Prévia: Mickey nº 833 – Fev/2012
Casty brincando com metalinguagem em Patópolis!
Dando sequência, mais uma prévia. A primeira página você confere acima, enquanto as demais estão após o “continue lendo”.
Casty roubando a cena nas mensais desta rodada. Mickey concorre fortemente para a melhor HQ inédita do mês, afinal, ousadia, criatividade e originalidade são sempre bem vindas. Ver Patópolis ser invadida por quadros de narração do mundo dos quadrinhos é algo bem bizarro (e divertido). Então está aí um daqueles momentos dos quadrinhos que vale a pena dar uma olhada.
E vou repetir a mesma coisa em todas as prévias de fevereiro: “Não tenho muito o que comentar esse mês. Pra dizer a verdade estou bem chateado com o retorno da setorização e dos gibis chegando atrasados para muitos fãs/leitores/colecionadores. O fato da Editora Abril nem ao menos aprimorar o sistema de assinatura, adicionando Minnie e Pateta, além de um pacote para os almanaques, me deixa ainda mais puto.”
Mickey nº 833 – Fev/2012
- A Revolta dos Quadrinhos (30 págs) (2011) (Inducks)
Roteiro e Desenhos: Casty
Arte-Final: Casty e Michele Mazzon - Um Caso de Família (16 págs) (2011) (Inducks)
Roteiro: Maya Åstrup
Desenhos: José Antonio González
Atenção: Edição com Distribuição Setorizada (sucks, eu sei).
Fase 1: Sul e Sudeste em fevereiro.
Fase 2: Norte, Nordeste e Centro-Oeste em abril.
Só uma perguntinha, pode parecer meia idiota, mas o que é exatamente metalinguagem?
http://pt.wikipedia.org/wiki/Metalinguagem
“linguagem usada para descrever uma linguagem em si mesma”
Vc destorce um pouco o real do fictício. quadrinhos são compostos por regras que dentro do seu universo são reais, mas aí a metalinguagem burla estas regras e usa a forma de linguagem dos quadrinhos para interagir com os personagens, tornando-as reais dentro da história.
Há maneiras sutis e maneiras mais impactantes de metalingagem. A HQ do Mickey apelas para o exagero, usando como centro da trama exatamente a metalinguagem. Mas nem sempre ela precisa ser o foco das atenções. Metalinguagens são bem mais comuns do que parecem.