São 3:28 da madrugada. Não vou discorrer sobre como meus dias têm sido corridos e tensos, mas digo que essa quarta-feira 12, junto com a terça-feira 11, foram especialmente estressantes, ainda que cheios de coisas fodas, como a ida ao VGL. Depois de postar isso, sento pra fazer um relatório de linguística e estudo pra uma prova de japonês, duas coisas para amanhã (hoje, enfim) de manhã, dia em que acordo 5:30. Pois é, talvez eu não durma.
Não achei um jeito de iniciar um texto de forma a convencê-los da fodacidade da experiência que vivi. Cheguei em casa ainda não era meia-noite, até consegui postar o wallpaper… e então por que não fui fazer minhas coisas, ao invés de ficar escrevendo isso? Pois é. É justamente essa a questão. Quero que pensem em como eu me senti obrigada a relatar o que vivi algumas horas atrás, ainda que fosse me ferrar mais do que já estou ferrada, saudavelmente falando. O texto ficou enorme, pois me empolguei de fato e de direito. Coragem a quem deseja ler e, bom, é depois do continue!
No início, com os músicos se ajeitando, passaram uns vídeos engraçados e coisas do tipo. O primeiro, paródia com Mario, é bem conhecido até, e o segundo era uma corrida live action da Ms. Pac-Man fugindo de três fantasmas em Nova Iorque, muito bem feito e até longuinho, deu pra rir de várias partes. O show mesmo começou tocando Street Fighter, com o telão passando várias lutas e paródias com o Blanka, foi divertido, a galera riu. “GUILE’S THEME” teve um que berrou também, haha. Depois disso o Tommy fez toda a apresentação do VGL em si, e o cara é muito carismático! Falou de como a gente implorava *fala se derretendo, imitando os e-mails* pra que o show viesse pra Porto Alegre desde que começaram a vir pro Brasil, brincou com a questão das gaúchas serem bonitas, enfim, a plateia tava totalmente empolgada pra ver aquilo tudo começar a valer, e qualquer coisa que ele falava era motivo de “YEAHHHHHH”s ou “UHUUUUUUUUUL”s de nossa parte (sim, me incluo, estou inclusive rouca por culpa disso).
Introduções à parte, passou o spotlight pra “the man from Resident Evil 5” (“YEAHHHHHH”) Wataru Hokoyama, que conduziu várias músicas ao longo de todo o show. Começou por duas suas, uma de Afrika e outra de RE5, brincou com as más vendas do primeio também hahaha, e enfim, foi bem bacana. As cenas que ficam passando no telão combinam bem com o clima de cada música, dá um efeito legal. E então Tommy chamou um dos vários “guests” da noite, e Laura “Flute Link” Intravia subiu ao palco, mas tocando Mario, o que a rendeu o nome de “Flute Link Mario”. Se fôssemos nomeá-la por tudo o que cantou essa noite, porém… nossa, respeitem essa mulher, ela é foda demais. Tocou uma medley passando por todos os Mario principais, até New Super Mario Bros. Wii (uma pena Galaxy 2 não estar incluído), e, como é de praxe nas suas apresentações (confiram os vídeos da moça no YouTube!), brincou com algumas músicas, como a das casas mal assombradas de Super Mario World, hora em que apareceu um Boo no telão, indo na direção dela, e aí ela se virava e ele se escondia, aquilo que a gente que jogou sabe como é, haha. Arrancou risadas da plateia; o climinha nessa hora era bem leve. A cada transição de jogo na medley as pessoas (e eu) berravam também, coisas de empolgação.
Depois, com a Laura saindo muitíssimo aplaudida, Tommy disse que a próxima música seria do “jogo que definiu o Xbox” e “Halo!” “É Halo!” “Rá, Halo” se ouvia de todos os mais próximos a mim. Dito e feito, tocaram Halo: Reach (me perdoem não saber o nome das músicas, realmente não conhecia várias que foram tocadas), e a música era pra lá de épica. Nessas horas dá vontade de ter um 360 pra experimentar essas séries icônicas… mas enfim, voltando aqui.
Partindo disso, Hokoyama sai e Tommy nos apresenta Russell Brower, compositor da Blizzard!! Daí pra frente, toda santa vez que o homem pisava no palco tinha gente de todos os lados gritando “DIABLOOOO”, “PLAY DIABLOOO” tanto que uma hora, ele já de costas pra gente, esperando o silêncio da plateia (pff) pra começar a reger a osquestra, se virou e falou “You want Diablo 3…?” “YEAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH” palmas, etc, etc, (aliás, não preciso dizer, mas sempre que a plateia se manifestava não eram só gritos, urros e gente que parecia morrer, mas palmas e coisas do tipo se seguiam de todos os mais comportados), e ele “Soon…” com a voz mais afetada que podia fazer, hahaha, geral caiu na risada.
Mas enfim, Russell tocou pra gente World of Warcraft, e quando passaram a palavra a ele, fez questão de cumprimentar os jogares de WoW na plateia, que urraram guturalmente, e brincou com questões de Horde/Alliance. Fez bastante barulho, tava geral empolgado com a presença do mestre. Enquanto tocava a música, o telão mostrava o trailer, segundo ele inédito, da expansão The Burning Crusade, e dublado em português! Eram bem poucas falas, só no início e final mesmo, mas deu pra ver que tava bem feito o trabalho. Comentou também sobre o jogo estar finalmente sendo traduzido para português brasileiro, mas isso não teve tanta recepção da plateia, que convenhamos, joga e gosta de jogar em inglês. Ainda assim, foi bem apladido, etc. Tocaram depois StarCraft II, que tava sendo bem pedido mesmo e que se eu não citasse aqui meu amigo que foi também me mataria. Nisso a Laura volta ao palco, agora vestida social e elegantemente (antes era uma fantasia estilizada do Mario), para cantar uma música cantada (redundância ftw) de Warcraft III. Linda demais, e calma também; foi um momento bacana.
Após isso, avisaram que seria a última música do primeiro ato, antes de um intervalo de 20 minutos. Olha, não confiem na ordem em que estou apresentando os fatos, ok. Anotei aqui quando cheguei mais ou menos a ordem que eu lembrava das músicas, mas realmente posso ter me enganado, e é até bem provável! Mas omitir algo que achei foda é difícil. Problema é excesso de informação, aí ideias se embaralham, etc. Enfim, enfim. Ainda com a Laura no palco, Tommy falou de- opa… lembrei de algo! Antes desse aviso da última música, passaram no telão um vídeo do “Father of Video Games” Ralph Baer, nos tempos áureos de sua juventude, apresentando pra câmera a sua incrível criação, Pong, rodando no último protótipo do Odyssey, “The Brown Box”. Um vídeo como os que temos hoje em dia, com os desenvolvedores mostrando seus jogos. Ok… foi bacana, historicamente é importante, o cara até ganhou a National Medal of Technology do presidente dos EUA (Bush, na época), mas, e não sei se era só eu a achar isso, tava meio sem propósito a coisa. E foi aí que o Tommy ligou o notebook dele ao telão pra CONVERSAR COM RALPH PELO SKYPE!!! Meu deus, achei isso de uma fodacidade sem igual. Aplaudimos por muito, muito tempo, e ele teve que, de lá, fazer um “T” de “time” com a mão, pra poder falar. Agradeceu, respondeu ao Tommy que não, nunca imaginaria que sua criação resultaria na atual indústria de videogames… foi demais, sinceramente. Curto, a conversa foi rapidinha, mas vocês será que conseguem entender quão foda eu achei…? Não sei explicar. É como falar com Darwin, Freud ou qualquer dessas pessoas, hahaha. Enfim.
É, depois disso é que tivemos a música e… não. Antes ainda, um breve vídeo do mestre Alexey Pajitnov, criador de Tetris, falando sobre o jogo e agradecendo (esse não ao vivo, gravado mesmo, editado pra ser bem curtinho), e então Tommy explicou que bolaram um jeito de unir ópera a Tetris, que era o que iam nos mostrar a seguir. A ideia é bizarra, mas o resultado é incrível. Laura perfeita como tenora, não dava pra acreditar que tivesse atingido a fama com vídeos no YouTube, como Flute Link, porque tocava flauta transversal belissimamente. Realmente toca, mas ela também canta divinamente!! Teve uns agudos que a mulher do meu lado tapou os ouvidos. Enfim, “Opera Tetris” aprovada, e a montagem do jogo no telão também tava legal.
~Intervalo~ e o show recomeça, já totalmente animado com o Tommy arrebentando a guitarra e berrando “CASTLEVANIAAAAAAA” seguido da resposta em igual nível da plateia. No telão, os vários jogos da série, e pessoal se pronunciou bastante quando apareceu o recente Lords of Shadow. No mais, todo mundo batendo palma junto no ritmo da música, como também aconteceu em outros momentos do show. Detalhe que foi tão de repente que o show recomeçou que várias pessoas não tinham voltado do break ainda (eu não saí da sala), fato com o qual Tommy brincou logo que acabou de tocar, dizendo que a próxima música seria de Mass Effect (“UOHHHHHHHHHH”) e que no ano passado eles também tinham feito a dobradinha “Castle – ME”, só que invertida, e que aí, depois do show, foram falar pra ele “Pô!! Não tocaram Mass Effect!!!”, hueheuheu, e então por isso a mudança na ordem.
ME preciso comentar? Foi épico até o último fio de cabelo arrepiado, com cenas lindas e/ou marcantes passando no telão. Depois… THE BOMB. Hahaha, “pela primeira vez ever no VGL, e atendendo aos pedidos enlouquecidos de todos *Tommy se ajoelha, imita implorações, se deita no chão, faz um drama XD*, vamos tocar… POKÉMON” e a plateia já nem sabe o que faz!!!!! Foi um dos ápices da apresentação, com certeza. Começaram com Battle Theme, o telão mostrando o jogo no Game Boy, passando pra cenas do animês, milhares de Pikachus, e uma música mais clássica que a outra, a empolgação era ~generalizada total~, muita gente ocasionalmente liberando a adrenalina com berros (não fiquei rouca à toa), e gritando coisas relacionadas a Pokémon- HAHAHA, lembrei de um cara que, no meio dos milhares de gritos iniciais que seguiram o “Pokémon” do Tommy, um cara mais pra cima do meu lugar gritou muito alto “BLASTOOOOOISE” hahahahaha, muita gente riu. Enfim, esse clima. Foi a parte do show em que mais teve conversas paralelas, com povo falando “super effective!” e coisas assim, ou falando de como era foda, até que fomos interrompidos por “Say it with us!” no telão e aí a VINHETA DA EQUIPE ROCKET e eu pensei “ah, mas vai ser em inglês” E ERA EM PORTUGUÊS- PARA PROTEGER O MUNDO DA DEVASTAÇÃO, etc, sério, foi MUITO arrepiante o momento, com aquele povo todo meio pirado com a nostalgia e o fato de, enfim, ter sido feito daquele jeito. Depois das músicas… Tommy contou um pequeno “causo” sobre esse bordão da Equipe Rocket. Como o show no RJ essa semana foi a estreia de Pokémon na lista de jogos do show, a vinheta que mostraram lá estava realmente com a dublagem original em inglês, mas aí, depois do show, choveu gente reclamando pra ele que “poxa, tinha que ser em português!!” “por que não pegaram a versão dublada?!” e ele disse “mas eu não sabia que tinha!!” e então pediu links, que todo mundo enviou, e por isso em Porto Alegre tivemos em port. OBRIGADA, RIO DE JANEIRO PEOPLE!!!
Enfim, esse momento over… e teve um grande gap em que estou confusa quanto à ordem das coisas, então não confiem muito. Tivemos Laura no palco novamente, cantando a abertura de Metal Gear Solid 3; “Snake Eater” saindo da boca do Tommy foi uma mini bomba jogada na plateia, pelos berros, e é desnecessário dizer que mais uma vez me surpreendi com a qualidade da voz da moça, mas digo mesmo assim: uma das melhores coisas do show, essa mulher. Teve também um momento meio whatever com o compositor de Bodycount, “um jogo que vocês aqui no Brasil não devem conhecer muito” (e eu torcendo por Okami, mas enfim). A música era legal, mas o tal compositor era uma figura muito esquisita, haha, todo de branco, até gritaram “pai de santo!” atrás de mim, e se achando o dono do show saltitando com um teclado de alça pela plateia de baixo… mas é, durou só uma música, então ok. Depois (ou antes), Tommy chamou ao palco um guri de 13 anos, que tinha sido o vencedor da competição de Guitar Hero que fizeram antes do show começar. A proposta dele era que, enquanto ele e a orquestra tocavam The Pretender (“Anybody likes Foo Fighters?!” “YEAHHHH”), o guri fosse tocando a mesma coisa no jogo, no telão, e, conseguindo 2,5k+ pontos ao final da música, no Hard, ganharia um prêmio. O piá (Bernardo alguma coisa), ao invés de aceitar, mudou a dificuldade pra Expert (ele já tava com a guitarra na mão), e nessa hora foi comoção geral na plateia “UHUUUUUUUUUUUUU” e muitas palmas por bastante tempo, com o Tommy brincando lá na frente “ohhh, ok, then, this is how things are done in Porto Alegre!” ao que alguém berrou de volta “só podia ser gaúcho!!” e aí, hah, só podia, começamos a entoar “AH, EU SÔ GAÚCHO~” repetidamente (comum em qualquer show em que há uma brecha), o que durou um tempo e parou, com o Tommy “yeah, I don’t know what that means, but somebody tell me later”, e finalmente começaram a tocar. E o pior é que o guri era bom mesmo. Nos primeiros momentos, não errando nada, a plateia berrava de novo pra ele, e quando fazia os solos ou ativava o Star Power (tá certo ou isso é Rock Band?). Conseguiu os pontos obviamente e ganhou uma sacola verde misteriosa, que quisera eu saber o que tinha dentro.
E aí… tivemos Zelda. Finalmente, porque eu já tava pirando de sair de lá sem ouvir nada da série. Chamaram a Laura novamente ao palco, agora sim vestida de Flute Link, pra tocar uma Medley com músicas marcantes de toda a série, de autoria dela, o que, segundo Tommy, impedia que, tocando apenas o tema, viessem depois dizer “tinham que ter tocado aquela!” “mas e o zelda x?!” etc. Foi o momento em que eu mais me emocionei, realmente tava tremendo e ouvir Midna’s Lament, Dragon Roost Island e tantas outras músicas FODAS e, pra mim, significativas, se mesclando e intercalando lindamente numa única melodia… foi bem impressionante; até me arrepiei de novo agora, escrevendo esse parágrafo. Logicamente, não era só eu pirando na plateia, mas confesso que nessa hora não consegui prestar tanta atenção nos outros. No telão, passavam diversas fanarts da série, principalmente de Twilight Princess (<3), com Wolf Link e Imp Midna ou ambos true form, mas também teve várias da Zelda e imagens de Wind Waker, quando a música tendeu mais pra ele. Aliás, sobre essas fanarts, disse o Tommy que a gente (quem sabia desenhar, hahaha), mandasse pro Facebook do evento ilustrações da série, comemorando os 25 anos dela (aliás, foi assim que ele introduziu essa parte do show “This year is an anniversary” e eu já “OMG, ZELDA, AGORA SIM”, e foi dando mais dicas até todo mundo entender), que eles colocariam no telão “no ano que vem, quando voltarmos”. “À Porto Alegre?!”, pelo que parece… sim, já que falou nisso mais de uma vez, mas né, até confirmação oficial, difícil saber.
E aí, quê tivemos… Ele perguntou o que queríamos ouvir, e foi bem um minuto de gente berrando principalmente “Chrono Trigger!!!!” (ou “Chrono Traigger” como alguns achavam que era a pronúncia), mas teve de tudo, e um até, mais pro final dos gritos (acho eu que era o mesmo cara do “blastoooooise”), berrou “JUSTIN BIEBER!!!”, mas não fez muito sucesso, só umas risadinhas. Pois bem, Tommy fez um misteriozinho e revelou que era da Square Enix, e que era Final Fantasy (“OYEAHHHHHHHHHHH, UHUUUUUUUUUUU”), e já tavam gritando “NOBUO” quando ele falou em Nobuo Uematsu-sama, mas infelizmente não foi presença no show. Aí perguntou de qual Final seria, ficou dando uma de teaser até gritar “SEVEENNN” e, anyway, ele começou a dizer “and what we’re gonna play is On-” mas não precisou terminar, porque a plateia gritou junta (a mulher do meu lado tava ultra empolgada com isso e com a última última música, que vou falar depois) “ONE – WINGED – ANGELLLLLLLL” e começaram a tocar, sob palmas e berros (que sempre se aquietam, é só no momento e tal). No telão, só fotos de cosplayers de Advent Children (e, no final, “Cosplay ftw!” escrito, ao que todos riram), e a música, nas infâmes partes em que se fala “Sephiroth!” era acompanhada por nós, incentivados pelo Tommy mais que empolgado pedindo a participação. Gritei mesmo, mas a mulher do meu lado, como já disse, me superava, foi o momento dela mesmo hahaha. Minha pena, nessa hora, foi minha voz ser tão fraquinha que só consigo gritar… gritos, mesmo, sem falar nada que vão entender de longe que nem os guris dali, porque a sensação mais pro final da música era totalmente arrebatadora, e eu tava com “I SHALL NEVER BE A MEMORYYYY” na ponta da língua, o que só não saiu porque eu ia me engasgar por forçar mais a garganta e ficar mega fail. Idem a, na parte de Zelda, eu não ter berrado “MIDNAAA” com as fanarts, mas bem que quis. Me falta uma companhia tão empolgada quanto eu, pra falar essas coisas! Hahahaha, sério, inveja do povo que foi de caravana quase, fizeram muito barulho mesmo, acho divertido. Na saída tavam passando mal inclusive. Enfim.
Aí, os músicos se levantaram, o Tommy jogou a palheta dele pra primeira fila (e ouvi “bah, filhos da puta!” vindo da fila de trás por isso) e se abraçou ao maestro, agradeceram com o cumprimento clássico de fim de espetáculo, e tava todo mundo “ué, acabou?” “putz, já acabou?!”, o que logo foi seguido por mais gritos por Chrono Trigger e, quando Tommy deixou o palco, “MAIS UM, MAIS UM, MAIS UM” tomou conta por bem um minuto inteiro, com alguns traduzindo e berrando alto “ONE MORE SO~~NG”, e aí, tãdã! Tommy volta ao palco, mas parecia tudo planejado mesmo hahahaha, confiam demais que a gente vai pedir bis! E pronto, tocaram Chrono Trigger. Não me perguntem qual foi a música porque um dos meus pecados é não ter jogado isso direito, então apesar de eu reconhecer a melodia foda, não me considero fã/tenho vergonha de o ser, e não tenho o knowledge do jogo. Só sei que foi absurdamente incrível a reação de todos. Se pra mim o ápice foi Zelda e FFVII, pra grande maioria do povo eu tenho certeza que foi isso. Tavam realmente se matando de gritar, que eu até olhei pra ver se ninguém tinha desfalecido ali perto, e o que me venceu, e totalmente, foi que, junto aos trechos de várias músicas de Trigger, começaram Time’s Scar… ESSA MÚSICA é absurdamente FODA, tenho uma predileção por ela que nem se explica, porque Chrono Cross eu sequer joguei, mas enfim, cara, nessa parte, e quando começa a metade mais animada da música, era só o que faltava pras pessoas morrerem, e o cara do blastoise urrou “OH – MY – GOOOOOD” no maior estilo “nintendo sixty-fooooour”, entre outras coisas. Pronto… fechou a noite? Chave de ouro? Chave de platina, porque não tinha terminado ainda.
Tommy falou “I heard you want one more?!” “YEAHHHHHHHHHHHHH”, e pediu pra todo mundo pegar “pagers, cellphones, lightsources in general” e balançar no ar, pra cantarmos o que juntos? Still Alive!!! Não posso dizer que foi ~o momento~ pra mim porque conheço a música mas não terminei Portal, então, por motivos análogos aos a ver com Chrono Trigger, me impeço de sabê-la direito, mas foi lindo. Já tava todo mundo de pé na plateia de baixo e boa parte do mezanino também, o povo balançando as luzes e realmente cantando junto. Tinha a letra no telão, intercalada com imagens referentes a ela (a boxart de Duke Nukem Forever aparecendo junto com “release on time” arrancou um bom tempo de risadas de todos), mas quem sabia sabia de cor, como a tal mulher do meu lado, que cantou inteirinha sem se enganar. Foi o fechamento perfeito. No palco era o Tommy e a Laura sentados em banquinhos, cantando, um climinha de… sei lá, mais íntimo. Tava incrível. Só faltou alguém gritar “GLADO~~S”, mas enfim, haha.
E foi isso, galera… parabenizo a pessoa que leu até aqui, se é que ela existe, mas não havia outra forma de eu fazer esse post sem ser descrevendo tudo que vi e ouvi e me deixou totalmente impressionada e com a certeza de ir novamente ano que vem, pagando o melhor lugar que tiver na plateia. Quem não foi e mora em cidades em que o show vai sempre, VÁ, e quem teria que viajar… bom, sei que é complicado, eu mesma não havia ido até agora porque não tinha condições de ir pra outro estado ver isso, mas então… incomodem! Mandem e-mails, peçam mesmo pra que o show vá pra capital de onde moram. Quem sabe, né? Eu aqui torço pra que ano que vem realmente venham de novo pra cá. (Erros de português arrumarei amanhã de tarde, chegando em casa, porque não tô pra ler tudo isso agora que terminei de escrever… então por um milagre não revisarei um post mil vezes antes de postar. Perdoem-me~) (Edit! Post revisado ;]).