Resistance 3: estratégia, modo online e trailer de Capelli! A franquia recomeça? [Games][PS3]
Outro dia analisei o MMO Browser-Based Global Resistance, hoje é a vez do próximo game da franquia da Insomniac: Resistance 3. Anos atrás, a motivação que me fez adquirir um PS3 foi exatamente Resistance: Fall of Man. O primeiro jogo que tive, sem quaisquer decepções.
Depois, foram surgindo melhores títulos no catálogo do PS3 (ainda bem), o jogo foi largado. E chegou a vez de Resistance 2 que foi excelente! Teve alterações justificativas com bosses gigantes e agressivos. Quando acabei o modo campanha/singleplayer, senti como se a franquia tivesse saturado, atingido um ponto insuperável. Desde que Resistance 3 foi anunciado, tenho acompanhado mas até agora nada me tinha convencido a querer o game. Até agora.
O aspecto fulcral de Resistance 3 é a revolução que aparentemente fizeram na atmosfera do jogo, na história, na apresentação estética e na jogabilidade. A infestação é muldial com 90% da população humana transformada em Chimera. Todavia, a maioria daqueles que compram Resistance ou qualquer outro FPS mantém provavelmente a simples expectativa: desejo de atirar, de matar e de destruir. Enfim, já não seremos mais Nathan Hale. Seremos Capelli, aquele que finalizou o segundo jogo do “lado” do Nathan. E essa mudança de protagonista já diz muito sobre as alterações na história e no “espírito” do próximo exclusivo da PS3.
Os cenários e o ambientes do jogo parecem melhorados e inclusive os gráficos aparentam diferentes, levemente mais cartoonista, eu acho. Pela primeira vez, dá para sentir que a nova abordagem da Insomniac é real e séria, mas se está realmente impecável ou se essa fórmula aplicada funcionará, não há evidências suficientes para afirmar.
Um novo trailer foi divulgado, mostrando um pouco da história do singleplayer, nomeadamente a fuga de Capelli para New York com o objetivo de combater os Chimeras – sim, isso continua fiel aos antecessores, se mudassem já não seria mais Resistance, certo?
Não tive acesso ao beta do multiplayer, então não posso afirmar nada sobre a jogabilidade. Entretanto, segundo alguns críticos e gamers que já experimentaram, as armas (haverá armas com sistemas inovadores, novos – como mostra o trailer, uma arma que dispara contra três Chimeras em simultâneo) transmitem uma sensação realista e surpreendente. Se for verdade, acho que Resistance 3 só tem a ganhar. Não estou reclamando, mas a jogabilidade com as armas de Resistance sempre foi um pouco “pesada” em paralelo com Call of Duty ou MAG (melhor jogabilidade, na minha opinião). Aliás, as armas em MAG são perfeitas, pode comprovar.
A invasão alienígena ainda é um contexto lucrativo na indústria de entretenimento? Pergunto isso porque esse pretexto já foi utilizado e reutilizado e reciclado e reaproveitado e repetido e explorado mais uma vez no cinema, na literatura e nos games e esse polissíndeto podia se estender até onde não houvessem mais palavras a serem utilizadas nesse sentido. É aí que Resistance me surpreende por ainda ganhar o mercado – há certas fórmulas que não cansam (se usadas oportunamente).
A invasão alienígena persiste, acredito que seja, claramente em alguns casos, por não ser o único motivador. A história muda, os personagens mudam, a estratégia muda, as armas mudam e o fim varia. Por isso Resistance 3 voltou a entrar na minha lista de games desse ano. No trailer, gostei dos gráficos, da neve, de New York, da visão artística como um todo, incluindo aquelas estruturas chimeras rodeadas por nuvens em cerco circular branco logo no início.
Capelli, impossível não notar, trouxe uma variante não menos valorizada: um contexto mais humano. Lidaremos com a ameaça Chimera tendo um personagem que se irrita e se frustra e que ainda tem uma família para cuidar e proteger. Dessa vez dá para sentir mais a ameaça, o inimigo. É um apelo restaurador. Durante os títulos da franquia, penso que só deve faltar apostarem num acontecimento (atualmente fictício/virtual): humanos pousando/invadindo o planeta Chimera.
Talvez, Capelli infiltre uma nave que é lançada da Terra ao planeta Chimera a fim de transportar armamento e/ou qualquer outro recurso para a estabilização Chimera na Terra. E aí ele sai da nave e percebe que agora ele é o intruso. E a melhor defesa seria atacar a origem da espécie Chimera, o local de onde vem a ameaça. Depois, ele ganha a motivação de conseguir regressar à Terra onde deixou a sua família. Ou ele envia um pedido de ajuda e os humanos deixam de batalhar na Terra e vão ao planeta inimigo. É, viajo com as minhas teorias.
Assisti recentemente essa demonstração (acima) do multiplayer online beta (infelizmente fiquei de fora) e não pude deixar de notar que mudaram muito, nem parece o estilo da franquia. Pessoalmente, penso que simplificaram a interface do utilizador, o menu e as opções.
Melhoraram a personalização e a sensação in-game, pelo que consegui supor. Não tenho certeza por enquanto, mas vejo uma mistura de Counter-Strike, MAG, Resistance 1 e um pouco de Call of Duty na jogabilidade online, estarei delirando? Sério, parece que aproveitaram características de cada jogo para construir o multiplayer. Está tudo bem detalhado e as animações até interessantes.
Em geral, tudo indica, ao menos para mim, que a Insomniac está tentando melhorar o estilo do jogo, experimentando ideias e concepções artísticas meio inesperadas, fazendo um verdadeiro novo título para a franquia e não apenas mais um Resistance com apenas mais do mesmo e maior capacidade de jogadores online. Foi isso que me convenceu. Aguardo Setembro.
“Anos atrás, a motivação que me fez adquirir um PS3 foi exatamente Resistance: Fall of Man. O primeiro jogo que tive, sem quaisquer decepções.”
Uau por quê? O que te fez achar que era tão bom?
A série tá na minha lista mas só por “moral”, não sei muito.
Resistance parecia ser um FPS interessante, tinha gostado naquela
época do que o jogo tinha a oferecer em termos artísticos. Isso naquela época, claro, hoje em dia acho Fall of Man fraquinho, maus gráficos comparado a outros títulos de PS3 mais recentes. Ainda é agradável jogar mas não tão especial. Sei lá, envelheceu para mim.
Já o segundo, gosto até hoje em dia. Mas aí já é diferente, outro jogo. A questão é ter me apegado à franquia.