Outro dia estávamos conversando fiado aqui no fórum interno da equipe do blog e mencionei que gostava muita da série Frasier e que estava feliz por estar sendo exibida de novo! (no canal fechado Liv)
Me colocaram de joelho no milho, teve bullying do Thiago, enfim! “Frasier, Pedro?”.
Acontecido isso, fiz uma pesquisa rápida no Google, Orkut, etc., e percebi que é uma série super controversa: quem ama, ama mesmo! E quem não gosta, odeia mesmo! Não é do tipo: “ah, é uma série legalzinha” ou “eu até assisto às vezes, mas não gosto muito…”.
O coitado do Frasier sofre na mão dos que não gostam, mas também é muito aclamado pela crítica e pelos fãs da série (que se tornam fãs de verdade em apenas uma temporada). No fim, foram onze temporadas: alguma coisa boa devia ter!
Como muitas séries estão em recesso, resolvi aproveitar e indicar essa no blog, para ir “matando tempo” e peguei essa conversa dos bastidores (mais pela piada mesmo) e fiz de título.
Mas, enfim, eu indico porque gosto muito e também por ela ser razão de oposições tão acirradas no mundo de discussão sobre o assunto.
Então, para que você tire suas próprias conclusões: a série foi transmitida de 1993 a 2004 e é uma das mais premiadas de todos os tempos! Teve Emmy, Globo de Ouro e tudo o que tem direito…
Frasier conta a história do psiquiatra divorciado Frasier Crane, recomeçando a vida na cidade de Seattle e vivendo com seu pai ranzinza, Martin, e a fisioterapeuta dele, Daphne.
Dr. Frasier conquista um programa de rádio, daqueles de conselho, com direito a jargão e tudo, onde divide a cabine com a produtora Roz (uma figura solteirona sempre “experimentando” a classe masculina).
Todos os personagens têm características fortes e bem marcantes, além de bem definidas (não ficam mudando de atitude durante a série ou se adaptando à audiência). Para mim, a série brilha nos roteiros inteligentes e circulares, como início, meio e fim sempre em harmonia.
As participações mais constantes do irmão de Frasier, Niles Crane, também psiquiatra, são pitorescas: os dois são o cúmulo da frescura e “sofisticação”, criando cenas hilárias que brincam com esse estereotipo.
Frasier se manteve muito boa até o final porque soube quando acabar! Aliás, o próprio personagem Frasier é de outra série, essa ainda mais antiga, Cheers, a qual também achava super legal, quando era mais novo (embora não tenha acompanhado com tanto afinco). Alguns personagens dessa outra série também aparecem em Frasier o que traz um ar nostálgico para quem teve contato com o passado do personagem principal.
É uma série que não começa sempre de forma linear e previsível, os episódios são espertos, inteligentes, reflexivos, tudo ao mesmo tempo e sempre terminam de formas inesperadas.
Mas claro, é claro mesmo, que clichês vão ser encontrados (afinal é uma série americana e eles fabricam isso também), mas, episódios simplesmente excepcionais, no que se refere à qualidade e esmero com a inteligência do espectador, podem ser encontrados ao longo das temporadas…
Então, peraí: por que, afinal, da equipe toda, só eu gosto mesmo de Frasier?! XD
Brincadeiras à parte, caso esteja sem nada para fazer, dê uma olhadinha na primeira temporadas e me procure por aqui para dizer o que achou!
A música de encerramento da série, que faz fundo para uma cena extra, tão tradicional das séries americanas, também é espetacular e super marcante!
Espero que gostem também!