Beleza na tristeza, na simplicidade e na solidão! O que mais seus olhos vêem em Journey? [PS3]

Assim como o cinema, a televisão, o teatro e tantas outras formas de arte e entretenimento, o mundo dos games também é capaz de nos mostrar muito mais do que a já conhecida e tão bem distorcida idéia de que ele é só mais um instrumento perigoso de alienação humana. Nossos ditos jornalistas, pessoas que deveriam ter o compromisso com a verdade e a responsabilidade de informar a população de forma correta não sabem, mas o mercado de games vai muito além de um Call Of Duty pirateado chegando às mãos de um garoto menor de idade ou uma versão empoeirada de Counter Strike numa Lan House.

Mas enfim, não sabemos bem quando toda essa palhaçada vai acabar e se vai acabar, mas podemos fazer a nossa parte e continuar a enaltecer mais uma obra prima oriunda deste mesmo universo tão duramente criticado das formas mais infelizes possíveis na nossa querida República das Bananas. Uma arte eletrônica que mistura uma linda e ao mesmo tempo triste paisagem, cheia de vida e ao mesmo tempo tomada por uma imensa solidão, repleta de sentimentos e ao mesmo tempo vazia demais. Este é Journey, um daqueles games que bem que merecia um espaçinho numa dessas matérias vagabundas sobre games na TV, mas nos contentamos em vê-lo por aqui mesmo.

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