Vamos admitir, quando o primeiro Gears of War foi lançado em 2006 a complexidade da história não era muito clara. Era eficiente para se jogar o game, havia os humanos (mocinhos) e os monstros (vilões). Para não morrer, os humanos tinham que destruir os monstros. Cliff Bleszinski já explicou em diversas ocasiões que quando o primeiro Gears foi desenvolvido havia sim muito mais histórias que eles queriam contar, mas o medo de que isso prejudicasse a jogabilidade frenética e com isso as chances de se criar uma nova franquia (IP = Propriedade Intelectual por assim dizer), a equipe do primeiro Gears fez o possível para tornar tudo o mais simples possível. Vilões e mocinhos, é matar ou morrer. A história focava numa invasão que aconteceu há 15 anos atrás, ninguém sabia porque ou como os Locusts surgiram do subterrâneo do planeta de Sera. O primeiro Gears of War coloca esse esquadrão de mocinhos como a última tentativa da humanidade de acabar de uma vez com os Locusts.
Somente no segundo game é que aprendemos melhor sobre o universo da série, sobre seus personagens e que os Locusts estão longe de serem extintos. Antes dos eventos do segundo game os americanos puderam conferir livros e HQs sobre o universo da franquia, dando mais detalhes sobre o passado desse universo criado pela Epic Games e seus protagonistas. Há poucos dias atrás a Panini lançou nas bancas de todo o Brasil o primeiro arco em quadrinhos de Gears of War, chamado Hollow, que mostra eventos interessantes entre o primeiro e segundo Gears (veja fotinhos da revista aqui, em breve um Mesa dos Quadrinhos será feito aqui no blog).
Mas antes do primeiro Gears of War, muita coisa aconteceu de importante no universo da série, tal como a Pendulum Wars, antes mesmo da existência dos Locusts, uma guerra entre duas facções do planeta Sera, na qual Adam Fenix começa a desempenhar um papel importantíssimo. Após 80 anos de conflitos, o fatídico dia conhecido como Emergence Day iria abalar a estrutura de todo o planeta, quando os Locusts surgem do nada do subterrâneo do planeta e quando quase toda a raça humana é exterminada graças a tecnologia da Hammer of Dawn, criada pelo próprio Adam Fenix. E 4 anos antes dos eventos do primeiro Gears of War, temos a queda da capital de Ephyra, ocasião na qual temos Marcus Fenix, já um herói de guerra, desobedecendo as ordens do Coronel Hoffman ao tentar resgatar seu pai, que até então todos achavam que havia morrido em tal incidente. Marcus enfrenta a corte marcial e é condenado a 40 anos na prisão conhecida como The Slab. 4 anos passam, os Locusts invadem a prisão e Marcus acaba sendo resgatado por Dom. Reintegrado aos COGs, assim começa Gears of War lá em 2006.
Fico pensando se com o final da trilogia a Epic Games não pretende criar alguns prequels narrando alguns dos eventos acima. Pendulum Wars, que mostra a guerra dos COGs (Coalition of Ordered Governments) contra os UIR (Union of Independent Republics) poderia virar um excelente FPS, já que não há os monstrengos Locusts. Cliff Bleszinski disse recentemente que imagina a franquia tomando outros rumos além do genero consagrado, assim como Halo fez com Halo Wars. Já Emergence Day também caberia como uma luva como prequel e aí sim, usando a jogabilidade tradicional da série. Quem sabe no futuro.
Após o continue, toda a saga de Gears of War. Desde as “Guerras do Pêndulo” até a queda (e inundamento) de Jacinto, a última cidade dos humanos, com direito a uma palinha da introdução a Gears of War 3 (que já foi revelada nesse vídeo) na Linha de Tempo que a Epic
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