A Lenda de Korra: algumas impressões!

Chegamos no episódio cinco e eu ainda espero um pouco mais...

Ah, a saudade que eu estava de Avatar: A Lenda de Aang! Um desenho quase perfeito: engraçado, visual bonito, cenas de ação sensacionais, boa história e poesia sustentando tudo! E teve um fim espetacular, inteligente, longe de ser um clichê à toa… Ou seja, uma série animada perfeita (essa coisa de quase perfeito vamos deixar pra lá!).

Aí veio o anúncio de A Lenda de Korra! Morri esperando o lançamento, assisti como uma criança, esperando novidades a cada semana nova e eis que chegamos no quinto episódio do livro um e já podemos analisar com um pouco mais de calma! Aqui para ver trailer, etc.

Por parte, mas, sem enrolação: o Visual – sensacional! Cenas maravilhosas, a coisa meio noir, antiquada, o começo de um mundo moderno, trilha sonora pra frente, com climão de Cowboy Bebop, uma coisa de jazz, uma pitada antiga na medida.

Korra é braba como uma garota que viveu isolada do mundo tem que ser! Katara, velhinha, está perfeita! A família que Aang construiu, deixando netos e tudo, está também nos conformes: proporcionam humor e um clima mais leve!

Então, até agora, tudo que remete aos personagens da série anterior está perfeito. Inclusive a evolução das dobras , a incorporação das técnicas que os personagens da série original desenvolveram: o bloqueio da dobra (temporária e permanente), a dobra de terra que agora também serve para metais e a dobra de raio, que antes era coisa de mestre mesmo, também está banalizada – vamos dizer dessa forma. Muitas décadas se passaram e eu olho a assumo a lnha de pensamento que diz que vai ficar mais fácil mesmo para as gerações posteriores dominarem coisas “novas”.

Dito tudo isso, não tenho medo em dizer que é o melhor desenho de ação que passa atualmente, envolvente, rápido, inteligente – tem mistério, drama, humor, tudo nos conformes. E romance… Aí, chegou o meu medo. O meu trauma dessa geração Crepúsculo! Tudo tem que ter um triângulo amoroso, um romance barato e dúvidas de “menininha”.

Graças aos céus o episódio cinco afastou um pouco esse medo, mas, não totalmente.

E já que estamos já no episódio cinco, acho também que já está na hora de tocar no ponto que é o diferencial de toda a obra: a poesia. Atpe agora, alguns momentos de tirar o fôlego, mas, sempre de thriler de ação, falta a poesia, a dominação das dobras, o “estado Avatar”, o mundo espirtual, algo assim devia ter pelo menos aparecido rapidamente, não sei…

Está tudo na tecla de quem é Amon e “torneio de artes maciais”, que gera cenas lindas, é verdade, mas, pô! Torneio de artes maciasi é batido demais, com equipe vilã que é “malvadinha”, enfim.

A coisa toda é um anime americano, com direito a noodle e tudo! Isso é inegável! E precisa pegar o lado mais poético para engrenar e virar uma obra de arte permanente e não efêmera – como quase tudo que é feito hoje em dia!

Tem qualidade pra chegar lá. Mas, atualmente, no episódio cinco, ainda sinto saudades de Avatar: A Lenda de Aang e do algo a mais que ela tinha e que A Lenda de Korra ainda não mostrou.

Mas vai mostrar! (eu acho!).

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