Alguma objeção? Não, nenhuma meritíssimo!
Não sou muito chegado na série Soul Calibur, a única vez em que me animei a jogar foi o II e só porque na versão do Gamecube tinha o Link. Acho que falo por muitos quando digo que não era nada difícil jogar um Ocarina Of Time e ficar imaginando todo aquele estilo do personagem rolando num game de luta. É claro que algo assim já tinha acontecido com Super Smash Bros muito antes da franquia chegar, mas o estilo do jogo até então não saiu do side scroller, a verdadeira graça dele inclusive está aí para falar a verdade, mas quando o personagem apareceu saltitando e dando espadadas em 3 dimensões o significado da palavra FODA ganhou um novo sentido.
Acho esse negócio de chamar convidados inusitados para o jogo uma grande sacada da Namco Bandai. Os crossovers antigamente davam a impressão de que tinham que obrigatoriamente unir uma legião inteira de um determinado titulo para confrontar outra e assim ter uma desculpa para lançar um jogo, tipo Marvel vs Capcom. Mas hoje a gente vê que nem sempre é preciso seguir essa receita para apimentar um bom game de luta. E particularmente acho que os produtores acertaram em cheio na escolha esse ano, Darth Vader e Mestre Yoda não caíram muito bem no jogo anterior, mas eu vejo o Ezio bem mais de acordo com esse clima medieval (?) da franquia.
No que diz respeito as mecânicas do personagem não tenho muito o que contestar, ninguém inventou alguma firula maluca e se inventasse era só colocar o fruto do Éden no meio que já estaria totalmente justificada. Ataques físicos à granel caem muito bem no Ezio, só é um pouco estranho ver o assassino silencioso encaixando uns combos nervosos desses aí a todo vapor, mas é de Soul Calibur que estamos falando, é idiotice ficar chiando por causa disso. Vi que eles não esqueceram do mini atirador de flechas (qual é o nome certo dessa coisa mesmo?) e nem da arma escondida por debaixo da capa, acho que só ficou faltando mesmo as bombas e o machado, mas aí já seria apetrecho demais para usar.
Gostei muito da roupa escolhida, a versão de Brotherhood é sem dúvida a mais linda e como não estamos falando de um jogo de Assassin’s Creed a cor branca pode imperar à vontade. Os upgrades do jogo original às vezes enfeiavam as coisas de um jeito muito broxante, sem falar que ainda não joguei, mas sei que não vou me animar muito com a aparência da nova roupa nova dele em Revelations. Sei lá, ela parece tão velha quanto o personagem, se a intenção da Ubi era envelhecer o garanhão, ao menos aos meus olhos eles conseguiram inserir esse efeito sem muito esforço. Resta ver se na sua personalidade aconteceu o mesmo, mas esse assunto fica para o próximo capítulo dos meus diários sobre a franquia. Por hora, apenas digo que é muito bom ver o Ezio jovem e tão estiloso novamente.
Aproveitando a deixa, para fechar o post tem trailer novo do game logo abaixo.