou qualquer um que queira ver algo novo( e maluco pra caramba). =D
Pra quem queira baixar, fora o site que o Theo Medeiros recomendou, também indico fortemente o series em pt: http://seriesempt.com/ ^.~
Depois da história da mãe e filho, eu decidi parar de ler(para não estragar mais nenhuma surpresa que possa vir a ter) e procurar a série para baixar.
Ainda não vi, mais pelo texto me parece muito legal, me interessei bastante.
Ainda não vi, mais pelo texto me parece muito legal, me interessei bastante.
Ainda não vi, mais pelo texto me parece muito legal, me interessei bastante.