Live Arcade: From Dust chega e lhe dá o poder de manipular territórios! [Summer of Arcade] [X360]
Caramba, estou absolutamente impressionado com From Dust. Foi uma experiência ainda melhor da que eu tive com Bastion na semana passada. Claro que, assim como Bastion, joguei apenas o trial disponibilizado na Live, já que me recuso a apoiar uma Summer of Arcade de games a 1.200 Microsoft Points, conforme já dei meu ponto de vista em oportunidades passadas sobre o tema. Com certeza se From Dust tivesse sido lançado por 800 MSP não pensaria duas vezes em comprá-lo hoje mesmo. E pensar que o excelente Outland, também distribuído pela Ubisoft, que saiu alguns meses atrás foi no clássico preço de 800 pontinhos.
Enfim, em From Dust o jogador controla o território, manipulando a terra e a água para criar a evolução dos homens. Abrindo passagens e tornando o habitat mais fértil para a vida, além de impedir catástrofes das forças da natureza. A premissa é mesmo simples, porém a jogabilidade e a beleza gráfica são os pontos altos do game e que o torna viciante. A plano central da jogabilidade é proteger uma pequena tribo de humanos, que possuem sabedoria sobre os elementos do planeta. Deve-se construir, abrir a passagem para que estes pequenas pessoas chegam aos totens do cenário. Lá elas criam suas tribos e deixam a terra fértil para vegetação. Após isso, a meta é expandir o território e adquirir outras habilidades para sobreviver a desastres naturais. No demo, por exemplo, pode-se ver estes pequenos humanos se defendendo de um enorme tsunami, que inunda todo o território do game, com exceção da tribo em torno do totem. A cena é sensacional!
A imersão é grande, além de que o sistema também atiça a curiosidade do jogador, em explorar e ver até onde vai a liberdade do jogador em controlar terra e água. Tapar buracos, expandir áreas terrestres, criar caminhas entre as pequenas ilhas dos mapas, etc. O demo também avisa que em cada cenário há metas e sub-missões a serem feitas, porém não posso dizer como são, pois não são disponibilizadas nos demos.
Recomendo que testem o game. Daqui algumas semanas o mesmo deve ser lançado na PSN e PC também, pois não é um título exclusivo para Live. Minha única critica talvez seja a falta de um multiplayer cooperativo, um modo mais agitado de ventos onde os jogadores pudessem trabalhar cooperativamente interagindo num cenário. Quem sabe se o game vender bem, a Ubisoft não resolve criar uma versão ainda maior? Acredito que apesar de From Dust parecer fantástico é totalmente possível expandir um pouco mais os recursos e modos do game.
Ao contrário do Thiago, eu não resisti ao jogo e comprei por 1.200 mS.
E desde ontem é só o que faço enquanto estou em casa! Cheguei ir dormir pensando em qual estratégia usaria para passar de determinada fase e acabei sonhando com o jogo – no fim a estratégia deu certo!-.
O jogo é extremamente simples e engenhoso. Sempre fui fraco com RTS pois nunca tive paciência e destreza para decorar atalhos de teclado, mas com From Dust a experiência é contrária: A curva de aprendizado é generosa e permite que qualquer um aprenda a jogar o jogo com pouquíssimo esforço.
As fases são desafiadoras e as ferramentas sensacionais e interdependentes: Não há como passar de fase sem ter obtido todos os poderes de cada totem e sem os poderes de evitar as catástrofes naturais.
A ambientação é impecável: Visual e som fazem uma dupla perfeita.
A única coisa chata é que os minions são deveras burros, e exigem que sempre se construa caminhos perfeitos. Para quem jogou Black and White, a mãozinha que levava os minions para qualquer lugar chega a fazer falta.
Enfim, é um jogaço, leva um 9/10 com certeza!