E aí, eis que o blog fez um mês de existência, esse sábado! Rolou até essa imagem de estatísticas aí ao lado, e vai dizer que não é bacana? Nem tenho muito o que comentar em cima dela, mas sempre gosto desse tipo de coisa. A Rockstar tinha feito uma um tempos atrás, sobre Red Dead Redemption, e ficou show demais. Além da imagem, vendo a notícia pelo próprio blog, há os Top 5 posts mais vistos, comentados, curtidos, twittados e com mais respostas da redação. Aqui: link. O PlayStation.Blog é uma ferramenta ótima pros fãs da Sony, ou mesmo só pro cara que prefere outra plataforma, mas curte ler coisas da indústria de games além das notícias simples encontradas nos outros portais. Fora o Blog, há o PlayStation Brasil, site com informações mais técnicas dos consoles, incluindo o Vita, que já confirmaram que será lançado no Brasil, e de diversos jogos e serviços. Baixa-se as atualizações de PS3 e PSP por lá, pode-se logar na conta e conferir os amigos da PSN, pegar o código do ID card, etc. Funções que quem já usava o site em inglês conhece bem.
E a PlayStation Store?
Já tava todo mundo mais feliz com a Sony no Brasil vendendo jogos de PS3 de R$59 a R$149 (apesar da tristeza de lançamentos custarem R$199, um preço ainda muito acima do que se paga comprando no exterior), mas a chegada da PlayStation Store nacional, em julho, foi com certeza um marco pra donos de PS3 ou PSP. Ter uma conta BR sempre foi possível, mas poder comprar conteúdo em reais é uma vitória, e o serviço até agora não podia ser melhor. Temos jogos como Assassin’s Creed II a R$79,99 e com DLCs de Brotherhood a R$20,99, ou God of War Collection a R$84,99, preço que, comparado ao de comprar lá fora, seja em caixinha ou na PSN, está extremamente próximo. Ok, não são lançamentos, mas peguem Limbo ou Street Fighter III: Third Strike Online a R$30,99, que custam US$14,99 na Store americana! E esse último foi lançado aqui no mesmo dia em que chegou lá! Demos, DLCs, avatares, temas premium, trailers, jogos mais antigos, clássicos de PSOne (os Final Fantasy estão todos lá, a R$20,99 cada, junto com Metal Gear Solid e outros como os Resident Evil ou Tomb Raider), tudo é atualizado a cada nova semana, aumentando o nível e a quantidade inclusive, e aos poucos a loja vai ficando bem respeitável, crescendo num ritmo rápido, com conteúdo que queremos e a preços justos. Não sei a quantas anda a Xbox Live brasileira, mas lembro que nos primeiros meses a coisa era triste por lá, sem praticamente nada que se aproveitasse. Nesse sentido, só temos a agradecer.
Lógico que há coisas ainda mais ou menos. Não temos ainda a PS+ e outros serviços do tipo, e jogos de caixinha mais novos, como inFamous 2, custam R$169,99. Até onde sei, ainda não é possível acessar a Store diretamente do PSP, o que é um fail tremendo. Fora isso, embora todas as descrições estejam em português, alguns menus aleatórios se encontram em inglês, e falta padronização no uso de termos ou letras maiúsculas. Temos “(Jogo completo)”, “(Jogo Completo)”, “(Demo para jogar)”, “(Demonstração para jogar)”, um abaixo do outro nos menus, e há problemas no uso de “de, do, da”, dando gênero a coisas que no inglês é sempre “the” ou está ausente. “Escolha seu personagem favorito do Final Fantasy“, diz a descrição de Dissidia, onde deveria ser “de”, por se referir à série. Em Final Fantasy Tactis, temos “Conquiste o complicado sistema de trabalho desvendando o enredo […]”, referindo-se ao job system, numa tradução literal que devia ser melhor pensada. Há coisas a melhorar, com certeza, mas são detalhes, refinamentos que (espero) venham com o tempo, ou questões de preço que mais tem a ver com as complicações do mercado nacional do que com uma visão absurda de lucro por parte da Sony.
Amanhã, 1º de setembro, o serviço estará no Brasil há exatas seis semanas, um mês e meio, e já me vejo comprando nele o que antes pegaria no exterior. Não é nem uma questão de “apoiar a iniciativa”, mas realmente não faz diferença pra mim gastar R$20,99 ou US$9,99 num jogo, a não ser a cobrança extra do banco por converter compra em dólar no cartão de crédito. E pode-se tranquilamente comprar com a conta BR e jogar na americana, se os troféus estão nela. É uma comodidade, e que deve ficar ainda mais fácil e abrangente quando os planos de pagamento por boleto, por exemplo, entrarem em prática. E há, claro, as ideias mais ousadas, nas quais não coloco tanta fé de ver acontecer mas que, enfim, já foram mencionadas oficialmente, como os temas abordados nessa entrevista. No geral, a chegada da Sony no Brasil está muito boa. Consertando alguns problemas e trabalhando pra trazer preços decentes não só ao conteúdo exclusivo para download, como para os games de caixinha encontrados em Fnacs e Saraivas da vida, sem falar no preço dos consoles, teremos uma boa representação nacional da empresa. Não é um processo rápido, e começou há muito pouco tempo, mas está caminhando, e as perspectivas são ótimas.