E o primeiro episódio já mostra a que veio!
É hora de acompanharmos a estréia de mais um desenho animado do Homem-Aranha. A oitava adaptação, para ser mais exato. É o que acontece com personagens extremamente populares como o cabeça de teia ou mesmo o seu “colega” de Gotham City. Mas enquanto o novo desenho do Batman que está a caminho me preocupa, o mesmo não acontece com esse do Aranha. Não mais.
Eu já estava bem contente com a equipe responsável pelo desenho, e qualquer pé atrás que eu já não tinha sumiu depois de assistir ao primeiro episódio, o qual você pode assistir clicando nesse link. Como o link é da própria Marvel, não possui legendas. Em todo caso, durante a semana o episódio vai cair na “teia”, se é que me entendem. E como foi o primeiro episódio? Leiam minhas impressões a seguir…
Bem, para um primeiro episódio até que aconteceu muita coisa, foi incrível como tantos elementos importantes da mitologia do Aranha foram mostradas logo de cara, sem aquela enrolação que a maioria dos desenhos costumam apresentar. Até quem não conhece muito o personagem consegue aprender bastante de uma tacada só. O básico está exposto logo no primeiro episódio, o que é muito bom para os novatos.
O desenho começa acompanhando Peter Parker um ano após o incidente com a aranha radioativa que lhe deu poderes. O Homem-Aranha é um herói novato, e apesar de toda a sua boa vontade em ajudar, ele acaba causando muita confusão sempre que entra em ação, o que desperta a atenção do Nick Fury. Essa foi uma sacada genial dos produtores, que incorporam no desenho elementos da versão dos filmes live action da Marvel, inclusive com o agente Coulson dando as caras!
A idéia do Nick Fury é treinar o Homem-Aranha, para que ele se torne um herói melhor, a exemplo do que aconteceu com o pessoal dos Vingadores, e inclusive cita Tony Stark referenciando diretamente o que aconteceu no primeiro filme do Homem de Ferro. Mas de início o Aranha como todo bom adolescente fica meio indeciso, questionando se realmente precisa assumir esse compromisso com a SHIELD.
Essa é só uma das coisas novas da nova série. É claro que os personagens clássicos estão lá, como Mary Jane, Tia May, Flash, J.J. Jameson, etc; mas há uma evidente preocupação em colocar muitos elementos nunca antes vistos numa série animada do Aranha, e um dos mais legais é que a quarta parede é sempre quebrada, e isso junto com diversas intervenções visuais enriquece a narrativa e tornando-a muito mais divertida e mostram mais daquilo que o Aranha está pensando, algo que sempre senti falta nos desenhos.
Gostei de ver Norman Osborn agindo sorrateiramente, em conjunto com o Dr. Octopus. Eles pretendem usar o Homem-Aranha como base para a criação de um exército de soldados especiais, e acompanham as ações do Aranha com muito interesse. Mas por enquanto eles estão agindo nas sombras, e quem atormenta a vida do Aranha é o Quarteto Terrível, aqui formado pelo Ardiloso, Tunda, Garra Sônica e Mago.
Enquanto o Ardiloso enfrentou o Aranha nas ruas de Nova Iorque no começo do desenho, os demais depois foram atrás do Aranha no colégio onde Peter estuda, o que irrita o Osborn, já que seu filho Harry também estuda lá e acaba por se ferir na confusão. No fim, o Aranha consegue salvar o dia, mas ele sente que precisa melhorar, e acaba por aceitar o treinamento proposto por Nick Fury.
Conforme eu imaginava, Ultimate Spider-Man busca referência não só na revistas e desenhos animados anteriores, mas também no universo dos recentes longa-metragens da Marvel, para formar uma espécie de “Homem-Aranha Definitivo”. Com uma personalidade própria também, e uma equipe de produção de respeito indiscutível, o desenho animado tem tudo para manter o Aranha como herói número 1 do mundo junto à nova geração. Há muita coisa inédita que vai ser explorada pelo que andei sondando, e pelo menos pra mim acompanhar o desenho já é uma tarefa semanal.
E caramba, ter o próprio Stan Lee como personagem é sensacional!