Ubisoft mandando bem outra vez, agora só precisa fazer escola!
Rá! Nada mal hein? Brasil dos Games fazendo efeito de novo? Ando meio desanimado com o Jogo Justo (que nem esse nome parece que vai ter mais), mas ao menos vejo que cada vez mais as próprias produtoras de jogos começam a se mexer sem esperar a tão sonhada redução dos impostos, que como já vimos não é o único motivo pelo qual o mercado de games nas Bananas não sai do lugar. E esse anúncio de Assassin’s Creed dublado? Rapaz… eu sinceramente não esperava que o investimento que a Ubisoft fez por aqui com Revelations fosse ir tão longe, que iria satisfazer tanto assim as expectativas da empresa. Na Game World dessa sexta feira o diretor da filial aqui no Brasil, Bertrand Chaverot, falou que os bons números vem desde o lançamento do primeiro jogo, mas se a gente parar pra lembrar o que era o envolvimento da Ubisoft com o Brasil naquela época para o que é agora, eu nem consigo considerar qualquer lançamento que não pertença ao ano de 2011.
Sabia que AC Revelations legendado já era uma boa pedida e com Rayman Origins chegando junto com legendas e por um preço bacana, coisa boa tinha sim que vir daí, mas chegar ao ponto de justificar uma versão dublada da sua maior franquia? Isso é demais. Mostra que a nossa mentalidade evoluiu e melhor: alguém enfim percebeu isso, que estamos sim prontos pra consumir vídeogame da forma como ele merece, que estamos prontos para prestigiar as obras de arte que essas produtoras querem nos oferecer e não ficarmos escondidos nas sombras, usufruindo da cultura que tanto amamos sem retornar nada em troca.
Como um dos que comprou Assassin’s Creed Revelations pelos modos oficiais (e olha que não foi fácil, pois gosto de acompanhar quase tudo e não tenho vergonha em dizer que ando pelos dois lados dessa moeda) fico feliz em saber que merecemos sim uma versão totalmente localizada daquele que promete ser o maior jogo da série Assassin’s Creed até aqui. E se a dublagem vai ser boa ou não, isso não interessa, dá para gente discutir quando o produto final chegar até nós. O que importa agora é esse reconhecimento que eu espero muito que faça tanto sucesso quanto já vem fazendo. Aliás, eu quero mais do que isso, eu quero ver isso fazendo barulho lá fora também, ao menos o bastante para que Square Enix, Konami, Sega e tantas outras deêm uma olhadinha melhor para cá. Porque a exemplo da Ubisoft, já ficou claro que tudo o que precisamos não é de redução de impostos, apenas consciência do que é preço justo e acima de tudo: uma chance, apenas uma chance.
Porque o resto, como bem pudemos ver hoje, a gente é quem transforma.