Quarta-feira a Live Arcade recebeu mais três novos joguinhos, mas estive tão entretido com a promoção/saldão desta semana (testando e jogando os mesmo) que nem dei muita bola para os lançamentos. Como testei eles com atraso, o post acabou atrasando por tabela. Antes de continuar já digo que vou ignorar totalmente MLB Bobblehead Battle, jogo da baseball com os personagens naquele modo “cabeçudo”. Não curto o gênero de jogos esportivos, então bem se fosse um excelente game, eu jogaria. Alias tenho muita vontade de jogar baseball na vida real, mas no videogame não. Então quem se interessar por MLB recomendo que baixe o trial e experimente por si próprio.
Pra mim o destaque da semana vai para Worms: Ultimate Mayhem, que reune as antologias Worms 3D e Worms 4: Mayhem num único game. É verdade que a franquia Worms é perfeita em 2D. Não há o que se discutir isso. Se você quer jogar o verdadeiro game das minhoquinhas, vale a pena procurar o formato clássico, mas nem por isso Worms em ambiente 3D é ruim. Pelo contrário, achei bem divertido ter essa liberdade de andar num ambiente mais “livre”, se escondendo melhor e conseguindo chegar com maior facilidade em certos inimigos. Os controles são mais esquisitos, e ficar com o botão pressionado para liberar a potência dos mísseis não tem nada de preciso como a versão em 2D, pelo contrário, acertar um míssil usando a bazuca clássica à longa distância é uma missão quase que impossível. Acho que só jogando muito para se acostumar a isso. A falta de precisão torna o formato 3D bem menos hardcore que o 2D, deixando um pouco as coisas meio perdidas nas fases. Também é frustrante ver o PC acertando tiros quase impossíveis para um jogador de verdade, mas dá para contornar a trollagem da I.A. da máquina. No fim, Worms Ultimate vale pela divertimento e curiosidade de ver as minhocas num ambiente fora do convencional, mas se você procura o verdadeiro Worms, com certeza deve evitar este lançamento. Pena que a Team 17 tabelou em U$ 15 (1.200 MSP) o joguinho. Achei muito caro, mesmo que seja uma versão em 3D, não é melhor que a 2D, só por causa disso, vou esperar o preço cair em alguma promoção.
O outro game da arcade, Mercury Hg, é bem simples, prova disso é o preço dele: 400 MSP (U$5). Mas é um joguinho curioso, mesclando aquele sistema de rotação de cenário que existe em Monkey Ball da Sega e misturando com o mundo da química e da tabela periódica. O objetivo é rolar uma gota de mercúrio por um cenário onde você interage para que ela tenha reações químicas e assim você pode ultrapassar barreiras da fase. O jogo também tem uma trilha sonora contagiante, sendo possível que você coloque suas próprias músicas em mp3 para tocar no xisboca e com isso o ritmo das batidas interage com o cenário. É um game simples, mas funcional. Vale a pena se você tem U$ 5 sobrando por aí (depois da promoção desta semana, eu não tenho).